F1: Daniil Kvyat “Para mim não é bom o suficiente, ser um dos 22. Eu quero mais”

A temporada de 2016 não tem sido fácil para Daniil Kvyat. Foi despromovido a meio da temporada da Red Bull Racing para a Toro Rosso, a favor de Max Verstappen, e portanto o orgulho do russo sofreu um forte golpe. Cinco corridas corridas depois, como está Kvyat, quais são as suas esperanças?

Já recuperaste o sorriso novamente?

Daniil Kvyat: Há, provavelmente uma mistura de emoções. Às vezes, um piloto não tem outra escolha senão ceder à realidade. Não vale a pena estar com raiva ou triste. Por isso, vou continuar o meu trabalho. É tão simples como isso. Não é uma situação fácil, provavelmente vai levar um pouco mais a chegar ao desempenho que pensava. Mas é uma tarefa interessante e eu gosto dela.

Lamentas o teu destino? Ainda és um dos 22 pilotos de F1 do mundo …

“Para mim não é bom o suficiente, ser um dos 22. Eu quero mais. Eu quero ser o melhor dos 22! Ser um dos 22 não é bom o suficiente.

O pai do teu companheiro de equipa, Carlos Sainz foi visto a ter uma longa conversa com Bernie Ecclestone na Áustria. Pode-se supor que era sobre o futuro do filho. Quem trata do teu caso?

Eu próprio! Não há melhor advogado para a minha causa. E se eles falam é problema deles.

O Franz Tost disse que, se tiver uma palavra a dizer quer correr com o mesmo line-up novamente em 2017…

Eu gosto da Toro Rosso. É uma excelente equipa e eu posso prometer que irei trabalhar dia e noite para trazer bons resultados para a equipa. Estou com muita fome. Onde quer que o futuro me leve, posso prometer que vou fazer o meu melhor.

Será que ajuda que o próximo candidato para um lugar na Toro Rosso, Pierre Gasly, não esteja a brilhar como a Red Bull teria esperava?

É difícil ter uma opinião sobre alguém. Eu concentro-me no meu trabalho e tenho as mãos cheias de cuidar do meu próprio destino. Agora estou a viver um dia de cada vez, não olho para o próximo mês ou próximo ano. Haverá grandes mudanças no próximo ano de modo que este deve ser uma grande oportunidade para todos, incluindo a Toro Rosso. Eu gosto da Toro Rosso, mas é claro, há muitas coisas que têm de ser discutidas, de muitas perspetivas. Eu não sei onde estou amanhã ou dentro de um mês, mas acho que as coisas se vão compor. Há espaço para discussão!

Com todas as mudanças de regras, muitas equipas vão querer pelo menos, manter o line-up de pilotos estável, não será bom rookies por aqui ...

Sim, isso provavelmente pode ser uma chance, mas eu não sei o que dizer, pois não é minha a decisão.

Mas queres ficar na Fórmula 1. Por que período?

Claro. E no topo. A nova regulamentação deve estar em consonância com o que gosto, por isso pode ser perfeito. Eu não estou a passar o mais fácil de períodos, agora, portanto só pode ficar melhor!

Para alguém tão jovem como tu, já passaste por muita coisa já na F1. Foi ‘educativo’? E em retrospetiva, o que evitarias na próxima vez?

Bem, quem está no terceiro ano de F1 quer mais de segurança e não estar sempre a temer que cada corrida possa ser a última. Eu tive a experiência mais difícil. Isso abalou-me muito, e no futuro gostaria de não ter esse tipo de ‘surpresa’. Mas, por outro lado, aprendi muito com isso, mas há males que vêm por bem e nada me vai derrubar mais…

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