Bernie Ecclestone: “Se houvesse alguma mulher capaz de ir para a F1, as equipas não a levariam a sério”
A existência de mulheres no desporto motorizado é bastante reduzida e na Fórmula 1, leia-se, nos monolugares que competem e não como pilotos de testes, é nula. Para o presidente da FOM, Bernie Ecclestone, esta é uma tendência a manter-se. Mas o britânico vai mais longe e acredita que dificilmente voltará a haver uma mulher na modalidade. “Eu duvido. Se houver alguém capaz, as equipas não as levariam a sério, por isso acho que nunca chegariam a ter um monolugar verdadeiramente competitivo nas mãos”, afirmou Ecclestone. Data de 1976 a última presença feminina num Grande Prémio de Fórmula 1, o feito foi protagonizado pela italiana Lella Lombardi, na Áustria.
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Giovanna Amatti em 1991 ou 1992, não me recordo ao certo. Foi substituída durante a época por Damon Hill.
Giovanna Amati nunca participou em corrida, porque nunca se qualificou. Creio que o mesmo se passou antes com a sul-africana Desiré Wilson se não estou em erro.
Sim, tem razão. Depois de fazer o meu comentário, fui à Wikipédia e verifiquei isso mesmo, mas, em vez de rectificar, fiquei à espera que alguém o fizesse… 🙂
Se aparecesse uma mulher com o talento de Hamilton ou Vettel, ou próximo, não acredito que nenhuma equipa de F1 ou patrocinador aproveitaria essa oportunidade comercial… Não quer dizer que não exista, apenas não descobriram. Quanto a pilotos talentosos, muitos deles independentemente do seu sexo ficam pelo caminho, e alguns sem razões plausíveis ou fáceis de perceber. Há pouco tempo, ouvi uma jovem de 16 anos inglesa (Jamie Chadwick) ter um discurso maduro, que me chamou a atenção. É campeã de Bristish GT4 em 2015, e como não seguiu a carreira dos monolugares dificilmente chegará à F1, contudo nos GT… Ler mais »
Estou convencido que se aparecer uma mulher que consiga resultados de podium nas categorias de acesso, a F1 vai olhar para ela.
Infelizmente a única que se aproximou disso, foi a Cathy Müller, irmã mais velha de um tal Yvan (curiosamente, os capacetes são muito parecidos), que no inicio dos 80, conseguiu resultados interessantes na F3 em França e creio que também no Europeu. Diga-se em abono da verdade, que na altura o Campeonato Francês de F3 na altura, estava ao nível do Inglês e ambos tinham tanta projecção como o Europeu, só que eram mais baratos.
Lella Lombardi foi a única a pontuar na F1 (sexto lugar e meio ponto em Montjuich, em 1975) e consta que a sua melhor corrida foi nesse mesmo ano no Nurburgring, onde terminou na sétima posição.
Atualmente apenas a Simona de Silvestro parece ter um nível bom ou razoável, tendo até no Robin Frijns uma excelente referência.