F1: O que esperar do GP da Alemanha de Fórmula 1?
Hockenheim regressa à Fórmula 1 depois duma interrupção de um ano, em 2015, devido às dificuldades financeiras do Nurburgring, que era suposto alternar como Grande Prémio da Alemanha. Esta será a última corrida antes da paragem de verão e na pista alemã ficará definido com mais exatidão o que se pode esperar daqui para a frente, até porque as equipas já não deverão demorar muito a centrar bem mais esforços no trabalho dos carros de 2017. Significa isto que o que for visto em Hockenheim em termos de performance pode ser extrapolado para o resto do campeonato, mesmo com pistas muito diferentes no calendário.
As coisas não deverão mudar muito quanto ao status quo que tem sido visto nos últimos tempos. A troca de James Allison por Mattia Binotto dificilmente trará algo de melhor à Ferrari, pois o inglês é um dos melhores técnicos da atual F1, e o que lhe aconteceu este ano com a morte da mulher abateu-o demasiado, e não que isso tenha comprometido os seus dotes de engenharia, a verdade é que Allison terá certamente ficado afetado, e pode – só a Ferrari o sabe – ter visto o seu trabalho comprometido.
Em termos da performance que se deverá ver das diversas equipas carros em Hockenheim, este é um circuito em que a potência dos motores é importante, por isso não será de estranhar que para além da Mercedes, a Williams e a Force India andem bem mais à frente do que tem sido habitual. Sem se saber qual vai ser a posição relativa dos Red Bull e Ferrari, é certo que a McLaren-Honda dificilmente estará nas mesmas posições da Hungria. A Pirelli vai disponibilizar os pneus super macios, macios e médio, sendo os dois primeiros a chave das boas estratégias, já que o médio pouco deverá ser utilizado.
Rosberg tem que reagir rapidamente
De resto, depois de ter sido passado no campeonato, é a vez de Nico Rosberg reagir sob pena de cair ainda mais psicologicamente. A ‘jogar’ em casa o alemão terá que travar Hamilton, e reencontrar o ritmo que lhe permitiu vencer as quatro primeiras corridas do campeonato e que o levou a ter 43 pontos de vantagem para Lewis Hamilton após o GP da Rússia. Já Hamilton está embalado, tem obtido vitórias importantes e não come muitos erros. Tem a palavra Nico Rosberg.
A Red Bull tem sido uma boa surpresa e claramente a equipa que mais evoluiu ao longo das 11 primeiras corridas do ano. Já a Ferrari tem feito um caminho oposto e tendo iniciado o campeonato como uma força que pareceu poder bater o pé à Mercedes, um conjunto de erros estratégicos e evoluções pouco conseguidas no carro, empurraram-na para trás.
Luta Red Bull-Ferrari
Há em toda a tabela várias situações interessantes para seguir, já que para lá da atual diferença de seis pontos entre Hamilton e Rosberg, Daniel Ricciardo passou Kimi Raikkonen na Hungria e já é terceiro no campeonato, estando ambos agora separados por um ponto, com Sebastian Vettel um pouco mais atrás. Também Max Verstappen não anda muito longe o que significa que estes quatro pilotos vão ter boas disputas até ao fim do ano.
Depois de Pascal Wehrlein ter pontuado pela Manor em Spielberg, só falta a Sauber, algo que não vai ser fácil com o atual estado de coisas. Kevin Magnussen deu seis pontos à Renault na Rússia, mas aparte disso os carros amarelos estão a ter uma época muito difícil. Já se esperava, mas não a um nível tão baixo. A Lotus, o ano passado, obteve 78 pontos no campeonato e este ano, a Renault a meio da temporada tem seis…
Horário em Portugal Continental
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O Autosport está cada vez melhor. Este regresso ao futuro é realmente surreal. Que raio de profissionais habitam naquela redacção? Simplesmente rídiculo, e já é a primeira vez que isto acontece.
… e já não é a primeira vez… querias dizer
ainda por cima com a mesma notícia
Já tinha saudades desta notícia.
Outra vez???
lmao what? 2016