F1: Liam Lawson confirmado na Red Bull
O neozelandês Liam Lawson vai juntar-se à Red Bull Racing em 2025, ao lado do campeão mundial Max Verstappen, substituindo Sergio Perez, depois do piloto mexicano e equipa terem terminado a sua ligação na sequência de uma época dececionante.
Lawson, de 22 anos, promovido da Racing Bulls, só participou em 11 Grandes Prémios ao longo de duas épocas, mas impressionou a equipa com o seu espírito competitivo e fortes desempenhos.
O diretor da equipa, Christian Horner, elogiou a capacidade de corrida de Lawson e mostrou-se confiante na sua capacidade para enfrentar o desafio de ser parceiro de Verstappen.
Horner disse: “Não há dúvida de que correr ao lado do Max, um tetracampeão e, sem dúvida, um dos maiores pilotos de sempre da F1, é uma tarefa assustadora, mas tenho a certeza de que o Liam pode estar à altura desse desafio e apresentar-nos alguns resultados extraordinários no próximo ano.”
Lawson disse: “Ser anunciado como piloto da Red Bull Racing é um sonho de toda a vida para mim, é algo que quero e para o qual tenho trabalhado desde os meus oito anos de idade. Tem sido uma viagem incrível até agora. Estou muito entusiasmado por trabalhar ao lado do Max e aprender com um campeão do mundo, não tenho dúvidas de que vou aprender com a sua experiência. Mal posso esperar para começar.”
Apesar de Lawson ter tido um desempenho muito semelhante ao do seu colega de equipa Yuki Tsunoda, a Red Bull escolheu-o em vez do piloto japonês, que não correspondeu às expectativas de uma promoção.
Lawson fez a sua estreia na F1 em 2023, substituindo Daniel Ricciardo após a sua lesão. Desempenhos notáveis, incluindo pontos em Singapura, São Paulo e Grande Prémio dos EUA, solidificaram a decisão da Red Bull.
Foto: Philippe Nanchino /MPSA
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Mais carne para canhão. Não entendo porque renovaram com o Perez e porque não contrataram o Sainz.
Boas perguntas.
Eu também acho que o Sainz seria a escolha certa, mas ele contentar-se-ia em ser segundo piloto?
Pode ser que não, Lawson parece ser muito maduro para a idade. Quanto a Sainz é de facto um mistério nem a RBR nem a MB o terem contratado.
A Mercedes, eu percebo, queriam meter aquele que consideram uma pedra preciosa, se é ou não, o futuro dirá.
Em 2023 fiquei impressionado com as prestações do Lawson, este ano nem por isso. Suponho que o desempenho dele vai depender da sua robustez psicológica. Pelo menos terá o benefício de não haver uma campanha negativa esmagadora como a que recaiu sobre o Sergio Pérez.
Já agora, houve muita gente que ficou indignada e ultrajada com a maneira como o Daniel Ricciardo foi dispensado. Ainda não li palavras semelhantes acerca do Pérez, apesar de ter havido uma ruptura do contrato e de esta ter ocorrido numa péssima altura.
Ao não ser sustentável continuar com o Perez, a RB aposta no piloto menos qualificado para fazer frente ao Max, e com isso, manter o seu indiscutível Nº1 numa situação o mais confortável possível. Entendo na perfeição esta gestão, se tivesse na minha equipa um piloto como o Max, faria de tudo para não o desestabilizar, pois já sabemos o que é capaz de fazer na pista. Por outro lado, o famoso projecto da Red Bull, que ficou conhecido por formar e trazer consistentemente pilotos acima da média para a F1, parece hoje estar adormecido. O Tsunoda é irascível, apesar… Ler mais »
Não vi nada de especial no Lawson na F2. Na F1, o ano passado, foi bem, este ano, digamos que foi assim-assim, não se destacou do Tsunoda. Receio que esta promoção seja um presente envenenado e que seja chutado a meio da época, como aconteceu a outros, pouco experientes, no passado. Para bem do próprio, espero estar enganada.
Penso que já era altura de deixar de usar a F2 como padrão de avaliação dos pilotos. Um escalão que teve campeões como o Jolyon Palmer, o Nyck de Vries ou o Stoffel Vandoorne não pode servir de referência. O facto de pilotos como o Verstappen e o Vettel nem sequer terem passado pela F2 (ou GP2) é demonstrativo, quanto a mim, da redundância do que não é mais que uma espécie de limbo.
Não, a F2 e a F3 continuam a ser importantes para análise de um piloto, seja ele campeão ou não. Por exemplo, gostei bastante do Iwasa, apesar de ele não ter sido campeão. Por outro lado, vibrei com Hauger na F3 e fiquei completamente desiludida na F2. Se este, hoje fosse anunciado na F1, eu torcia o nariz Ser campeão ou não, por vezes, tem a ver com a concorrência e o carro que conduzem.
PS: o Vandoorne é bem melhor do que os outros que citou.
Isso pode usar-se para dizer que fazer bem na F2 só por si não chega, mas ser mediano na F2, quando se esperava que arrasasse, já quer dizer algo – até foi batido umas quantas vezes pelo companheiro de equipa, o velocíssimo Logan Sargeant, de quem acabou 1 pontinho à frente. A F2 seguramente não quer dizer tudo, mas não há ainda melhor forma de avaliação antes da F1.
Concordo inteiramente com a apreciação do Lawson – em 2023, “chegou e encantou”, mas este ano… Tsunoda não foi (imerecidamente) escolhido, quanto a mim não pelo seu temperamento (tem muito mais experiência do que o Lawson que, por sua vez, também não foi nada simpático no México com o Perez/RB…), mas porque em 2026 o projeto Honda vai rumar à Aston Martin, para onde já foi o Adrian Newey. Uma coisa parece certa – se Verstappen sair da RB, ou por exemplo tiver algum período de ausência por qualquer motivo (ex: acidente com lesões, como aconteceu com Schumacher há uns… Ler mais »
É um jovem que tem tudo para provar. Este ano está-se a dar um grande valor àquilo que o Vestappen conseguiu fazer com um Red Bull que não era bom.
Ou pode-se dizer: aquilo que o mexicano fez era o que o carro valia ! O Max é que tirou performances excecionais duma máquina muito limitada. Veremos o que este jovem fará e que carro eles farão para o ano.Porque a equipa não pode contar apenas com 1 carro !
Já deixei várias vezes a minha opinião sobre este personagem, não vou repetir. Espero uma 1ª metade da época com muitos atritos, em pista e fora dela, e acho que em Agosto se estará a discutir o substituto. Ficarei muito surpreendido se tiver sucesso, mas cá estarei para o admitir, se assim for.