Escapatórias são motivo de discórdia na Fórmula 1
As escapatórias de asfalto nos circuitos do Mundial de Fórmula 1 estão a dar que falar e há quem pense que fazem mais mal à disciplina do que bem. Sendo compreensível que as escapatórias possam permitir que existam muito menos abandonos, pois quando um piloto sai de pista nestas zonas a única coisa que perde é tempo, a verdade é que isso também não permite separar tão bem os bons pilotos dos menos bons. Por isso, há quem pretenda que as sanções para quem sair de pista sejam mais efetivas, especialmente quando se ganha vantagem. Por exemplo, Daniel Ricciardo é de opinião que seria bom todas as escapatórias terem gravilha: “Seriam uma boa forma de dissuasão. Porque quando saímos de pista em escapatórias de gravilha os pneus e os radiadores ficam cheios de pedras e isso é uma boa penalização” disse Ricciardo, que insiste “se cometes um erro, deves pagar um preço”. Já Nico Hulkenberg tem uma opinião um pouco distinta, mas também interessante: “Talvez possam fazer como em Sochi ou Monza e colocar pinos que têm que ser obrigatoriamente rodeados, o que faz logo que o custo da saída seja maior”. Parece claro que a maioria dos pilotos pedem alterações, pois mesmo que os próprios que o pedem também por vezes beneficiem disso, sabem que isso vai criar maior diferença entre os que são melhores…e os outros.
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Para quem vê a corrida é frustrante por vezes, os erros não são penalizados como deviam e isso tira algum sentimento de imprevisibilidade ás corridas, há uns anos atrás nada era adquirido porque uma saída um pouco mais larga podia significar uma perda de muitas posições ou até mesmo uma desistência. A ideia do Hulk parece-me a mais interessante, pois preserva a ideia da segurança máxima para os pilotos, mas ao mesmo tempo penaliza o erro e é isso que se pede.
É um assunto muito complicado. Desde, direi 2005 ou 2006, comecei a pensar que isto das escapatórias era muito mau e tinha de ser resolvido). Elas foram criadas para dar segurança as corridas ( de acordo ) agora que elas permitem que os pilotos tenham uma margem de segurança grande em relação a um erro, é um facto. Outra questão, que eu acho premente é a das penalizações. As penalizações sobretudo e causa de incursões por fora da pista, nunca reparam a situação anterior. E, tomando o exemplo do Rosberg no México ( para não ferir susceptibilidades ) ,se tivesse… Ler mais »
Penso que nem era preciso mudar nada fisicamente. Passagem obrigatória pelas boxes com paragem (5s, 10s, dependendo da gravidade e sem hipótese de mudar de pneus ou fazer qualquer intervenção) na mesma volta em que se cometeu a infracção, ou eventualmente na volta seguinte se não for possível ser na mesma volta. Assim evitava-se o que aconteceu no México. Uns pilotos que não foram sequer penalizados e outros que assobiaram para o lado a questão da penalização e criaram a confusão que vimos. Tudo porque os comissários não sabem decidir em tempo útil.
o problema da passagem nas boxes é que acrescenta há penalização mais uns 20 ( ou mais ) segundos. E isso parece-me exagerado!
É um bocado elevado, mas assim não havia abusos como neste fim de semana. O Hamilton ter-se mantido na frente sem concorrência, significou ganhar (injustamente) a corrida. O Rosberg manteve a segunda posição. O Verstappen não ter sido penalizado na hora, prejudicou o Vettel e o Ricciardo (ainda que beneficiado depois por algo criado pelo colega). As penalizações na F1 têm de ser tomadas na hora, porque acrescentar 5s a quem depois ganha uma corrida à vontade não significa nada. Já agora, com gravilha poderia ser bem pior. Assim como está, o crime compensa.
