Retrospetiva do WRC: os momentos que marcaram a temporada

Por a 16 Dezembro 2024 12:50

Entre vitórias e desafios, aqui ficam os maiores os destaques do ano no WRC em termos de acontecimentos laterais aos resultados. O Mundial de Ralis de 2024 fica marcado por grandes histórias e emoções que definiram a temporada

Rali de Monte Carlo: Porque os adeptos são o melhor que os ralis têm…

O primeiro dia do Rali de Monte Carlo é um bom exemplo que o problema dos ralis está bem longe do que se vê na estrada, ficando mais uma vez provado que os adeptos da modalidade que assistem in loco são uma enorme mais valia e deixam são mesmo capazes de fazer ‘pele de galinha’ aos pilotos, apesar destes passarem nos locais por breves momentos e irem super-concentrados.

Na noite do primeiro dia, a festa tomou conta da estrada, com fogo de artifício e adeptos a vibrar com a emoção, tornando aquelas centenas de metros dos ‘torniquetes’ do troço de Bayons/Bréziers, um espetáculo dentro do espetáculo, que trouxe cor e brilho ao evento, levando as espetaculares imagens aos quatro cantos do mundo.

O novo sistema de pontos começou com elogios: vai continuar ou nem por isso?

O novo sistema de pontos do WRC recebeu elogios após a prova de abertura da temporada, o Rali de Monte Carlo.

A nova estrutura de pontos do Mundial de Ralis obteve ampla aprovação de figuras-chave no parque de assistência, sinalizando um início de sucesso para a temporada de 2024, a esse nível. Mas há ainda muitas mais ilações para tirar e com ose vai perceber mais à frente, foi Sol de pouca dura…

Kalle Rovanperä começou o ano a sair de estrada…

Kalle Rovanperä optou por um programa em part-time no WRC em 2024, e logo na Suécia, começou mal. O finlandês liderou o rali até à terceira especial, mas na quarta teve que abandonar depois de uma saída de estrada “já lá tinha passado, achei a curva fácil, a julgar pelos vídeos, correu bem, agora fiz a mesma coisa, mas parece que o início da curva era mais apertado”, disse Rovanperä.

Esapekka Lappi bateu dois recordes de longa data no Rali da Suécia

Esapekka Lappi bateu dois recordes de longa data, tornando-se no piloto que mais tempo teve entre dois triunfos no WRC, bem como o piloto com mais provas entre duas vitórias no Mundial de Ralis. As duas coisas não são as mesmas, pois uma refere-se a tempo, a outra a provas realizadas, e como se sabe o finlandês esteve algum tempo ausente do WRC, mesmo assim bateu o recorde.

A bitola do tempo está agora nos 6 anos e 203 dias, quando estava um pouco abaixo dos seis anos.

No número de ralis entre triunfos, Dani Sordo era o anterior líder da tabela, com 56 ralis, agora é Lappi com 61. Há nomes importantes nas estatísticas do WRC que estão presentes na tabela, por exemplo Sébastien Loeb, que esperou cinco anos e 178 dias entre o triunfo na Argentina 2013 e a Catalunha 2018 e depois mais três anos e 88 dias até ao Rali de Monte Carlo de 2022.

Stig Blomqvist aparece três vezes na lista, Markku Alen, Bernard Darniche, Kenneth Eriksson, Hannu Mikkola e Timo Salonen, duas, já nos ralis que passaram sem vencer, destacam-se Didier Auriol, Jari-Matti Latvala e Carlos Sainz, três vezes à espera muitos ralis para vencer de novo.

O Snorkel regressou ao WRC com o Rali Safari

O Snorkel regressou ao WRC! Todas as equipas dos Rally1 já testaram o sistema, a Toyota esteve inclusivamente em Portugal, no Sul do País. Para os Rally2 já era autorizado, este ano a regulamentação estendeu-se aos Rally1 que viram os Regulamentos Desportivos ser alterados nesse sentido.

Com esta modificação, as equipas poderão isolar o motor e utilizar o Snorkel para a alimentação de ar do motor, evitando a entrada de água e areia (especialmente fesh fesh) que criaria graves problemas aos motores.

Felizmente, houve pouca água na prova, mas ainda assim os concorrentes dos Rally1 utilizaram-nos.

Subaru voltou a ser falada para o WRC

Nos últimos anos não têm faltado rumores quanto à possibilidade da Subaru regressar ao WRC, mas desta feita têm uma pouco mais de…substância. É para já mais ‘wishful thinking’ do que outra coisa qualquer, mas a verdade é que para Hiromi Tamou que o cargo de diretor da Subaru Tecnica International (STI), o Mundial Ralis é uma opção atrativa: “É uma grande possibilidade e faz parte dos meus planos futuros para a marca STI. É muito importante para a Subaru e para os adeptos de todo o mundo”, disse.

Um ano sem Craig Breen: Saudade do ‘Mayor of Brattby’

Um ano passou desde que o mundo do automobilismo foi abalado pela trágica perda de Craig Breen.

