À boleia de Ayrton Senna no dia em que completaria 56 anos

Por a 21 Março 2016 18:01

Figura maior do Brasil, da Fórmula 1 e do desporto motorizado no seu todo, Ayrton Senna completaria hoje 56 anos de idade caso aquele fatídico dia de 1 de Maio de 1994 não tivesse tido lugar.

Se o Grande Prémio de Imola retirou à modalidade a sua grande referência, à família mais próxima um filho e um irmão, aos amigos, um amigo, e aos adeptos, o seu maior ídolo, por outro fez também com que o simbolismo do piloto atingisse um patamar superior ao que conhecíamos das corridas, perpetuado para sempre na memória dos que o viram e daqueles que, anos depois, o conhecem pela primeira vez através do youtube e do mundo sem limites ao conhecimento da internet.

Para quem nos deixou há 22 anos, Ayrton Senna continua a gozar de uma popularidade invejável. No facebook são mais de seis milhões de “gostos”, o dobro de Lewis Hamilton, com a margem a ser ainda maior quando comparado com outras figuras como Sébastien Loeb ou Sebastian Vettel. A superá-lo está apenas Valentino Rossi, mas convém recordar que o italiano é uma estrela ainda no ativo e que soube capitalizar na sua imagem como poucos assim que o fenómeno das redes sociais começou a ganhar força.

Ayrton Senna

Ao longo da carreira, o paulista nem sempre tomou as decisões mais corretas e talvez muitos dos seus fãs tenham sido demasiado benevolentes com algumas das suas atitudes, porque o humanismo e o génio em pista serviam para esquecer tudo o resto. Pessoalmente, sempre achei que Ayrton, com as suas imperfeições, nos recordava da nossa própria condição humana. Dos defeitos que todos carregamos. E que isso fazia parte da sua grandeza, sem esquecer obviamente a fluência e metafísica do discurso, pouco comum num piloto de automóveis. Era também um exemplo de entrega e de superação. Mas, como (quase) todos os génios, tinha o seu feitio.

Não pretendo aqui reiniciar a velha guerra Senna/Prost, até porque na minha opinião um não existe sem o outro. A rivalidade entre ambos (e reconciliação antes da morte, outro facto a ajudar à imagem que existe em torno do mito), quanto muito, alimentou-os mutuamente. Tornou-os maiores. Se gostava mais de Senna? Gostava. Sempre gostei. Mas gostar de alguém não significa necessariamente não gostar de outra pessoa.

Ayrton Senna

A dimensão desta luta que abalou o final da década de 1980 e o início dos anos 1990 deu à Fórmula 1 uma outra dimensão, equiparável ao futebol. Senna vs Prost era como um Barcelona vs Real Madrid – polémico, quente, impossível de nos deixar indiferentes.

Apesar de ser um ‘Sennista’ confesso, esse facto, até pela biblioteca que entretanto fui acumulando sobre o personagem (The Life of Senna, de Tom Rubython, e Senna vs Prost, de Malcolm Folley, são dois bons exemplos que aqui deixo para quem tiver curiosidade), não me impede de reconhecer que os feitos do francês, quatro vezes campeão do mundo, recordista de vitórias até ao domínio de Michael Schumacher e da sua Ferrari, acabaram por ser diminuídos com o desfecho que se abateu sobre o seu grande rival.

Ayrton Senna

Enquanto Ayrton Senna perdurará na história dos amantes do desporto motorizado como um fora-de-série a quem o destino roubou a oportunidade de se tornar ainda maior, ainda que, ironia do destino, ele tivesse garantido esse estatuto a partir do momento em que nos deixou, preservando a imagem jovial, a exemplo de outros ícones, como James Dean ou Jim Clark, própria dos seus 34 anos; Alain Prost será para sempre visto, aos olhos dos fãs do brasileiro, como o rival que não tinha metade do seu talento, e que usou da política e das boas ligações com Jean-Marie Balestre, presidente da FISA, para condicionar Ayrton.

As intrigas da Fórmula 1 era o que Ayrton menos gostava no desporto, ao ponto de estar prestes a virar as costas à modalidade que tanto amava no final de 1990. Talvez por isso tenha dito que as suas memórias mais queridas estavam no karting: “Pure racing”, descreveu. Foi aí que “o piloto que amava Portugal”, como Rui Pelejão, antigo diretor do AutoSport, tão bem refere no seu livro A Paixão de Senna, aprendeu a dominar a arte de andar depressa na chuva e aprumou o seu estilo inconfundível, em que o compasso de cada movimento do carro carrega o ritmo das melhores composições musicais e a fluidez  das danças mais contagiantes.

É essa forma de estar que hoje recordamos, ‘Beco’, mesmo que todos os dias sejam bons para rever o que fazias melhor: inspirar as pessoas, na vida e atrás de um volante.

