A influência da Red Bull no desporto

Por a 25 Outubro 2022 21:00

Falamos ontem do legado de Dietrich Mateschitz e da sua contribuição para o mundo do desporto. A sua visão e a sua marca permitiram a muitos encontrar o caminho para uma carreira de sucesso.

A Red Bull encontrou no desporto a plataforma certa para promover a sua imagem, mas fez muito mais do que apenas pagar por publicidade. Encontrou formas de projetar atletas um pouco por todo o mundo, tornando-se em muito mais do que apenas uma marca de bebidas energéticas. A Red Bull deixou de ser apenas um líquido que se bebe, para ser uma forma de estar na vida e no desporto. A Red Bull começou a ser sinónimo de espetacularidade de momentos únicos e, acima de tudo, de sucesso. 

Ser atleta Red Bull é sinónimo de qualidade. Não é qualquer um que se torna atleta Red Bull. E para esses atletas, o reconhecimento do seu talento é um apoio que em muitos casos se tornou fundamental.

O caso do Programa de Pilotos Jovens da Red Bull é um dos melhores exemplos. Os melhores jovens das categorias de iniciação têm na Red Bull uma porta aberta para a F1. E mesmo que essa porta se feche, outras tantas se abrem. A lista de pilotos formados na Academia da marca austríaca é considerável, mas quase todos, mesmo os que não chegaram à F1 conseguiram ( e conseguem) ter carreiras bem sucedidas.

Neste momento, sete pilotos representam as cores da Red Bull nas categorias de iniciação. São eles Liam Lawson (Nova Zelândia), Ayumu Iwasa (Japão), Daniel Hauger (Dinamarca) e Jehan Daruvala (Índia) na F2 e Isack Hadjar (França), Johnny Edgar (Reino Unido) e Jak Crawford (EUA) na F3. Sete jovens talentos apoiados pela Red Bull que podem ir longe no automobilismo e cujo sucesso depende, em boa parte, apenas deles.

Na Fórmula 4 há mais quatro pilotos apoiados pela Red Bull. São eles Noel Leon (México), Souta Arao (Japão), Yuto Nomura (Japão) e Arvid Lindblad (Reino Unido). 

Assim, na atualidade, o Programa de Jovens da Red Bull está a apoiar nada menos que 11 pilotos. 

Mas os números não ficam apenas por aqui. A lista de pilotos que passaram pelo programa conta com 75 nomes. Desses 75 nomes, 15 subiram à F1 : Christian Klien, Sebastian Vettel,  Vitantonio Liuzzi, Daniel Ricciardo, Daniil Kvyat,  Alexander Albon, Max Verstappen, Pierre Gasly,  Scott Speed, Sébastien Buemi, Jaime Alguersuari, Brendon Hartley, Jean-Éric Vergne, Carlos Sainz e Yuki Tsunoda. 

Mas outros nomes se destacaram no mundo do desporto motorizado depois de terem passado pelo programa. Nomes como Mathias Lauda, Philipp Eng, Neel Jani, Robert Wickens, Jean Karl Vernay, Tom Dillman,  Daniel Juncadella, Mirko Bortolotti, Tom Blomqvist, Sérgio Sette Câmara, Alex Lynn, Callum Illot, Lucas Auer e Patrício O’Ward entre muitos outros, também representaram e foram apoiados pela Red Bull. Do lado português, Filipe Albuquerque e António Félix da Costa, dois dos maiores talentos nacionais de sempre, passaram também pela Red Bull. 

Muito se poderá dizer sobre a forma como o programa é gerido, com pessoas a concordar mais ou menos com algumas decisões. Mas para todos estes pilotos, a Red Bull foi, direta ou indiretamente, um trampolim para outros voos. E isso não pode ser menosprezado.

No entanto, o alcance da Red Bull não fica por aqui. Pois a marca de bebidas energéticas apoia também nomes do desporto motorizado fora do âmbito da velocidade.

Nomes como Nasser Al-Attiyah, Luc Alphand, Enea Bastianini, Mathieu Baumel, Kevin Benavides, Brad Binder, Ignacio Casale, Giniel de Villiers, Mattias Ekstrom, Pol Espargaró, Elfyn Evans,Adrien Fourmaux, Remy Gardner, Nikolay Gryazin, Cristina Gutierrez, Timmy Hansen, Kevin Hansen, Takamoto Katsuta, Johan Kristoffersson, Sebastien Loeb, Jorge Martin, Andreas Mikkelsen, Alex Márquez, Marc Márquez, Takaaki Nakagami, Thierry Neuville, Sébastien Ogier, Dani Pedrosa, Stéphane Peterhansel, Seth Quintero, Kalle Rovanpera, Carlos Sainz Sr., Dani Sordo, Sam Sunderland, Shane Van Gisbergen, Matthias Walkner, Johann Zarco, Guillaume de Mevius e claro, Miguel Oliveira, são apenas alguns dos nomes da lista de pilotos atualmente apoiados pela Red Bull. 40 atletas de topo, com provas dadas com ligações à marca de bebidas energéticas. 

Numa breve pesquisa, encontramos um número espantoso de pilotos que estão ou já estiveram ligados à marca. Serve este simples exercício para entendermos o alcance da Red Bull. Já não damos por isso, mas a marca está em todos os grandes desportos do mundo, representando alguns dos melhores atletas mundiais. Se ontem falávamos no legado de Dietrich Mateschitz, estes mais de 75 nomes que referimos são um pequeno exemplo do que é o mundo Red Bull e de como se tornou importante para o desporto em geral e para o desporto motorizado em particular.

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4 Comentários
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dannyricfanclub
dannyricfanclub
2 anos atrás

Excelente artigo. E só se refere ao desporto motorizado – porque, se formos a outras modalidades, vemos que a Red Bull está, como se costuma dizer, em todas. Especialmente nos desportos radicais, mas até numa modalidade tão pouco radical ou extrema como o ciclismo de estrada, vemos Tom Pidcock e Wout van Aert usando capacetes decorados com os motivos da Red Bull. No entanto – e voltando ao automobilismo -, parece-me que o programa de jovens pilotos está a perder fulgor. Já não há aquele apoio desde o início da carreira que caracterizava o programa, que incluía apoio aos estudos.… Ler mais »

js1970
js1970
2 anos atrás

Faltou mencionar a FIA…

Peter Parker
Peter Parker
Reply to  js1970
2 anos atrás

Ui… Ui… Aí já é mexer no vespeiro… 😁✌️

Scirocco
Scirocco
2 anos atrás

Sem duvida um espantoso investimento, e como já foi dito aqui tambem fora do desporto automóvel (Ex. o Salto de queda livre estratosférico do Felix Baumgartner).
Pena que os nossos pilotos (AFC e o FA) não tenham chegado a ter uma hipótese na F1, mas sem duvida permitiu-lhes estar ou chegar onde chegaram. Impressionante o que se pode fazer com uma simples bebida gaseificada…visionário sem duvida.

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