Em 13 de abril de 2023, durante testes para o Rali da Croácia, um acidente estúpido roubou a vida do jovem e talentoso piloto irlandês.

Breen era uma estrela no mundo dos ralis. Não tanto pelas vitórias conseguidas, mas muito mais pela simpatia que irradiava. A sua paixão pelo desporto era evidente.

Mas Breen era muito mais do que apenas um piloto talentoso. Era um homem gentil e humilde, sempre com um sorriso no rosto e uma palavra de incentivo para seus colegas de equipa e adeptos.

A sua morte deixou um vazio enorme no coração de todos que o conheceram.

Hoje, ao lembrarmos Craig Breen, não podemos deixar de lamentar o que poderia ter sido.

Um futuro brilhante aguardava-o, tinha mais pódios e vitórias no Mundial de Ralis ao seu alcance.

Mas o destino cruel levou-o cedo demais.

WRC: voltaram as críticas ao sistema de pontos

Nãop demorou muito! Sébastien Ogier insurgiu-se face ao novo sistema de pontos do WRC, mas no top 6 do campeonato só um não tinha na altura mais pontos com o novo sistema do que teria com o antigo. Exatamente o francês da Toyota. O francês disse que era “uma piada completa”. São vários os pilotos que já se mostraram contra, agora foi a vez de Ogier: “É realmente uma piada pois desvaloriza completamente a vitória e os bons resultados”, disse.

O “elefante na sala” do WRC: pilotos em part-time

Facto: Thierry Neuville liderava o campeonato após quatro provas, na frente de Elfyn Evans com Adrien Fourmaux no terceiro e Ott Tanak em quarto. Quatro pilotos com programas a tempo inteiro no WRC.

Sabe quem ganhou as quatro provas do WRC até aí realizadas? Thierry Neuville, Esapekka Lappi, Kalle Rovanpera e Sébastien Ogier. Três deles com programas parciais no WRC.

Estava a começar a ouvir-se os pilotos que fazem todo o campeonato a lamentar essa situação, embora sejam claros que ninguém estava a quebrar ou mesmo torcer as regras. Todos estavam a guiar-se por elas.

Em Portugal, entre os favoritos a vencer o rali estavam Kalle Rovanpera, Sébastien Ogier e Dani Sordo.

Qualquer um destes três seria um candidato ‘normal’, mas que nesta prova ganham um ‘extra’ especial: a posição na estrada. E porquê? Por fizeram metade das provas dos quatro pilotos da frente.

E os homens da frente que estão a lutar pelo campeonato, não gostam. E têm razão em não gostar. Mas têm de ‘jogar’ com isso… Ott Tänak disse em Portugal que não são os pilotos a fazer alguma coisa mal, mas sim as regras que estão erradas…

Rali de Portugal: Montim ‘excluiu’ dois líderes: Rovanpera e Solberg…

Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid) assumiram a liderança do Rali de Portugal, depois de Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) saírem de estrada em Montim e abandonarem.

Tudo se passou no Km 3.8 do troço, numa zona rápida, antes do começo da descida para Montim, o finlandês perdeu a traseira do Yaris e a saída foi inevitável. Rovanpera prosseguia o seu ano ‘estranho’. Ou ganhava, ou batia…

Miki Biasion achava que novos regulamentos podem ‘seduzir’ a Lancia

A Lancia anunciou que irá regressar aos ralis através de um programa nos Rally4, com o seu novo Ypsilon, e

Miki Biasion, lenda dos ralis e piloto de maior sucesso com a Lancia no WRC, era de opinião que este pode ser um primeiro passo para um regresso para o topo, onde muitos continuam a acreditar ser onde a Lancia deve estar.

É óbvio que pelo meio muitos anos passaram desde 1992, o último ano da Martini Lancia, muita coisa mudou, a marca Lancia só agora está a ‘renascer’ e na Stellantis não foi preciso pensar muito para utilizar os ralis como acelerador. Miki Biasion acredita que os futuros regulamentos do WRC podem atrair a Lancia para a categoria principal pois o italiano acreditava que a redução dos custos e a diminuição da diferença de desempenho entre os Rally1 e Rally2 são fatores-chave para o futuro do WRC.

Rali da Arábia Saudita confirmado em 2025

Tal como se esperava, o WRC abriu novos caminhos com o acordo de longo termo com o novo Rally da Arábia Saudita. Para os mais céticos, quanto ao tipo de prova que pode ser levado a cabo pelos sauditas, basta olhar para o Dakar, onde nada falta e se mais fosse necessário, surgiria.

