Concorda com a implementação de um BoP na F1?
A equalização de performances das unidades motrizes da F1 está a ser equacionada. A Alpine apresenta um défice de potência, que se diz chegar aos 30 CV, o que é muito numa categoria cada vez mais competitiva (se esquecermos a Red Bull). Todas as outras unidades motrizes se equivalem, mas a unidade francesa está abaixo e não pode ser aprimorada, pois os motores foram congelados até 2026. Assim, a FIA pondera propor uma equalização, reduzindo a performance dos motores mais evoluídos, uma ideia que parece agradar à Alpine, como é lógico, e (surpreendentemente) à Red Bull, que se mostrou aberta a isso. Mercedes e Ferrari parece estar contra esse plano.
O que acha desta ideia? Deve a F1 equivaler as performances das várias unidades motrizes, de forma a melhorar o espetáculo? Ou um BoP não faz sentido na F1 e essa ideia deve ser esquecida? Diga-nos o que acha?
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Não. O bop está para o automobilismo como o Wrestling para o boxe ou para a luta livre. Desvirtua o desporto e alimenta o espectáculo. A Fórmula 1 é muito mais do que espectáculo e de desporto. É um laboratório tecnológico para a indústria automóvel, pelo que não pode, nem deve, ser castrada.
Não, e não podia estar mais de acordo consigo. Todavia, estou muito curioso com a resposta de dois especialistas que acham que o motor, num carro como o RB18 e 19, não teve, e tem, um papel preponderante: tudo se deve, na mente deles, ao estrito binómio chassis e suspensão naquele carro. Adrian Newey ficará para a história como o projetista que, através de um chassis e de uma suspensão exemplares, conseguiu, num ano, elevar a potência do motor Honda de 983 cv (se a memória não me atraiçoa), para 1014 cv. 🙂 Na era moderna da F1, já não… Ler mais »
Concordo. Se fosse só o motor, A Alpha Tauri andaria perto da Red Bull, a Haas andaria perto da Ferrari…. É o conjunto, embora a unidade motriz seja importante.
Nem mais.
Contra se limitar os motores mais performances. A favor de permitir que aqueles que têm defice possam evoluir o motor (nesta fase de congelamento) para atingirem os valores dos mais performances.
NÃO. A F1 já tem regulamentos restritivos demais, deve ser dado espaço à criatividade e inovação, só essas garantem alternância. Mas tb não concordo com o total congelamento dos motores, excepto alterações de fiabilidade e segurança. Não posso aceitar que um fabricante se veja condenado a não poder fazer nada para melhorar a sua performance competitiva. Se o medo é escaladas de custo, actuem unicamente aí.
Isto n vai lá com alterações de regras. Existe falta de talento na fórmula 1. Ainda sou do tempo que havia Schumacher e o irmão, Rubens Barrichello, montoya, David Coulthard, Kimi Räikkönen, Jacques Villeneuve, Olivier Panis, Giancarlo Fisichella, Mark Webber, Heinz-Harald Frentzen. Eddie Irvine e alguns em equipas pequenas e tinhas a jordan a fzr podios etc
Permita-me a achega: foi mais do que fazer pódios… Heinz-Harald Frentzen ficou em 3.º lugar na temporada de 1999.
E a Jordan apresentava pinturas muito curiosas… o tubarão, a vespa, a cascavel.
E quem se recorda do «Tower Wing»?
Não acho que falte talento na formula 1. Até acho que temos um pelotão bem espetacular.
O problema da F1 não é a diferença de potência dos motores, a questão é a aerodinâmica e a optimização dos pneus ….
Não. O BOP só faz sentido em categorias em que existem carros com construções de base distintas, vindos de série, como é o caso das categorias GT do WEC/Le Mans (e por isso mesmo neste âmbito sou contra a existência de BOP para a categoria dos Hypercars). Existindo um regulamento em que os carros são construídos totalmente de base face a esse regulamento não existe nenhuma razão para haver um BOP, simplesmente iria beneficiar quem não tem um carro tão bom em detrimento de quem tem um projeto mais bem sucedido. O BOP iria criar competitividade mas seria completamente virtual… Ler mais »
O BOP da WEC é anti Toyota, em vez de apontar a 3’30” em Le Mans, devia ter apontado para 3’20”-3’25”, os carros DPI da IMSA eram mais Rápidos do que os actuais LMDH, nunca deveriam ter castrado a LMP2, para depois acabar com ela. A LMP2 fazia 3:25 e eram muito mais barata que esta treta com nomes de marcas. Deviam ter copiado a IMSA e os seus DPI com base nos chassis LMP2 e com motores das marcas.
O BOP não resolve nem equilibra nada, só premeia a incompetência. Não existe BOP na F2 e F3, são mono chassis e mono motor e mesmo assim são dominadas sempre pelas mesmas equipas. Se a F1 fosse mono chassis e mono motor como a F2 seria dominada na mesma pela Red Bull, Mercedes e Ferrari, porque têm os recursos para contratar os melhores pilotos e melhores engenheiros e mecânicos.
O BOP não resolve nem equilibra nada, só premeia a incompetência. Não existe BOP na F2 e F3, são mono chassis e mono motor e mesmo assim são dominadas sempre pelas mesmas equipas, e os últimos também são sempre os mesmos. Se a F1 fosse mono chassis e mono motor como a F2 seria dominada na mesma pela Red Bull, Mercedes e Ferrari, porque têm os recursos para contratar os melhores pilotos e melhores engenheiros e mecânicos.
Com a actual regulamentação, não. Se passasse a haver a liberdade que existe nos Hypercars ( lmdh e lmh), sim. Vemos diversos tipos de motor, diferentes cilindradas, diferentes sistemas híbridos, outros até nem sistemas híbridos têm, diferentes soluções aerodinâmicas… e corridas de encher o olho. Para não falar nos 12 diferentes construtores…
Boas,o Bop é a pior coisa que existe no automobilismo (e não só ) ,é desvirtuar a realidade das coisas ,é desvirtuar o pináculo do desporto motorizado ,para quem já vê F1 há muitos anos como eu ,ainda sou do tempo que na qualificação o 1.º dava as vezes mais de 1 segundo ao 2.º,e uns 3 segundos ao 3.º,diferenças de 6 e 7 segundos só em qualificação ,depois em corrida,era rara a vez que o 6 ou 5.o não levava volta de avanço ,as diferenças eram GIGANTESCAS ,e foi assim durante décadas ou no tempo da Mclaren (Senna e… Ler mais »
Permita corrigi-lo: a McLaren de Senna e Prost, em 88, ganhou 15 em 16.