Furia: O Supercarro Português Entra na Terceira Fase de Desenvolvimento

O Furia, o primeiro supercarro português desenvolvido pela Adamastor, encontra-se atualmente na sua terceira fase de desenvolvimento. Em entrevista recente, Ricardo Quintas, fundador e CEO da marca, revelou os progressos mais recentes e os próximos passos do projeto, destacando a importância dos testes em pista na evolução do automóvel.
Depois de uma sessão de testes no circuito de Portimão, a equipa da Adamastor regressou satisfeita, tendo conseguido cumprir — e até superar — todos os objetivos definidos para esta primeira ida do Furia à pista. No entanto, como é comum nestas fases, surgiram detalhes técnicos a corrigir:
“O Furia encontra-se na sua terceira fase de desenvolvimento. Como é sabido, es=vemos no circuito
de Portimão e, apesar de tudo ter corrido muito bem, descobrem-se sempre pormenores para
corrigir, os quais foram ou estão a ser, revistos. Estamos agora à espera de ter uma vaga para
podermos regressar à pista e, assim, validar as soluções implementadas. Caso tudo corra como o
previsto, teremos, igualmente, um dia de testes já mais focado na performance do Furia.
Descobrimos, por exemplo, que os intercoolers instalados não =nham o desempenho esperado.
Fizemos novos cálculos, iden=ficámos um novo fornecedor capaz de cumprir com os nossos requisitos
técnicos e solicitámos a produção desses novos componentes. Iremos instalá-los e, posteriormente,
comprovar a sua eficácia no Furia. É exatamente por situações como esta que os testes em ambiente
de circuito são tão importantes. Testar, analisar, iden=ficar e corrigir. Regressámos muito sa=sfeitos
com o primeiro dia do Furia em circuito”.
Segundo Ricardo Quintas, os testes não se centraram ainda na performance pura do Furia, uma vez que o foco foi a verificação de funcionamento e comportamento geral em pista. Só numa fase futura serão avaliadas áreas como a resistência dos materiais e a eficácia das soluções técnicas implementadas:
“Os objetivos que definimos para este primeiro teste foram todos cumpridos e, inclusivamente,
superados bem acima do esperado. Não fizemos testes de performance porque o objetivo não era
esse. Apenas numa próxima fase poderemos abordar essa vertente, bem como, por exemplo, a
resistência dos materiais e as soluções encontradas. Só depois desses testes poderemos perceber
quão perto estamos em termos de desempenho desejado. Mas acreditamos que ainda
estamos muito longe de atingir o potencial máximo do Furia”.
Neste momento, aguarda-se uma nova oportunidade para voltar ao circuito, onde será possível testar as novas soluções e realizar sessões de ensaio mais orientadas para a performance. Paralelamente, o trabalho no development prototype continua, com foco na otimização contínua. A Adamastor já começa também a considerar, com base nos dados recolhidos, o desenvolvimento de futuros modelos.
“Usámos uma afinação intermédia do motor, uma vez que, como disse, não foi esse o motivo que nos
levou nesta primeira vez a Portimão. Em termos de pneus, usámos os slicks da Pirelli, com os quais
temos vindo a trabalhar até à data. Uma vez que é a borracha que produz mais aderência, é aquela
que introduz mais esforço e fadiga nos componentes. Só depois de terminados estes testes é que
vamos passar para pneus de estrada, menos violentos nos materais, mas que nos poderão dar uma
ideia do desempenho em estrada.
Em termos de evolução do Furia, vamos continuar a trabalhar no development prototype, sempre
com o foco na otimização contínua. Ao mesmo tempo, com toda a informação que vamos recolhendo
ao longo dos nossos testes, podemos igualmente começar a ponderar o desenvolvimento de novos
modelos”.
Com uma abordagem metódica e determinada, a Adamastor está a dar passos sólidos no caminho para colocar Portugal no mapa dos supercarros, provando que a inovação automóvel nacional tem o que é preciso para competir ao mais alto nível.
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