Por aquelas paragens, dinheiro é algo que não falta, e embora seja necessário construir tudo o resto, o Rali Dakar é um bom exemplo do bom apoio que os sauditas dão à ASO. E há outro ponto importante, pois certamente o valor pago pelos sauditas vai permitir um desafogo maior ao Promotor, e isso só pode ser bom para o Mundial de Ralis…

WRC: Sébastien Ogier: por 0,2s se ganha, por 0.2s se perde…

Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota GR Yaris Rally1) perderam o Rali da Sardenha por 0.2s na derradeira especial da prova, quando pareciam estar prontos para garantir a terceira vitória consecutiva, depois dos triunfos na Croácia e Portugal, mas um drama nos últimos quilómetros da prova fez com que perdessem por muito pouco.

Ogier esteve envolvido numa luta renhida pela liderança durante a maior parte do evento e, apesar de uma forte tarde de sábado ter-lhe permitido chegar com uma liderança de 17.1s ao último dia, a competição manteve-se intensa no domingo e apenas 6,2 segundos o separavam do rival Ott Tänak na decisiva Power Stage.

Um furo lento significou que acabaram por perder a vitória por apenas 0,2s, numa chegada que iguala a mais renhida de sempre na história do Campeonato do Mundo de Ralis, curiosamente, estabelecida por Ogier quando bateu o seu agora chefe de equipa Jari-Matti Latvala pela mesma margem na Jordânia, em 2011.

Qual é o rali favorito dos pilotos do WRC sob várias perspetivas?

Por detrás da adrenalina e da competição feroz no WRC, existe um mundo de experiências únicas e inesquecíveis. Para desvendar este universo rico em nuances, questionámos os protagonistas do WRC, os pilotos e os navegadores. Qual a prova que mais se destaca mais no calendário, quais os melhores troços, onde há melhor ambiente, qual é a melhor organização, a prova mais difícil, qual o País mais bonito, e quanto à gastronomia. Por fim, em termos gerais, qual a sua prova preferida? Colocámos a questão a duas dezenas e meia de pilotos de navegadores do WRC.

Só a estes. Ninguém fora deste âmbito ‘votou’.

As respostas, foram tão diversas quanto os pilotos e os países que visitam, e tecem um mapa do tesouro até aqui escondido, revelando as joias da coroa do WRC.

Prepare-se para uma viagem emocionante pelos ralis mais emblemáticos do mundo, guiados pelas vivências e paixões daqueles que os dominam.

Ponto prévio: há dois items, troços e ambiente, que a maioria teve dificuldade de escolhe só um porque, por exemplo, não conseguiam escolher entre dois, ou mesmo três. Por isso ‘votaram’ a dobrar.

Portanto, os números finais vão espelhar isso mesmo. Vamos deixá-los para o fim.

Começamos pela COMIDA: a maioria (7) preferiu a japonesa, seguida pela italiana (5), mexicana (4), empatadas com 3 a portuguesa e a belga. Por fim, um voto cada para a grega, argentina e francesa.

Na BELEZA DO PAÍS, há um que se destaca fortemente dos demais: a NOVA ZELÂNDIA, com 10 votos.

A Oceânia está em grande com três votos para a Austrália, dois para Espanha, França, Croácia e Japão, e um para o México, Portugal, Quénia e Itália.

Quanto à qualidade da ORGANIZAÇÃO dos eventos, temos um empate no primeiro lugar das preferências: Portugal, Estónia e Finlândia têm todos sete votos, os outros quatro foram para a Espanha, Suécia, França e Grã-Bretanha.

Passando para os ralis com melhores TROÇOS, os pilotos e navegadores dividiram-se muito e foi num de dois items em que tiveram mais dificuldade em escolher. O Rali que se destaca é o da Finlândia, com oito votos, segue-se a Nova Zelândia com cinco, Acrópole/Grécia têm três votos cada, Córsega e México dois votos cada, e com um votos estão a Argentina, Bélgica, Chile, Croácia, Estónia, Grã-Bretanha, Japão, Monte Carlo, Portugal, Safari, Suécia e Turquia. Aqui, houve vários ‘empates’…

O rali com melhor AMBIENTE é o Rali de Portugal. E a escolha foi unânime, mas houve votos para 10 ralis. Portugal é o rali com melhor ambiente segundo os pilotos e navegadores do WRC. Teve 14 votos. Segue-se a Argentina com cinco, a Finlândia, México e Monte Carlo com três, a Estónia com dois, e com um Catalunha/Espanha, Chile, Grã-Bretanha e Japão. Aqui também houve ‘empates’.

Quanto ao rali mais DIFÍCIL, também houve votos para sete ralis distintos. O mais votado foi largamente o Rali Safari, com 13 votos, mais de metade, três votos para a Acrópole, Croácia, dois para a Sardenha e Monte Carlo, um para o Japão, outro para a Finlândia.

Por fim, O MELHOR RALI: Oito ralis foram votados, e aqui foi onde houve mais equilíbrio.

Os que tiveram mais votos, cinco, foram a Finlândia e Grã-Bretanha, o que diz bem das saudades que os pilotos e navegadores têm da prova que não se realiza no WRC desde 2019. Com quatro votos, Monte Carlo e Portugal. Com três votos a Suécia, dois para o Rali Safari, um voto cada para Bélgica e Argentina. Ou seja, no calendário atual a prova preferida dos pilotos de navegadores é a Finlândia, com Portugal e Monte Carlo logo a seguir.

