‘ESTÓRIAS’ DA F1: Robert Kubica foi o herói invisível da Mercedes em 2013

Por a 15 Fevereiro 2014 10:08

Antes do arranque da época de 2013 da Fórmula 1 Toto Wolff chamou o responsável pelo simulador da Mercedes e disse-lhe que teria de parar o seu programa por um dia, para Robert Kubica testar como e o que quisesse. Wolff é um grande admirador do polaco, chamou-o para uns dias de férias na neve em Janeiro passado, juntamente com Alex e Franz Wurz (o pai do piloto da Toyota foi Campeão da Europa de Ralicross nos anos 70) e queria saber o que Kubica poderia fazer ao volante dum Fórmula 1 sem limitações de espaço para poder mover à vontade o seu cotovelo direito.

Tendo de fazer a vontade ao ‘patrão’ os engenheiros da Mercedes não gostaram de ver um dia de trabalho dedicado ao que consideravam um capricho de Wolff, mas como bons profissionais prepararam a chegada de Kubica da melhor forma e como estavam a trabalhar no acerto para o GP de Espanha, convidaram o polaco a iniciar os seus “testes” na pista dos arredores de Barcelona.

Durante oito horas, quase sem pausa para almoço, Kubica rodou no simulador, sugerindo modificações no acerto do W04 e quando terminou o seu dia de adaptação ao simulador da Mercedes, tinha melhorado o chassis em 0,3s numa pista em que os alemães pensavam que já tinham chegado ao limite.

Por isso, enquanto Kubica conduzia de regresso ao aeroporto de Heathrow, os engenheiros já estavam a pedir a Wolff que fizesse o polaco regressar a Brackley quando este pudesse, pois todos ficaram admiradores da sua capacidade técnica e de trabalho.

Foi assim que, sempre que tinha tempo disponível nos fins de semana de Grande Prémios, Kubica rumava a Brackley para testar na noite de sexta-feira para sábado, estando na origem de algumas das melhores performances da Mercedes na segunda metade da temporada.

Sem nunca se querer abrir muito, Kubica lá admitiu que, “só não conseguíamos simular a degradação dos pneus, mas quando tínhamos problemas, tentávamos um acerto que exigisse pouco dos pneus para precavermos a equipa de problemas maiores. De resto, este trabalho permitiu-me concluir que posso pilotar em quase todas as pistas de Fórmula 1 atuais, mas só fará sentido pensar num regresso quando puder rodar mesmo em todas!”

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