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can-am
can-am
8 anos atrás

Um enormissimo piloto, mas que sempre teve uma boa imprensa do seu lado. O típico menino prodígio. Ainda andava nos karts já os media o anunciavam como um fora de série e futuro campeão mundial. Era um grande piloto mas não o considero superior a um Schumacher por exemplo. Cometia erros como os outros…e alguns custaram-lhe vitórias. Quando começou a ser apertado por um jovem lobo alemão chamado Micheal Schumacher aconteceu o acidente em que se matou. Coincidência ? Estaria a sentir o seu reinado terminado e a andar acima dos limites ? Cada um que analise à sua maneira.

ze-do-pipo
ze-do-pipo
Reply to  can-am
8 anos atrás

Senna não precisava da pressão de Schumacher para andar nos limites, isso é romancear a F1. Ele adorava, era viciado na adrenalina de andar nos limites. Basta recordar o Mónaco 1988 onde se “espetou” isolado em 1º lugar, com o 2º lugar a 30s… Estava-lhe no sangue, para o bem e para o mal, e não havia nada a fazer.

Pity
Pity
Reply to  ze-do-pipo
8 anos atrás

Não eram 30 segundos, eram 50, o que ainda reforça mais a situação.

Kimi Iceman
Kimi Iceman
Reply to  can-am
8 anos atrás

Até parece que era a imprensa que conduzia o carro… palhaçada!! O lobo alemão apertava-o de tal maneira que na 1ª volta em Donington 1993 foi logo o primeiro a ir ao tapete.

nmav
nmav
Reply to  can-am
8 anos atrás

Você só pode estar a brincar!! Das duas uma. Ou é demasiado novo e não viu e não assistiu a nada na altura ou então é mesmo muito mal informado e dono de uma senhora azia!! Senna teve o acidente, pq a coluna de direcção partiu-se a mais de 300 km/h!! Nada, nem ninguem conseguia evitar o acidente e mesmo assim, ele tudo tentou, para o evitar. E de tal maneira tentou, que segundo o Professor Syd Watkins, o sitio e a forma do embate, mesmo assim não tirariam a vida ao piloto e o mesmo embora que combalido, sairia… Ler mais »

can-am
can-am
Reply to  nmav
8 anos atrás

Teve azar no acidente ? Teve. A coluna de direcção do Williams tinha sido aligeirada por expressa vontade do Senna ? Na época há muitas referências a isso. Porque terá ele pedido isso ? Não era um suicida certamente .O Schumacher, com um Benetton Ford com menos cavalos que o Williams Renault estava a batê-lo regularmente nesse inicio de época ? Estava. Goste-se ou não de um ou de outro, é de justiça elementar que o Schumacher nesses anos iniciais da sua carreira, era perfeitamente intratável com o Benetton que era objectivamente um monolugar inferior ao Williams do brasileiro.São factos,… Ler mais »

Pity
Pity
Reply to  can-am
8 anos atrás

O Benetton era inferior, mas tinha um sistema ilegal que contrabalançava essa inferioridade.
Quanto ao Schumacher estar a batê-lo regularmente, como você diz: Senna: três corridas, três poles; na primeira corrida, Senna domina até à paragem na box, onde, como habitualmente, a Williams foi lenta, na ânsia de recuperar, Senna despistou-se e abandonou; na segunda corrida, Senna é abalroado na largada, abandonando, na terceira, estava na frente quando morreu. Isto são factos. Bater regularmente, subentende-se lutar até ao fim da corrida. O que vimos, foi um Schumacher com a vida facilitada, isso sim, mas disso, ele não teve culpa.

Kimi Iceman
Kimi Iceman
Reply to  Pity
8 anos atrás

E a Benetton tirou o filtro do combustível, que os fazia mais rápidos nos pit-stops.-Por isso o Schumacher passou o Senna com facilidade nas boxes.

anotheruser
Reply to  can-am
8 anos atrás

Os factos foram os provados em tribunal:
coluna da direção cortada e ressoldada de modo amador e reforçada com placas metálicas laterais que apresentavam fracturas de stress do metal.
Patrick Head foi condenado por homicídio involuntário em 2007 (só não cumpriu pena porque o crime já havia prescrito).
Até o Newey andou com o processo a morder-lhe os calcanhares até 2005.

anotheruser
Reply to  can-am
8 anos atrás

Quer falar das batotas do Benetton de 1994: desde o filtro do combustível até à suspensão assistida?

danilo
danilo
Reply to  can-am
8 anos atrás

Eu nunca comentei sobre o Senna aqui. Acho que vai ser legal. Na Europa então a principal comparação do Senna é com o Prost? Aqui é basicamente Senna vs Schumacher e Senna vs Piquet.
Sobre o acidente, o “erro” do Senna foi pedir para adaptar aquela barra de direção que por coincidência quebrou enquanto estava contornando a Tamburello, diferente do que aconteceu em Interlagos quando ele errou sozinho.

