Aí está a nova Fórmula 1 de 2026…
A FIA revelou os regulamentos da Fórmula 1 para 2026 e anos seguintes, que incluem monolugares mais ágeis e aerodinâmica ativa…
A FIA revelou hoje o novo conjunto de regulamentos “ágeis, competitivos, mais seguros e mais sustentáveis” que definirão a F1 a partir de 2026.
Os regulamentos aerodinâmicos revistos funcionarão em conjunto com as novas regras relativas às unidades de potência, que incluem o aumento da potência das baterias e a utilização de combustíveis 100% sustentáveis.
A partir de 2026, a Fórmula 1 terá:
1 – monolugares mais ágeis, 30 kg mais leves e, por conseguinte, mais aptos a lutar em pista
Uma unidade de potência redesenhada com maior potência da bateria e uma divisão equilibrada entre o motor de combustão interna e a energia elétrica, bem como a utilização de combustíveis 100% sustentáveis
2 – Aerodinâmica ativa sob a forma de asas dianteiras e traseiras móveis para permitir corridas ainda mais equilibradas
3 – Maiores oportunidades de ultrapassagem através da introdução de um novo sistema que dá aos pilotos um curto impulso de energia adicional da bateria quando se encontram a um segundo do carro da frente
4 – Maior segurança através de estruturas mais fortes e testes ainda mais rigorosos
Compromisso de um número recorde de seis fabricantes de unidades de potência
Os regulamentos técnicos revistos foram definidos pela FIA, abrindo caminho para serem revelados em Montreal, antes do Grande Prémio do Canadá deste fim de semana.
Os regulamentos de 2026 deverão agora ser ratificados pelo Conselho Mundial do Desporto Automóvel a 28 de junho.
O Diretor Técnico dos monolugares da FIA, Nikolas Tombazis é de opinião que com este conjunto de regulamentos: “a FIA procurou desenvolver uma nova geração de monolugares que estão totalmente em contacto com o ADN da Fórmula 1 – monolugares que são leves, extremamente rápidos e ágeis, mas que também permanecem na vanguarda da tecnologia e, para o conseguir, trabalhámos para aquilo a que chamámos um conceito de “carro ágil”.
“No centro desta visão está uma unidade de potência redesenhada que apresenta uma divisão mais equilibrada entre a potência derivada do elemento de combustão interna e a energia elétrica.
Do lado do chassis, conseguimos reduzir o tamanho e o peso do carro em 30 kg, resultando num monolugar mais dinâmico. Além disso, estamos a introduzir duas novas características para melhorar as corridas – a aerodinâmica ativa para conseguir uma resistência muito baixa nas retas e o sistema de anulação manual que fornecerá aos condutores uma ‘Power Boost’ da bateria quando estiverem suficientemente perto do carro da frente.
“Mais leves, mais potentes e mais centrados nas capacidades dos pilotos, os Regulamentos Técnicos da FIA para a Fórmula 1 de 2026 foram concebidos para proporcionar corridas mais renhidas entre os pilotos, aumentar a competição entre as equipas e melhorar o espetáculo. Além disso, optámos por uma maior componente elétrica da unidade de potência, um carro mais eficiente, em geral, e combustíveis totalmente sustentáveis, como parte do nosso esforço para um futuro mais sustentável para o nosso desporto.”
Unidades de potência preparadas para fornecer mais potência
Embora a potência da unidade híbrida tenha diminuído de 550-560kw para 400kw, o elemento bateria aumentou significativamente de 120kw para 350kw – um aumento de quase 300% na potência elétrica.
A quantidade de energia que pode ser recuperada durante a fase de travagem duplicou para 8,5 MJ por volta.
Os novos regulamentos levaram a compromissos por parte dos atuais fornecedores Ferrari, Mercedes e Renault – ao mesmo tempo que seduziram a Honda a regressar e encorajaram a chegada da Audi e da Ford, esta última através de uma parceria com a Red Bull Powertrains.
Os carros serão mais leves e mais pequenos
Numa tentativa de criar uma máquina de corrida mais ágil, a distância máxima entre eixos foi reduzida em 200 mm, para 3400 mm, enquanto a largura foi cortada em 100 mm, para 1900 mm.
O peso também foi reduzido, com os monolugares de 2026 a terem um peso mínimo de 768 kg, menos 30 kg do que os seus homólogos de 2022.
A FIA também afirma que a força descendente foi reduzida em 30% e o arrasto em 55%.
O tamanho das jantes de 18 polegadas da Pirelli introduzido em 2022 manter-se-á, mas a largura dos pneus dianteiros da especificação 2026 foi reduzida em 25 mm e a dos traseiros em 30 mm em comparação com a geração anterior de monolugares.
Novas inovações aerodinâmicas a caminho
A FIA afirma que os monolugares de 2026 poderão ser alternados entre duas configurações, para minimizar o consumo de combustível ou para maximizar o desempenho em curva.
Serão introduzidos sistemas de aerodinâmica ativa totalmente novos, que envolvem asas dianteiras e traseiras móveis.
