Christian Horner: “Não podíamos entrar em algo sem regras claras e definidas”
“Todas as equipas tiveram decisões difíceis para tomar e, em particular, gostaria de louvar o Ross Brawn e o empenho que ele mostrou para com a FOTA. Ele mantém-se fiel aos seus princípios, enquanto equipa independente, e eu penso que isso é de elogiar em tempos difíceis. A Red Bull está envolvida noutras categorias, a McLaren tem outras iniciativas dentro do próprio grupo, mas eles não têm qualquer outra forma de obter receitas a não ser a partir das corridas”, afirmou Horner ao site crash.net, elogiando as conquistas da FOTA.
“Julgo que a união que as equipas demonstraram, a maneira como elas trabalharam juntas e aquilo que foi alcançado no curto espaço de tempo em que a FOTA existe é significativo. Penso que os cortes nos custos que temos este ano foram alcançados pela FOTA e nós, enquanto equipa independente, vimos os benefícios dos preços reduzidos dos motores – provavelmente [os mais baixos] dos últimos 25 anos – e na redução dos orçamentos entre os 15 e os 25 por cento e com propostas para baixar ainda mais 40 por cento. É uma pena que tenhamos chegado a este impasse porque estávamos a fazer alguns progressos. As posições extremaram-se recentemente e encontramo-nos nesta situação, mas creio que não haja nada para nos sentirmos envergonhados”, acrescentou, referindo-se ao braço-de-ferro entre a FIA e a FOTA, o qual Horner justifica com a maneira arbitrária como as regras são alteradas constantemente e sem estabilidade para o desporto.
“Penso que as equipas fizeram um grande esforço para alcançarem um acordo porque, no final de contas, temos o dever de respeitar as nossas pessoas e aqueles que representamos, os empregados, os adeptos, os patrocinadores e o público. A nossa decisão não foi tomada de ânimo leve e depois de muita deliberação esta foi a posição que todas as equipas tomaram unanimemente. Penso que a questão fundamental é a de entrarmos num campeonato sem que as regras estejam claramente definidas, sem que as condições de governação em causa não sejam discutidas com tempo. É impossível entrar em algo e dizer ‘vamos resolver isso depois de vocês terem entrado”, afirmou.
“Penso que tudo tem de ser resolvido e tornado claro para cada membro entrar no campeonato, ao invés de entrar em alguma coisa com muita boa vontade mas sem garantias, sem abertura para discutir com os outros membros – nem sabemos quem eles são neste momento. É essa a situação em que nos encontramos, sem claridade, sem compromissos concretos e soluções tomadas. Certamente, do ponto de vista da Red Bull, queremos competir contra as melhores equipas, contra os melhores pilotos e com os melhores patrocinadores do mundo. Se isso não pode ser a Fórmula 1, então teremos de considerar qual é a alternativa”, concluiu.
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