Promotor quer ‘abrir’ WRC: “contar melhor as histórias”

O Promotor do WRC está a trabalhar para criar uma forma de divulgação do Mundial de Ralis. Ficou-se a saber que as comunicações entre equipas e os seus pilotos e navegadores poderiam ser utilizadas para ‘apimentar’ as transmissões da Rally.TV, mas o que está em preparação é algo muito mais abrangente do que isso, pois o Promotor e as próprias equipas há muito falam da necessidade de se contarem melhor as histórias que vão sucedendo nos ralis, cuja grande maioria nunca chega aos ouvidos e aos olhos do grande público.

Agora resta esperar para ver o que sai dali, mas não parece que o sistema vá em frente pois as equipas aprecem não querer…

Paraguai estreia-se no WRC em 2025

O Paraguai será o 38º país a receber uma ronda do Campeonato do Mundo de Ralis, já que a nação sul-americana chegou a acordo com o Promotor para se juntar ao calendário em 2025.

O anúncio foi feito no sábado à noite na capital paraguaia, Assunção, pelo Presidente Santiago Peña, na cerimónia de partida do Rali Petrobras Transchaco 2024 – a terceira ronda do campeonato nacional paraguaio: “O Paraguai é grande e o mundo está a descobrir-nos e acolher eventos de classe mundial, como o WRC, é mais uma forma de mostrar ao mundo a nossa grandeza”, expressou o Presidente Peña.

Este importante acordo plurianual concretiza a ambição de longa data do promotor do WRC de regressar a dois eventos anuais na América do Sul.

WRC: Sébastien Ogier e Vincent Landais sofrem acidente de viação na Polónia

Sébastien Ogier e o navegador Vincent Landais sofreram um acidente de viação durante os reconhecimentos para o Rali da Polónia. Foram transportados para realizar exames médicos, o acidente resultou em quatro feridos – dois deles o piloto e o navegador – sendo todos transportados para o hospital. O acidente foi descrito como um embate de frente entre a viatura de Sébastien Ogier e Vincent Landais e um automóvel de passageiros da marca Ford, e um dos seus ocupantes acabou por morrer cinco dias depois.

Rali da Polónia: Mārtiņš Sesks faz história: 1º Rally1 não híbrido no WRC

A M-Sport Ford World Rally Team levou para a categoria mais alta do WRC novos nomes: Mārtiņš Sesks e Renārs Francis que se estrearam num Ford Puma Rally1 ‘não híbrido’. Foram eles que pilotaram o primeiro Rally1 não híbrido no WRC desde a introdução dos carros em 2022. Carregando 100 kg de lastro em vez da unidade híbrida, Sesks foi pioneiro em algo que em 2025 se tornou regra… adeus sistema híbrido.

M-Sport/Ford bateu recorde: 300 ralis seguidos a marcar pontos

A M-Sport Ford World Rally Team alcançou um marco extraordinário no Rali de Itália Sardegna, ao conseguir a sua 300ª presença consecutiva nos lugares pontuáveis do Campeonato do Mundo de Ralis. Esta proeza, nunca antes vista em qualquer forma de desporto automóvel, foi complementada este ano graças aos desempenhos de Adrien Fourmaux e Grégoire Munster, cujos contributos cruciais cimentaram este feito histórico, que vem de 2002.

Este registo notável teve início há 22 anos, quando Carlos Sainz e Colin McRae terminaram em terceiro e quarto lugar com o Ford Focus WRC no Rallye Monte Carlo de 2002. Desde esse evento crucial, a M-Sport acumulou pontos no Campeonato de Construtores em todos os ralis em que participou, alcançando marcos importantes como o 100º evento no Rali da Turquia em 2008, o 200º evento no Rali do México em 2016 e o 300º evento no Rali da Sardenha em 2024.

Rali da Polónia, PEC2: Ott Tanak atropelou um veado a 188 Km/h e abandonou

Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) tiveram de parar ao Km 18.3s depois de um toque em que danificaram a frente do seu Hyundai pois atropelaram um veado enquanto conduziam a alta velocidade.

Enquanto Mikkelsen liderava o rali com 2,2 segundos de vantagem sobre Sesks, o seu companheiro de equipa Ott Tänak, parou a cerca de 18 km do final da especial com danos na frente do seu Hyundai depois de ter atropelado um veado a 188 Km/h…

WRC, Rali da Polónia: Mārtiņš Sesks surpreendeu na sua estreia no Rally1

Mārtiņš Sesks ficou sem palavras depois de saber que tinha sido o segundo mais rápido no troço de abertura de sexta-feira no Rali da Polónia. Sesks e o seu copiloto Renars Francis foram os mais rápidos nos três primeiros sectores da primeira etapa de sexta-feira, em Stanczyki, e chegaram ao fim dos 29,4 km de prova a apenas três décimos de segundo do ritmo da estrela do Hyundai i20 N, Andreas Mikkelsen. “O quê?”, disse ele, incrédulo, quando soube do seu tempo na especial.

