O melhor presente de Natal: Uma volta no Autódromo Internacional do Algarve
O Natal está à porta e é tempo de perder algum tempo para pensar nas prendas para oferecer. E na família há sempre alguém apaixonado por corridas ou por carros. Se for esse o caso e se essa pessoa se portou bem, temos uma sugestão para si.
O Autódromo Internacional do Algarve, além de uma infraestrutura de excelência a nível mundial, recebendo as melhores competições de desporto motorizado do mundo, tem também no seu “cardápio” uma série de experiências que podem fazer as delícias de quem gosta de corridas, ou simplesmente de carros e da adrenalina da velocidade.
Tivemos a oportunidade de sentir as emoções deste tipo de atividade, a convite da Mercedes, que renovou em outubro com o AIA o vínculo à Racing School, num contrato que se estende agora até 2027. Assim, o AIA tem garantido até a data referida alguns dos modelos mais desportivos da marca germânica. Para celebrar esse feito, o AIA e a Mercedes endereçou convites para alguns membros da imprensa (e não só), mostrando o que este tipo de experiência tem para oferecer. E se gosta deste mundo, é algo que tem de ponderar seriamente.
À chegada ao AIA, além das burocracias iniciais, tivemos um briefing com Edgar Gonçalves, Sérgio Santos e Miguel Praia, que além de nos darem as boas-vindas à magnífica infraestrutura, nos deram as primeiras dicas para a condução em pista. Além das caraterísticas da pista, também ouvimos os primeiros truques para completarmos as voltas em segurança. Questões como trajetórias, travagens e acelerações foram abordadas. Garantimos que da nossa parte a atenção foi máxima, mas chegada a hora de entrar no carro, metade dos ensinamentos ficaram esquecidos.
Para início de “conversa” tivemos direito a uma volta com o instrutor, no nosso caso o Sérgio Santos, que tratou de nos mostrar como se faz uma volta ao traçado algarvio. Logo aí entendemos que a fasquia estava alta. A abordagem às curvas 3e 4 para começar, seguida da forte travagem para curva da Torre Vip, a secção seguinte que vai dar à impressionante Craig Jones, dando lugar à não menos impressionante sucessão das 11, 12 e 13. O mestre Sérgio tratou de ensinar de forma bastante rápida como dar uma volta. E sem tempo para digerir a informação, tivemos direito logo a fazer duas voltas aos comandos do Mercedes-Benz AMG A45S (421 CV). E foi o primeiro momento de grande adrenalina. Poder fazer as curvas que vimos inúmeras vezes nos onboards de várias competições, foi um momento único, com a pequena diferença que a velocidade a que fizemos as duas voltas foi mais baixa para o que estávamos habituados a ver, sempre atentos às dicas constantes do nosso instrutor.
Depois do excelente almoço que se seguiu a esta primeira amostra, estavam reservados três exercícios diferentes. Começamos com um exercício de drift com um Mercedes-AMG GT63S, numa placa molhada, apenas para ajudar na derrapagem. Entramos no carro convencidos que iríamos proporcionar um bom espetáculo e saímos com um número pouco invejável de piões. Para os registos fica uma sequência de 3 ou 4 segundos com um controlo já digno desse nome.
O exercício seguinte, de regresso aos comandos do AMG A45S, consistia em controlar o carro num pequeno percurso sinuoso, com controlo de tração e sem controlo de tração, para entendermos melhor a dinâmica do carro e estarmos mais preparados para o exercício final. Nesse percurso estava uma parte molhada para apanhar os mais “confiançudos”.
Por fim o exercício da parede de água, num Mercedes-Benz AMG CLA 45S (421 CV) semelhante ao teste do alce. A aproximação a zona das paredes de água seria feita a 70 km/h e no último momento, surgiriam paredes de água das quais nos tínhamos de desviar, sem perder o controlo do carro.
Estes exercícios foram pensados com um propósito. Os drift, para aprendermos a entender quando o carro sai de traseira e como atuar nessa fase. A pista sinuosa para entendermos melhor o conceito de trajetória e a parede de água para testar reflexos, e a suavidade dos movimentos rápidos. Tudo isto, com os instrutores ao lado, que vão entendendo qual o nível do “piloto” e se podem confiar na perícia do aprendiz.
Depois do curso feito, era tempo de colocar os ensinamentos em prática. A máquina reservada para este efeito foi Mercedes-Benz AMG GT63 4MATIC+. 585 CV, 800 Nm de binário, velocidade máxima de 315 km/h e um tempo dos 3.2 dos 0-100km/h, com um motor V8 biturbo de 4.0L. Tudo isto com aerodinâmica otimizada, eixo traseiro direcional, tração integral 4MATIC+, totalmente variável. Um animal dócil, mas que quando provocado na dose certa pode morder. Além das impressionantes caraterísticas técnicas, ficamos impressionados com o conforto e o espaço, numa prova que para ter um desportivo de gama alta nem sempre é necessário abdicar do espaço ou do conforto a bordo.
Fomos os últimos a ir para a pista, já com as carregadas nuvens que pairavam sobre o circuito a começarem a deixar cair algumas pingas. Não o suficiente para reduzir o gozo que conduzir a máquina amarela naquele pedaço de paraíso para os amantes de corridas. O traçado do AIA é uma obra de arte e poder viver por dentro, durante cinco voltas, a força da aceleração e da travagem, a exigência das trajetórias, a diferenças de elevação… Há quem diga que isto das corridas é o melhor que se pode fazer com as calças vestidas. Se não for, anda lá perto. Por muito que tentemos explicar as sensações… Nem por um momento sentimos qualquer tipo de receio, por estarmos tão concentrados na trajetória, na travagem (que ser quer firme), na aceleração (que se quer gradual). E chegar ao fim da reta do AIA, a fundo, arrancou-nos um sorriso que apenas não foi maior, porque era preciso não perder o foco.
Se estiver interessado em viver esta experiência, pode ir ao site do AIA (AQUI) e conhecer ao pormenor que tipo de pacotes existem. Se aconselhamos? A 100%. Os instrutores são fantásticos, assim como os carros e a pista então… No ano passado o AIA fez mais de 4000 cursos do género, seja a amadores ou a pilotos com mais experiência, além de estágios de alta performance (vão desde preparação física, à nutrição, à condução técnica e à preparação de cada um dos campeonatos domésticos ou internacionais). Se alguma vez sonhou conduzir no AIA, tem aqui uma porta aberta, onde o sonho se pode tornar realidade.
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