anotheruser
Reply to  danilo
8 anos atrás

Os factos foram os provados em tribunal:
coluna da direção cortada e ressoldada de modo amador e reforçada com placas metálicas laterais que apresentavam fracturas de stress do metal.
Patrick Head foi condenado por homicídio involuntário em 2007 (só não cumpriu pena porque o crime já havia prescrito).
Até o Newey andou com o processo a morder-lhe os calcanhares até 2005.

ayrdom
ayrdom
Reply to  can-am
8 anos atrás

Que comentário amigo… Volte a ler a ver se fica igual…

dakosta
dakosta
Reply to  can-am
8 anos atrás

Cada um vê o filme da posição que mais lhe agrada. Mas deixe-me dizer-lhe, que se havia algum piloto que interessava ao Senna como adversário, esse piloto era apenas o Prost. Mais nenhum estava à altura de lhe dar luta. O Schumacker ainda estava muito verde, tão verde que um dia o Senna foi à boxe dele dar-lhe um puxão de orelhas e o alemão meteu o rabinho entre as pernas.

Macedo
Macedo
8 anos atrás

Para ser sincero, acho que o Ayrton Senna é sobrevalorizado. Isto não significa que ele não tenha sido dos melhores de sempre, mas sim que as pessoas vêem nele muito mais do que ele realmente era. Passo a explicar os motivos pelos quais considero que o Ayrton é sobrevalorizado: 1. Marcou a era dourada na Fórmula 1, juntamente com Alain Prost. E, nessa era dourada, era ele o ‘campeão do povo’, era ele o bom da fita na história. Lutava contra o ‘sistema’ montado pelo Jean-Marie Balestre e pelo Alain Prost, enfim, tal e qual uma história de heróis e… Ler mais »

racingmachine
racingmachine
Reply to  Macedo
8 anos atrás

Excelente comentário, Subscrevo.

LeonardoM
LeonardoM
Reply to  Macedo
8 anos atrás

Muitos parabéns quanto à sua analise. Para mim o Senna é como um exemplo a seguir devido à sua capacidade de ir mais além do limite. E apesar das criticas que mencionou, foi a 1ª e talvez a única vez que vi alguém a tecer criticas a Senna de forma exemplar. Nasceu no mundo motorizado como um herói pré destinado e morreu também como um heroi. Penso que a FIA e a F1 devem agradecer imenso a ele não pelo facto de ter lutado contra o sistema, mas sim pelo impacto que teve a sua morte na segurança dos veículos… Ler mais »

maxiumattack
maxiumattack
Reply to  Macedo
8 anos atrás

Os meus parabens pelo seu excelente post! Mt bom mesmo e em muito do que escreveu, a minha opinião é igual à sua!

danilo
danilo
Reply to  Macedo
8 anos atrás

Exatamente! Senna para mim também é um dos melhores, isso é indiscutível. Mas ele era super valorizado mesmo. Imagino que por ele ter morrido na pista no auge da carreira fez dele um super-herói. Acho que se nada disso tivesse acontecido, O Senna não seria tão badalado assim. Alias, desde 1992 o pessoal aqui cobrava muito ele. Se ele fizesse uma temporada ruim em 1994 com o “melhor” carro, o povo aqui teria “esculhambado” ele assim como acontece com o Massa e o Barrichello.
Este artigo fala sobre isso inclusive http://www.superdanilof1page.com.br/opniao/formula-1-ayrton-senna-e-michael-schumacher-quem-e-melhor.php

dakosta
dakosta
Reply to  Macedo
8 anos atrás

O Macedo vê o assunto de Suzuka com parcialidade e desce muito baixo ao chamar cobarde a quem não está vivo. Só por isso, nem lhe devia dar ressposta, mas eu faço-lhe um desenho para ver se consigo que perceba a diferença entre a atitude desonesta do Prost e a resposta do Senna no ano seguinte. O Prost chega a Suzuka na liderança, mas precisava que o Senna não ganhasse a corrida, senão o brasileiro seria o campeão. Durante a corrida, como o Senna estava em vias de o passar, o francês, aperta propositadamente o Senna para este não o… Ler mais »

ze-do-pipo
ze-do-pipo
Reply to  dakosta
8 anos atrás

daKosta tem toda a razão, eu não era fã de Senna mas o Prost com aquele ar cínico “fazia-as”, que depois o Ballestre tratava de abafar aquilo que dava mais nas vistas, ou impor as suas regras como a da pole! Diria que Ballestre esteve para a F1 como Blatter para o futebol. Tinha que ganhar tudo o que era francês… Num Paris Dakar um Peugeot 405 teve um grande acidente; no parque fechado não se podia intervir; então foi roubado e apareceu “milagrosamente” recuperado… Aparentemente a Peugeot pretendia continuar… acredito que isso só não aconteceu, porque Vatanen e/ou Thierry… Ler mais »

ze-do-pipo
ze-do-pipo
Reply to  ze-do-pipo
8 anos atrás

Não sei, ou se calhar até sei, mas cada vez que vejo o Prost lembro-me do Platini! Deve ser o efeito Ballestre e Sepp Blatter.