WRC, responsáveis do Rali da Polónia desolados: “Não sei o que fazer, esta é a mentalidade dos espetadores polacos”

Os responsáveis do Rali da Polónia perceberam que tinham um grande problema pela frente, a probabilidade de se manterem no calendário já era mínima em condições normais, mas com tudo o que se passou, a prova vai ficar ‘riscada’ do WRC por muito tempo. E a culpa é única e exclusivamente dos espetadores que se portaram mal.

Muito mal! O presidente da Comissão Organizadora do Rally da Polónia, Jarosław Noworól, revelou que tudo tentaram, mas 10% dos espetadores portaram-se mal, e não foi por falta de meios, porque havia agentes de segurança de sobra: “Quando falo com a Michèle [Mouton], ela diz que temos mais do que o suficiente. Por exemplo, no troço de Stańczyki, o mais longo, havia 290 agentes de segurança. Não sei o que fazer. Esta é a mentalidade dos espetadores polacos. E é muito difícil falar com eles Estou muito triste porque, no ano passado, preparámos o rali, nos últimos seis meses, falámos com os adeptos, tentando educá-los através das redes sociais, da televisão e do Campeonato Polaco. Este é o esforço de muitas pessoas a trabalhar”. Nada resultou, como se viu…

WRC: Ott Tänak e Martin Järveoja acidentados na Estónia

Ott Tänak e o seu navegador sofreram um forte acidente no Rali da Estónia, prova do Europeu de Ralis onde rodavam com um Hyundai i20 N Rally1 na categoria nacional do evento. O carro ‘descolou’ às quatro rodas após um ligeiro topo, atravessou-se e capotou a alta velocidade várias vezes e sofreu danos significativos, Ott Tänak e Martin Järveoja saíram do carro pelos seus meios, mas devido ao tipo de acidente, a dupla foi levada para o hospital para exames médicos, como precaução.

Segurança no WRC, novos Rally1 cumprem ‘promessa’: Célula protege mais

Os novos Rally1 cumprem promessa, a célula de segurança protege pilotos.

O recente acidente de Ott Tänak nos ‘testes’ da Estónia, no primeiro troço do Delfi Rally Estonia deixou o Hyundai N Rally1 totalmente destruído e apesar duma rápida passagem pelo hospital da dupla Tanak, Martin Järveoja, nada de mal se passou com ambos. Estes carros aumentaram significativamente a segurança dos ocupantes, pois a FIA na questão da segurança não facilita, e sabendo do previsível aumento de rapidez dos carros, a segurança ‘acompanhou’. Desde muito cedo se começou a perceber que estes carros eram seguros, bastou ver as imagens do acidente de Thierry Neuville e Martijn Wydaeghe nos testes, pré- WRC 2022, em França, e depois de novo com o acidente de Adrien Fourmaux/Alexandre Coria, que capotaram o Ford Puma Rally1, no rali de Monte Carlo de 2022. Em qualquer dos casos, os carros sofreram um nível de destruição muito grande, mas o chassis tubular e o ‘space frame’ que protege os concorrentes, bem como todos os restantes dispositivos de segurança, claro, fizeram o seu trabalho e os ferimentos em todos os casos foram mínimos, apesar da espetacularidade e gravidade dos acidentes.

O que mais importava, a proteção aos ocupantes, funcionou na perfeição.

O que verdadeiramente interessa, a célula de segurança dos dois ocupantes sobreviveu bem aos impactos.

Rali da Letónia/PEC3: Mārtiņš Sesks estreou-se a vencer troços no WRC

Surpreendentemente ou talvez não, Mārtiņš Sesks/Renārs Francis (Ford Puma Rally1 Hybrid) venceram a PEC3, Tukums 1 com a extensão de 27.56 km, bateram Kalle Rovanperä/Jonne Halttunen (Toyota GR Yaris Rally1) por 1.6s o piloto assegurou o seu primeiro triunfo em especiais numa prova do WRC.

Um enorme feito para o jovem letão que como se sabe corre pela primeira vez com um Ford Puma Rally1 Hybrid, e apesar de conhecer bem melhor os troços que os seus adversários, é notável uma prestação deste calibre.

WRC: Chicanes virtuais chegaram aos ralis

Nos primórdios, os ralis eram uma dança arriscada entre o piloto e a estrada, sem a rede de proteção que conhecemos hoje. As histórias dos campeonatos dos anos 70 e 80 e mesmo 90, estão repletas de glórias, mas também de perdas. Pilotos e espetadores pagavam um preço alto pela emoção sem filtros.

O rali, com suas curvas traiçoeiras e saltos cegos, exigia coragem, mas também expunha todos a riscos extremos.

A segurança nos ralis não surgiu do nada. Foi forjada na tragédia e na necessidade de preservar vidas.