Isto permitirá maiores velocidades em curva com um único ângulo de asa ativado. Será possível reduzir a resistência aerodinâmica e aumentar a velocidade em linha reta quando o segundo ângulo for ativado.
Este novo sistema pode ser utilizado em zonas como as utilizadas para a atual ajuda à ultrapassagem DRS.
O esforço para aumentar a segurança continua
A FIA reviu as regras da estrutura de impacto frontal, introduzindo um design de nariz em duas fases para mitigar o risco de desprendimento nos impactos iniciais.
As regras de intrusão lateral são também mais rigorosas, enquanto a proteção em torno do condutor e da área da célula de combustível foi melhorada.
A sustentabilidade é um dos principais objetivos das regras para 2026
Embora as atuais unidades de potência da Fórmula 1 já sejam as mais eficientes do mundo, na F1 e no objetivo da FIA de atingir o Carbono Zero Líquido até 2030, as unidades de potência de 2026 funcionarão com combustíveis totalmente sustentáveis.
Haverá uma maior utilização de energia elétrica nas unidades de 2026, com uma mudança para uma distribuição de energia 50% elétrica e 50% térmica.
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Gostei do carro, ficou bonito, mais elegante. Pelo que entendi, acaba o DRS, mas surge um género de push to pass. Quanto ao resto, veremos o resultado quando chegarmos a 2026.
Estas alterações são meramente superficiais. 340 cm de distância entre eixos é um valor que se pode esperar numa pick-up americana (e das grandes!), e não num monolugar de competição. E 30 kg a menos é quase insignificante em face do mínimo actual de 796 kg. Não espero muita diferença de andamento para estes monolugares. Onde podem melhorar é nos circuitos citadinos lentos, como o Mónaco, onde a manobrabilidade é importante, mas não será nada de drástico. A aerodinâmica activa não deverá ser um factor de competitividade acrescida. Só o uso de combustíveis sintéticos me parece uma solução interessante, mas… Ler mais »
O push to pass é uma “aldrabice” americana, que nada dignifica o desposto. O DRS parece-me mais justo e eventualmente mais difícil de utilizar. O carro não é de todo mais elegante e interessante. A frente não é melhor do que a actual, apenas o estabilizador traseiro parece mais elegante. A F1 já teve carros melhores
Mais justo?… Então quem vai á frente como é que se defende dos ataques dos adversários?… Aldrabice americana? … Na verdade não simpatizo MT com americanos mas uma coisa é certa… Lá, seja em que competição for, há competição á seria!… Pois para eles só isso interessa…
Veja-se.
Na Austrália idem.
Ui… menos 20 cms entre eixos, 10 cms em largura e 30kgs mais leves, uma loucura… lol
Ficam mais adaptados ao Mónaco, para haver bué de ultrapassagens e vencedores imprevistos… A menos que chova e aí tudo será normal…
A F1 tem 74 anos. Já teve cerca de 50 mudanças de regulamento. Este é mais um.
Que dizer ? O Halo é necessário mas sob o estrito ponto de vista estético, “matou” muito a silhueta dos monolugares. (Os da Indy ainda são piores). Tirando isso é mais um embaralhar e dar de novo. Assim vive esta actividade.
Não fosse o halo possivelmente o H. se calhar já tinha ido dp daquela acrobacia do max em Monza…. A “viseira”na indy é mais estética e tb protege ( se calhar ainda mais)
Como já li, é só a 50ª alteração ao regulamento, a próxima está ao virar da esquina. Contudo, a manutenção do DRS de modo camuflado e Push to pass é algo que me incomoda. Há pistas em que nem se tenta ultrapassar, espera-se pela zona DRS, em comboio, sem arriscar nada que … o DRS vem já aí. Em pistas com longas retas como Italia, Mexico, Spa, China, Azerbaijão, Brasil, Austin e Vegas é uma loucura que a 200m do ponto de travagem a ultrapassagem já está consumada. Bem, siga o circo que eu sempre gosto de ver mesmo que… Ler mais »
30kg de redução de peso, da menos de 5% e desses 30kg, 20kg parecem que é da perda dos pneus, 5kg por pneu. Ou seja o carro so perde verdadeiramente 10 kg…. E se acontecer como da ultima vez onde quem comseguiu perder peso foi obrigado a emgordar pelo aumento do peso minimo (devido a pressao de certas equipas que nao conseguiram wmagracer), iremos ter uma perda de zero kg no carro.
Não percebo quando dizem que acaba o DRS e passamos a ter DRS duplo? Com riscos de instabilidade para os carros pondo em causa a segurança. Não vejo nada de bom nestas novas regras. Felizmente tenho o WEC para ver no presente e futuro.
Mais do mesmo. Newey que o diga, ou melhor, di- lo e sem papas na língua. Para não estar a repetir:
https://soymotor.com/f1/noticias/a-fia-ha-sido-fuertemente-influenciada-por-una-o-dos-marcas-para-2026-senala-newey
O “push to pass” poderá ser mais atraente desde que o carro da frente dê para se defender, aí contrário do drs que só quem vem atrás é que beneficia… há é que ser bem gerido…