O Hamilton não ganhou vantagem nenhuma, até estragou os pneus que podia ter estragado a corrida. Ele ficou na frente e mesmo com o erro, voltando logo à pista, ficaria na frente na mesma, porque estava por dentro na curva seguinte. Mas vamos supor que caíria para segundo (porque para terceiro não ficava). Com o ritmo que ele tinha acabaria ganhando na mesma. E mesmo com os 5 segundos de penalização (por ter mantido a 1ª posição, ganharia na mesma, porque acabou a 7 segundos do segundo lugar. Por isso pedir uma penalização para Hamilton é chover no molhado. Sem… Ler mais »
Uma solução poderia passar por obrigar a uma redução drástica de andamento como por exemplo obrigar a abrandar e circular na escapatória a mesma velocidade das boxes. Ou até não poder acelerar até voltar para a pista, pelo menos o suficiente para conseguir deslizar o carro claro. Tambem pode ser posta uma obrigatoriedade de tempo minimo nessa volta que podea ser qualquer coisa como tempo minimo de 5s acima da melhor volta ate entao realizada. Para os pilotos que não cumprissem uma passagem pelas boxes
Outra problema é que para a decisão ser rápida, não pode haver julgamento de intencionalidade, ou seja que os comissários vão ver a telemetria, etc. Tem que ser uma regra objectiva ( vide bola na mão e mão na bola no futebol – só dá confusão e barulho) como por exemplo se sai de pista é penalizado, não interessa se foi empurrado, ou se ganhou, ou se teve a intenção. Poderá haver injustiças mas penso que no computo geral vai gerar menos confusão. Um aparte, dentro das regras ou não, acho que não se pode achar normal o que o… Ler mais »
Ponto prévio: como adepta de sofá, tudo o que sei sobre F1, aprendi vendo as corridas, ouvindo os comentadores com atenção e lendo os jornais da especialidade. Posto isto: 1-as escapatórias em gravilha nem sempre fazem o carro abrandar, se estiver molhada pode até aumentar a velocidade, pelo que constituem um perigo para a integridade física do piloto. Se o problema fosse só sujar / entupir os radiadores, do mal o menos, mas na maioria dos casos é abandono certo. 2- As escapatórias em asfalto, foram introduzidas, precisamente, como medida de segurança. É muito mais fácil o piloto retomar o… Ler mais »
Metam relva ou areia, que eles param logo de cortar as escapatórias.
Ou uma solução um bocadinho mais “drástica”: Colocar piscinas nas escapatórias com crocodilos la dentro.
Luis Salom. Lembram-se? Se na curva 13 do circuito da Catalunha existisse escapatória em gravilha, ou relva, a queda do Luis Salom poderia ter sido atenuada, e eventualmente hoje estaria vivo. Escapatórias em gravilha e relva… mataram algum piloto? Que me lembre não, por isso não percebo a “medida de segurança” será para os Max’s cortarem chicanes sempre que quiserem e não serem penalizados? Se o Charlie gosta de dormir uma soneca no meio da corrida então que voltem a colocar escapatórias decentes. E os pilotos se têm medo de ficar presos na areia e desistir então vão jogar na… Ler mais »
Nunca morreu ninguém, mas lembro-me de haver muita preocupação porque se um carro entrasse muito rápido na areia podia capotar.
Ora hoje em dia acho que o capotar não apresenta um risco assim tão grande de ferimento grave ou morte. Mas isto é uma opinião
Estamos a falar de F1, não de moto gp… O problema não foi ser gravilha ou asfalto, aí foi um acaso aberrante, que foi ele levar com a mota em cima, coisa que raramente aconteceu. E sim, já quase aconteceu com escapatórias de gravilha, veja acidentes de Moto GP e vai ver algumas vezes a moto chegar à parte de gravilha e começar a dar piruetas, por vezes quase acertando no piloto. Por isso dizer que gravilha é mais seguro que asfalto apenas dando o exemplo de um acidente parece-me exagerado. E quantos F1´s em vez de desacelerar na gravilha… Ler mais »
Concordo com Hulkenberg, usar pinos que têm de ser passados por um dos lados de maneira a penalizar em tempo o erro (ou um ziguezague como em Monza) assim o piloto continua em pista (em vez de sair para a gravilha e perdermos um piloto, quando o que se quer é o máximo de monolugares em pista para aumentar possíveis ultrapassagens e espectáculo). Sem falar que escapatórias em gravilha, com monolugares de alta velocidade são umas autênticas armadilhas (veja-se o acidente de Alonso que acabou a dar piruetas e mais piruetas assim que chegou à parte gravilha. Aumentando a velocidade… Ler mais »
por isso e que o chuchas fica benefeciado nao está habituado ao antigamente´
ao contrario de muitos outros pilotos