Os ralis continuam a ser uma celebração da bravura e da habilidade, mas agora com a consciência de que a segurança é um ingrediente indispensável para manter viva a chama do automobilismo.

O Rali da Finlândia ficou marcado pelo aparecimento de chicanes virtuais!

Nas zonas mais perigosas, introduz-se ‘zona de velocidade máxima definida’, como no TT quando passam em povoações ou locais perigosos em termos de segurança. Os Fórmula 1 não têm uma linha de limite máximo de velocidade à entrada das boxes, de 80 Km/h? As corridas em pista não têm Virtual Safety Car?

É exatamente a mesma coisa, quando lá chegam, têm que travar como se estivesse ali um obstáculo e percorrer a distância à velocidade máxima definida. Quando essa termina, voltam a acelerar.

Foi assim a primeira chicane virtual do WRC. A organização definiu o limite de velocidade, seja 60 km/h, 70 km/h, num troço de 200 metros e com isso é escusado colocar fardos de feno ou outras coisas, que na maioria das vezes andavam a voar…

WRC, Rali da Letónia: “publicidade enganosa” trava Ott Tanak

A PEC 14 do Rali da Letónia foi interrompido depois de Elfyn Evans ter batido num arco insuflável que acabou por cair e foi ‘apanhado’ por Ott Tänak que ficou com a borracha presa no seu Hyundai i20 N Rally1. Na história do Mundial de Ralis já existiam muitos incidentes bizarros, os mais habituais com animais desde ovelhas a veados, zebras, girafas, elefantes, mas é a primeira vez que nos lembramos de uma publicidade insuflável ter feito parar um carro. Evans tinha alargado muito uma trajetória e destruído pelo caminho alguns cartazes publicitários, mas ao recuperar a derrapagem, evitou por pouco o arco insuflável, passando ao lado, mas pelos vistos acertou em ferros que prendiam o arco ao chão e isso foi suficiente para o arco insuflável ‘desmaiar’ e quando Tänak passou o arco insuflável estava caído na estrada e Tänak não conseguiu evitá-lo, como pode ver pela foto da Rally.TV. O troço foi interrompido com bandeiras vermelhas.

WRC, Rali da Finlândia: Martin Järveoja fica no hospital sob observação

A Hyundai Motorsport anunciou que na sequência do despiste na PEC3 do Rali da Finlândia, de Ott Tanak e Martin Järveoja, estes já foram vistos no hospital e estavam bem. Contudo, o navegador, permaneceu no hospital sob observação, sendo que a dupla já não recomeçou a prova.

WRC, Rali da Finlândia, PEC13: Ouninpohjaa regressou ao WRC

Ouninpohjaa! Para muitos, deverá querer dizer muito pouco, ou talvez nada! Mas para a maioria dos amantes dos ralis, é um nome que ainda ouvem bastantes vezes, quase sempre pelos melhores motivos, pois foi no passado uma das habituais especiais do Rali da Finlândia, e aquela onde se andava mais depressa…e salta mais alto, num troço que regressou finalmente ao Rali da Finlândia. Há quem lhe chame o ‘tobogã’, pois mais parece uma ‘montanha-russa’, e é lá que se assistem aos mais longos saltos de todo o Mundial de Ralis.

WRC: Promotores ponderam venda do campeonato

O detentor dos direitos comerciais do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), a WRC Promoter GmbH, está alegadamente a explorar uma potencial venda do negócio. A WRC Promoter, propriedade da Red Bull e da KW25, adquiriu os direitos comerciais em 2013, depois de o contrato com a North One Sports ter sido cancelado devido à falência. Desde então, a empresa expandiu as suas ofertas, incluindo as plataformas WRC+ e All Live para a transmissão de eventos de rali, e acrescentou o World Rallycross e o Campeonato Europeu de Rali ao seu portefólio.

De acordo com fontes citadas pela Reuters, os proprietários estão à procura de um comprador, com o JPMorgan a ajudar no processo, visando um preço de venda de cerca de 500 milhões de euros, possivelmente até ao final do ano. O WRC Promoter não confirmou a venda e recusou-se a comentar os rumores.

Novidade absoluta no WRC: um troço numa estação de serviço duma autoestrada

Já se fizeram superespeciais do WRC junto ao Coliseu de Roma, em circuitos de F1, no Raidillion de Spa, Mónaco e Estoril incluídos, no banking de Monza, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos e Padrão dos Descobrimentos, em estádios de futebol, Estádio Algarve incluído, na baixa do Porto, junto ao Portugal dos Pequeninos em Coimbra, na Serra da Boa Viagem na Figueira da Foz com a estrada ladeada de dezenas de milhar de espectadores “coño, nunca ha visto nada assim em mi vida, animales”, dizia Luis Moya, junto à praia na Austrália, na Grã-Bretanha junto aos castelos da burguesia , mas nunca na história do Mundial de Ralis alguma vez se fez um troço… numa estação do serviço do patrocinador principal da prova.