anotheruser
Reply to  Macedo
8 anos atrás

E do que são feitos os heróis?! Ninguém os quer perfeitos, senão seriam deuses. E isso os tornaria inacessíveis a nós, “meros humanos” e por isso menos cativantes, mais distantes e reverenciados. Os erros fazem parte do que atrai tanta atenção sobre ele: capaz de em momentos seguidos ser quase perfeito e depois fazer coisas que mereciam valente puxão de orelhas de tamanha infantilidade. O belo é que apesar dos defeitos que possa ter tido, continua a ser o nosso herói, mesmo com a infantilidade de Suzuka em 90. E que raiva me deu que tivesse ganho sem lutar, porque… Ler mais »

ze-do-pipo
ze-do-pipo
8 anos atrás

Não sendo à data nem o meu ídolo nem o meu favorito, não posso deixar de o considerar senão o melhor piloto, é certamente um dos melhores. Sempre me fez impressão a paixão exacerbada que ele tinha pela F1; achava que tinha sempre razão. Impressionante era a sua rapidez em “qualquer coisa com rodas” sempre no limite. Estava Senna e a Lotus Renault em treinos no Estoril, quando fui assistir na desactivada curva do tanque, curva cega e que não tinha escapatória. Dois factos marcaram-me para sempre: 1º o grotesco e brutal ruído do Renault V6 turbo, de tal modo… Ler mais »

danilo
danilo
8 anos atrás

A turma aqui reclama muito dizendo que ele é um produto de Rede Globo (a TV que transmite as corridas) mas o facto dele ser bem quisto na Europa também, não tem nada a ver com a rede.

Pity
Pity
Reply to  danilo
8 anos atrás

Eu tive um colega de trabalho para quem F1 era sinónimo de Ayrton Senna, ao ponto de, quando ele abandonava, desligar a tv. Dizia que ele era o único piloto que lhe dava prazer ver correr. Bem, isso nem era gostar de F1, mas pode justificar o “estatuto” de Senna.

danilo
danilo
Reply to  Pity
8 anos atrás

Eu fazia isso também hehehehe (mas eu era criança na época né). Na verdade, depois que ele morreu eu só voltei a assistir F1 em 1998, a partir do GP de SPA

dakosta
dakosta
Reply to  Pity
8 anos atrás

Esses dois videos acima, são a prova de que o seu colega tinha razão. Ainda hoje, quando revejo videos dele, é um regalo para os olhos.E quando chovia, o Senna fazia uma corrida à parte dos restantes.

danilo
danilo
Reply to  dakosta
8 anos atrás

Embora o Senna tenha sido a estrela daquela primeira volta em Donnigton com todos os méritos, o Barrichello com a Jordan estava ao mesmo nível. Se o carro não fosse tão ruim, imagino que teria ficado em 3º. Ele ultrapassou uns 5 ou 6 carros na primeira volta e fez depois uma ultrapassagem linda no Prost. Aqui dizemos que deu um X no piloto da Williams. Mas raramente isso é lembrado 🙂

Pity
Pity
Reply to  danilo
8 anos atrás

Prost e a chuva não combinavam. E Donnigton não foi só a primeira volta, foi uma loucura toda a corrida, com o chove/não chove, as trocas de pneus…

MiguelCosta
MiguelCosta
8 anos atrás

Um dos melhores de sempre, apesar de nunca ter sido dos meus preferidos. Em qualificação nunca vi nada igual, era quase imbativel numa volta lançada. Continuo na minha opinião de que se não tem morrido a F1 seria diferente, O Schumacher possivelmente não teria tantos títulos e mesmo depois de retirado seria uma mais valia para a F1 com a sua experiência, e a luta que desenvolveu com os poderes instituídos na disciplina enquanto piloto, continuaria com certeza fora das pistas.

ayrdom
ayrdom
8 anos atrás

Falar de Senna e comparar com outro piloto é brincadeira… A Senna só compararia com Fangio. Senna pra sabe o que conduzir um carro de corridas, e não fui eu que disse isso, mas pessoas que trabalharam com Senna e Schumacher por exemplo, ele foi “simply the best”. E isso diz tudo…

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