CRÓNICA: Fórmula 1, falem mal ou bem, mas falem de mim…
Não que a Fórmula 1 precisasse, mas o que sucedeu no GP da Bélgica de Fórmula 1 e o alcance da polémica – não há órgão de Comunicação social, mesmo generalista que não goste duma boa polémica, veio trazer muito mais atenção para a F1 do que a habitual, resultante dos muitos milhões de adeptos por todo o Mundo. O que sucedeu em Spa chegou a TVs que habitualmente não ‘pegam’ na F1, ou se pegam é para transmitir um pequeno resumo da corrida. Desta feita, com tanto ‘bate boca’, muitos, um pouco por todo o lado, deram muito mais atenção à modalidade do que seria de esperar, embora não a que seria ideal.
Contudo, tudo isto é compreensível, basta recordar, se quisermos ir ao extremo, o que se passou após a morte de Ayrton Senna e 1 de maio de 1994, quando a modalidade cresceu muito em termos de interesse logo a seguir, e muitos desses adeptos que só tomaram contacto com a F1 precisamente devido à morte de Senna, continuaram depois a segui-la.
Isto não é uma exclusivo da Fórmula 1, acontece com todas as modalidades, quando há polémica, as atenções centram-se em cima disso, e o que os OCS fazem basicamente é ir atrás do interesse das pessoas.
Nas primeiras corridas do ano da F1, o interesse maior foi o acidente de Fernando Alonso na Austrália, depois, não a razão pela qual Nico Rosberg venceu quatro corridas consecutivas, mas sim o que se estava a passar com Lewis Hamilton. Mais tarde, veio o GP de Espanha, a vitória de Max Verstappen ofuscou por completo o acidente entre os Mercedes, pois se o triunfo fosse de Daniel Ricciardo, era do acidente de Hamilton e Rosberg que se falaria mais.
Quer gostemos ou não, as polémicas trazem mais de positivo do que negativo às competições porque têm o condão de ‘abanar’ tudo. Basta recordarmos-nos de qual é dos momentos mais fortes da história da Fórmula 1, a polémica entre Ayrton Senna e Alain Prost no final dos anos 80. Ou mais recentemente o ano de 2007 entre Lewis Hamilton e Fernando Alonso. Mais recentemente, as histórias Hamilton/Rosberg. Desde que não haja um acidente grave (algo que ninguém pode garantir) é bom que o ‘puto’ se porte assim, porque se até consegue enervar o Iceman, então vai virar o tabuleiro da F1. Deem-lhe tempo…
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