Continuam as críticas à Visa Cash App RB: identidade da F1 a perder-se?
Jenson Button é só mais um de muitos a referir-se à confusa mudança de nome da antigo Alpha Tauri, para Visa Cash App RB. Tal como já referimos, Jenson Button pensa o mesmo ao admitir que as equipas de marketing da Sauber e da Red Bull foram inteligentes. É que não se fala doutra coisa e este artigo é mais um exemplo: “As pessoas estão a falar sobre isso, certo? Então isso é bom. Obviamente, funcionou para que as pessoas falassem sobre o assunto”, disse.
Na verdade pode ter sido exatamente essa a intenção. Do ponto de vista o marketing é brilhante, mas tal é o nível da crítica que isso pode ter um efeito contrário. quando perguntaram a Jenson Button como vai chamar a segunda equipa da Red Bull na televisão este ano, Button foi claro: “Tal como me disserem para lhe chamar”
Michael Schmidt, principal correspondente da revista especializada alemã Auto Motor und Sport, acrescenta o novo nome da Sauber à lista: Stake F1 Team Kick Sauber. “É assim que a Fórmula 1 se torna motivo de chacota”, diz Schmidt: “Acho patético que a FIA e a direção da Fórmula 1 estejam a alinhar neste mau hábito de mudar constantemente de nome. A tradição é um importante elemento de marketing em qualquer desporto.
Se o Real Madrid se tornasse Emirates Madrid ou o Bayern de Munique se tornasse Qatar Airways Munique, os adeptos revoltar-se-iam. E com razão. Porque uma parte da sua identidade perder-se-ia”.
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Aliás, no foto é visível a estupefacção do «Danny Ric» ao ouvir pela primeira vez o nome da equipa para a qual vai conduzir.
As criticas apenas revelam ignorância da história da F1. Toda a vida muitas equipas, e de topo, eram conhecidas pelo nome do patrocinador que exigia isso mesmo. Um simples exemplo entre tantos é a toda poderosa Lotus que nos inicios anos 70 era …uma conhecida marca de tabaco, etc.
Mas foi sempre a Lotus, como hoje temos a Money Gram Haas, como em tempos tivemos a Vodafone McLaren, etc. Ninguém as chamou pelo patrocinador. Os patrocinadores vão e vêm, as equipas ficam.
No ciclismo já não existe identidade, os nomes são compostos por 2 patrocionadores.
Só falta as pessoas também substituirem os nomes por patrocionadores, não é muito diferente da geração nim, nem carne, nem peixe e nem soja.
Existe uma semelhança com o RB Leipzig, onde RB significa RB, ou Roller Bal, e não Red Bull por tal ser ilegal na Alemanha. Neste caso RB não pode ser associado á Red Bull porque tal seria ilegal, pois a Red Bull não pode ter duas equipas chamadas Red Bull. A comparação que Fizeram não é adequada, pois de a Equipa do Real Madrid mudasse de nome para Emirates Corte Inglês, aí sim estaria perdida a identidade como acontece com o ciclismo e acontece em parte com a Visa qq coisa RB.
A red bull anunciou que o nome que a equipa será apresentado e que será usado, internamente aparentemente já o fazem, é VCARB. Só usam as iniciais.
O futebol é dos poucos desportos onde os patrocinadores não têm entrado na designação comercial. No andebol, basquetebol, até no hóquei patins, sobretudo em Espanha o normal é existir um patrocinador no nome, e poder mudar.
Agora estes patrocinadores têm é uns nomes mais esquisitos (mas uma equipa de F1 Andrea Moda também não era grande designação assim como a Copersucar…)
Estratégias que, de certeza, não fazem os carros andar melhor e mais! A F1 ser o ‘Grande Circo’, sempre significou grandeza e arrojo… o que não tem nada a ver com risível e patético.
Vão pelo caminho, de facto, dos ‘nim’.