Direitos Humanos? Grupo PSA na linha da frente
O Grupo PSA tem estado na ordem do dia pela possibilidade de adquirir a Opel. Porém, há outro campo em que este tem mostrado trabalho a rigor e que muitas vezes pode passar despercebido no mundo automóvel. Falamos de respeito pelos Direitos Humanos. Qual a relação?
Muito simplesmente o Grupo PSA posiciona-se no segundo lugar do ranking mundial no respeito pelos Direitos Humanos. Um resultado de um estudo – entre setembro de 2014 e setembro de 2016 – da agência de notação não-financeira Vigeo-Eiris que analisou 3000 empresas de 35 países em todo o mundo e que tinha como foco o respeito pelos Direitos Humanos.
Em 100 pontos possíveis, o Grupo PSA teve uma avaliação de 81, com a média a ser de 32 pontos. Desde 2003 que o Grupo PSA se havia comprometido em promover os princípios do Pacto Global das Nações Unidas, inspirada pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. Para isso, e a partir de 2006, envolveu os seus investidores nesta abordagem à escala internacional, através da assinatura de um acordo-quadro global sobre a responsabilidade social da empresa. Este acordo é um compromisso que aborda as convenções da Organização Internacional do Trabalho, tendo sido negociado com as duas federações sindicais do setor de atividade – a IndustriALL Global Union e a IndustriAll Europe – envolvendo 90 organizações sindicais presentes no Grupo.
As exigências do acordo-quadro são contratualmente extensíveis aos seus parceiros, distribuidores e fornecedores. Como tal, ao assinarem a carta de ‘fornecedores responsáveis’, os fornecedores do Grupo comprometem-se, inclusivamente, a não recorrerem a trabalho forçado ou obrigatório, ou a mão-de-obra infantil.
O Grupo PSA faz uma avaliação da aplicação do presente acordo através de um sistema estruturado, que envolve um processo anual de auditoria. Por seu turno, a IndustriALL e o conjunto das organizações sindicais exercem uma contínua vigilância, tendo a capacidade de assinalar as não conformidades. O Grupo PSA está empenhado em tratar os recursos e as reivindicações apresentadas.
Para Xavier Chéreau, Diretor de Recursos Humanos, o resultado é fruto do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido: “O nosso acordo-quadro mundial demonstra a nossa vontade de sustentação e reforço do compromisso do Grupo em prol do respeito pelos Direitos Humanos. Este acordo obriga-nos e envolve-nos no processo, constituindo uma ferramenta eficaz na deteção e resolução de falhas, graças a um sistema de alerta, aberto a todas as partes intervenientes”, finalizou.
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