F1 2023, Análise às equipas: Aston Martin

Por a 10 Dezembro 2023 15:31

A Aston Martin protagonizou uma das surpresas da temporada de 2023 da Fórmula 1, entrando no ano com o segundo carro mais competitivo da grelha. Foi perdendo ritmo conforme as equipas adversárias foram evoluindo os seus monolugares, terminando a estrutura de Silverstone no quarto lugar do mundial de construtores, mas nada que apague o bom início de temporada. 

Enquanto os adversários foram trazendo atualizações para os seus carros, alguns deles alterando fortemente os seus monolugares, a Aston Martin não tinha meios para o fazer, também limitada por aquilo que é permitido gastar do orçamento. Mas isso apenas ocorreu depois de um bom início de ano, comprovando os rumores que davam conta de em Silverstone, a equipa de Lawrence Stroll ter produzido um bom carro durante o inverno. 

Quando a equipa chegou aos testes de pré-temporada, deixou de ter sinais para ter a certeza que tinha um monolugar capaz de lutar pelos primeiros lugares da classificação, enquanto Mercedes e Ferrari iam no caminho oposto. 

Ainda que muitas vezes os sinais deixados nos testes de pré-temporada não venham a ter consequência quando a competição se inicia, no caso da Aston Martin, o pódio de Fernando Alonso na primeira corrida do ano, conquistado com naturalidade depois do desempenho que teve durante a prova no Bahrein, confirmou o bom momento da equipa britânica. Seguiram-se desempenhos consistentes do espanhol e até mesmo de Lance Stroll, limitado ainda pela lesão que sofreu antes de começar a temporada. A Aston Martin era a segunda equipa do pelotão até às respostas vindas das fábricas dos adversários. 

Por altura do GP do Azerbaijão, a Aston Martin foi incapaz de acompanhar o ritmo agressivo de desenvolvimento de Mercedes, Ferrari e pouco depois, da McLaren, conseguindo ainda um excelente resultado no Mónaco e Canadá. Fernando Alonso ainda alcançou mais um pódio em Zandvoort, mas os responsáveis da equipa britânica sabiam que a quebra de forma estava garantida. 

Juntamente com o evoluir dos adversários, as atualizações também não funcionaram tão bem quanto deveriam, perdendo a estrutura alguns Grandes Prémios à procura da melhor solução até ao final da temporada. Isso custou pontos e milhões de dólares de bónus com a perda de posições no mundial, mas foram capazes de solucionar, pelo menos temporariamente, alguns problemas, conseguindo mais um pódio em São Paulo através de Alonso e tendo realizado uma boa corrida de Lance Stroll em Las Vegas.

Nada apagará o bom desempenho da Aston Martin na primeira metade da temporada, mostrando o que pode fazer esta equipa no futuro. 

Nota AS: 9

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malhaxuxas
malhaxuxas
1 ano atrás

Ninguém fala da subida de desempenho, na segunda metade de 2022, com Vettel. Não foi por acaso que arrancaram bem 2023.

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