GP Japão F1, o destaque: Max Verstappen
Pode parecer um pouco estranho dar destaque a um piloto como Max Verstappen, mas só mesmo o neerlandês, na atual Fórmula 1, seria capaz de ‘torrar o juízo’ aos McLaren com um carro inferior. Já vimos muitos exemplos no passado em que, quando se juntava o melhor piloto ao melhor carro, os triunfos em corridas e campeonatos surgiam em catadupa, tal como sucedeu em 2022, 2023 e em meio de 2024 com Verstappen, mas neste corrente ano de 2025 é que vamos ver até onde consegue ir Max Verstappen na sua luta com os McLaren.
Ainda por cima, os dois pilotos ‘papaia’, Lando Norris e Oscar Piastri, vão andar a ‘canibalizar-se’ ao longo do ano, quase de certeza, por isso acho que vamos ter um dos campeonatos mais interessantes de que há memória no que à luta pelo título diz respeito. O Mundial de F1 de 2021 foi especial, por tudo o que o envolveu, mas o deste ano tende a ser algo semelhante a 2007, quando os dois McLaren andaram à ‘bulha’. E quem aproveitou? Pois foi, Kimi Räikkönen e a Ferrari. Será que vamos ver algo semelhante este ano?
Vamos ver como tudo vai evoluir, mas há muito que sinto ter que dar razão a Christian Horner: “O melhor piloto do mundo atualmente”, disse Horner de Verstappen após o GP do Japão. Até vamos bem mais longe: já o é há uns bons anos…
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Eu seria louca se desvalorizasse a vitória do Max, mas ele teve “os ventos” a ajudar: fez a pole, o que neste circuito é meio caminho andado para a vitória (basta ver quantas ultrapassagens existiram). Depois, fez o que lhe competia: arrancou bem e não pôs uma roda fora do sítio. O único “susto” foi a menos boa troca de pneus, o que não é culpa dele.
Completamente de acordo mas há sempre alguma dificuldade em fazer comentários ou reportagens mais analíticas. Além disso, um GP tão fraquinho não há muito a destacar.
Os ventos foi ele que os fabricou. A Pole não aparece por acaso e por favor. Se alguem foi responsável pela vitória, foi ele mesmo.
O número de ultrapassagens, demonstra que a dificuldade não era tanto dos Mclarens mas um drama geral. Foi uma corrida estupidamente aborrecida, ao nível do Mónaco. E assim como em Montecarlo foi ganha no Sábado, onde o Max conseguiu uma volta sem erros e os pilotos da Mcalren tiveram sempre algum deslize. No fundo, o vencedor é decidido por 34 milésimos.