Se calhar, no passado o TAP Rali de Portugal poderia ter feito um troço entre uma partida e chegada dos aviões no Humberto Delgado e Sá Carneiro. Isto para não falar no Vinho do Porto…

Se a moda pega, podemos vir a ter a superespecial ‘BP Ultimate/Colibri by Leitão da Mealhada’.

Pela primeira vez se construíram bancadas para os espetadores numa Estação de Serviço.

Como ideia de Marketing, foi fantástico para o patrocinador grego.

Martins Sesks: depois dos pontos altos, agora os baixos…

Não há piloto de ralis que não passe por estas situações e depois do brilhantismo dos ralis da Polónia e da Letónia, Mārtiņš Sesks abandonou na primeira etapa do Rali Chile depois de um toque em que danificou dois pneus, que furaram, com o piloto a ser forçado a abandonar.

A competir no seu terceiro evento a bordo do Ford Puma Rally1 da M-Sport, depois de impressionantes participações na Polónia e na Letónia, Sesks ficou de fora depois da PEC3 com dois pneus danificados e apenas uma roda sobresselente. Nada disto invalidou o que o piloto conseguiu nas duas primeiras provas, pois o que mostrou foi um enorme potencial, que não se esbate com este toque, numa prova que nunca tinha disputado e cujas estradas são bem diferentes do que está habituado. Faz parte do crescimento, mas também é sinal de que estava a andar forte, pois só assim evolui, pois a sua fasquia vai aumentado a cada prova que passa.

O que já mostrou deixa claro que tem grande futuro, mas é preciso que continue a ter oportunidades, o que tem sucedido.

Esapekka Lappi: um final melancólico para um começo promissor no WRC

Será o fim de uma era? Esapekka Lappi pode ter-se despedido do WRC com desempenho abaixo do esperado. Teve um apagão no Chile, um espelho de uma carreira marcada pela inconsistência…

Não é garantido mais é muito provável. O Rali do Chile pode ter sido a última prova de Espekka Lappi no WRC, e se foi, saiu pela porta pequena. Aparte de Sébastien Ogier, Kalle Rovanpera, Thierry Neuville e Ott Tanak, Lappi foi o único outro piloto que subiu ao lugar mais alto do pódio.

Foi no seu primeiro rali do ano, na Suécia. A antítese do último…

Passar o fim de semana a dizer coisas assim é dramático: “Fiz o meu melhor, esperava que fosse melhor, talvez me esteja a faltar algum desempenho.” “Demasiado lento”. “Foi um desastre, não consigo encontrar qualquer aderência, está sempre a deslizar. Não sei o que fazer.”

WRC, Rali da Europa Central: Erro de Neuville ‘oferece’ liderança a Ogier

O desastroso troço final da manhã de Thierry Neuville abriu caminho para Sébastien Ogier assumir a liderança do Rali da Europa Central, penúltima prova do Campeonato Mundial de Ralis.

Neuville, que podia assegurar o seu primeiro título de pilotos nesse fim de semana, o belga cometeu dois erros seguidos. O segundo deles foi especialmente desastroso, quando o seu carro ficou preso numa vala de drenagem de cimento, custando-lhe quase 40 segundos e relegando-o ao quarto lugar na classificação geral.

Acabou por adiar a sua festa do título, que só conseguiu fazer no último dia do Rali do Japão.

WRC: Rally1 deixam de ter sistemas híbridos em 2025

Confirmou-se o que já se falava. Os Rally1 vão deixar de ter sistemas híbridos em 2025. Esta mudança foi a aprovada, visando melhorar a acessibilidade, economia e o desempenho, dos carros, preservando ao mesmo tempo, o seu apelo para os fãs. O foco passará a ser os combustíveis 100% sustentáveis.

A mudança foi parcialmente motivada por desafios na reparação das unidades híbridas fornecidas pela Compact Dynamics, cujo acordo é válido até 2026. Os Rally1 pesarão 1180 kg (em vez de 1260 kg). Além disso, o tamanho do restritor de ar será ajustado de 36 mm para 35 mm para manter uma relação peso-potência equivalente à dos modelos anteriores (380 CV). Estes carros mais leves e mais eficientes farão a sua estreia no Rallye Monte-Carlo de 2025, em janeiro.

WRC: carros de 2025 podem ser mais lentos, mas espetáculo deve perder muito pouco…

Thierry Neuville e Andreas Mikkelsen participaram no Rali La Nucia, o norueguês para testar para o Rali do Japão, e o belga, para 2025, já que o seu Hyundai i20 n Rally1 correu com as regras de 2025, ou seja, sem sistema híbrido.

Soube-se que o peso mínimo dos carros de Rally1 será reduzido de 1.260 kg para 1.180 kg, o tamanho do restritor de ar será reduzido de 36 mm para 35 mm, de modo a manter uma relação peso-potência semelhante, para não haver grandes mudanças a este nível.

Uma coisa é certa: haverá menos downforce, e provavelmente os carros serão menos eficazes, e aqui as opiniões divergem. Uns entendem que se perde espetacularidade, porque se perde eficiência nos carros, outros, com carros mais difíceis de guiar, vai proporcionar mais ‘atravessadelas’ o que não é mau para o espetáculo, mas sim para o cronómetro. Descansem os adeptos, pois os carros vão continuar a ser muito espetaculares…

WRC acabou para Sébastien Loeb

Sébastien Loeb deixa claramente saudades no Mundial de Rali e mesmo depois de nove títulos, recorde de vitórias na disciplina (com 19 triunfos de avanço para o 2º, Ogier), piloto com mais pódios, com mais vitórias em troços, não há ninguém que não gostasse de voltar as ver no WRC, mas nos próximos anos (pelo menos) isso não vai ser possível, porque o seu contrato com a Dacia não o permite: “assinei um contrato de várias épocas com Dacia que me proíbe de defender outra marca seja onde for”, disse. É provável que o voltemos a ver em ralis, no WRC é que será mais difícil, mas quem sabe, um dia, o voltemos a ver no ‘seu’ Monte Carlo ou mesmo em Portugal, já que admite ser a ‘terra’ a sua preferência. Para já o foco está na Dacia e no Rali Dakar, e tendo em conta que o contrato é de vários anos, um regresso ao pináculo dos ralis torna-se mesmo improvável.

Volodymyr Korsia: dos ralis para a defesa da Ucrânia, foi gravemente ferido

No seio dos ralis mundiais, e não só, pouco se tem falado da guerra na Ucrânia, mas aqui e ali surgem referências, mas nunca antes surgiu algo tão dramático quanto ao que sucedeu ao copiloto ucraniano Volodymyr Korsia, que já passou várias vezes pelos ralis em Portugal ao lado do estónio Georg Linnamae, ou mesmo no passado, no Rali de Portugal no Algarve, ao lado do seu compatriota Valery Gorban em 2013 e 2014.

Mais recentemente, esteve por exemplo presente no Rali Terras d’Aboboreira, em 2021, antes de, em 2022 ter ido defender o seu País.

WRC, Rali do Japão: carro civil ‘anula’ especial

O Rali do Japão foi palco de um incidente inesperado durante a PEC12, que foi cancelada devido a questões de segurança. Um veículo não autorizado invadiu a linha de partida, bloqueando o caminho do piloto da Toyota, Elfyn Evans, e forçando a organização a interromper imediatamente a especial.

A invasão do veículo ocorreu deu-se junto da linha de partida do troço com Elfyn Evans a ser confrontado com uma carrinha no troço, avisou os comissários e estes garantiram de imediato a segurança no local.

A FIA e o WRC emitiram um comunicado confirmando o incidente e o cancelamento da especial, ressaltando que as autoridades locais iniciaram uma investigação para identificar as causas e os responsáveis pelo ocorrido.

O incidente não é isolado. O Rali do Japão já enfrentou problemas semelhantes no passado, destacando a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas para evitar que veículos não autorizados acedam a áreas restritas durante as competições num caso que reforça a importância de um planeamento eficiente em eventos deste tipo.

WRC: Thierry Neuville Campeão do Mundo de Ralis

Thierry Neuville assegurou o título de Campeão do Mundo de Ralis no último dia do WRC 2024, depois de Ott Tanak se ter despistado logo no arranque desse último dia de prova. Com isso, o belga ficou automaticamente virtual campeão, pois o único piloto que o poderia bater, ficou fora da prova.

Nos construtores, com a saída de Tanak a Hyundai ficou com problemas e a Toyota voltou à luta. Como se sabe, acabou por ganhar…

WRC: o drama da decisão dos títulos

A Toyota assegurou o título de Construtores depois de uma fantástica batalha durante o último dia de prova.

A Hyundai tinha uma vantagem virtual de 11 pontos face à Toyota à entrada do último dia, mas Elfyn Evans e Sébastien Ogier herdaram os primeiros dois lugares de sábado – e os respetivos pontos – face ao abandono de Tanak, e só isso mudou muita coisa. Thierry Neuville e Andreas Mikkelsen garantiram cedo os dois primeiros lugares no Super Domingo, pelo que antes da Power Stage estava tudo empatado entre a Toyota e a Hyundai.

Na Power Stage, Mikkelsen cometeu um erro, e esse foi o primeiro sinal do que estava para vir. Neuville foi segundo na Power Stage atrás de Ogier e o registo do francês foi o suficiente para a Toyota bater a Hyundai na luta pelo título, por uns meros três pontos.

Ott Tanak definiu o que lhe sucedeu nesse último dia de prova como “f*** tudo!” Tänak saiu da estrada para uma vala: “não esperava que estivesse escorregadio, assim que entrámos na curva a frente foi-se. Um desastre…”.

É por estas e por outras que as pessoas gostam tanto de desporto, os acontecimentos mudam em segundos e com eles toda uma história…

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