FIA poderá fazer alterações polémicas
A FIA irá propor alterações às suas regras de governação, que limitariam o poder das suas comissões de auditoria e de ética.
Segundo a BBC, estas revisões, que deverão ser votadas a 13 de dezembro, transferem a supervisão das queixas de ética para o presidente da FIA e para o presidente do Senado, em vez de para o próprio Senado, e retiram à comissão de auditoria a capacidade de investigar independentemente questões financeiras.
As alterações propostas pela FIA aos seus estatutos surgem após um ano turbulento, marcado pela saída de vários quadros superiores, incluindo figuras-chave em funções técnicas, de governação e de comunicação. Em março, o comité de ética da FIA ilibou o presidente Mohammed Ben Sulayem de duas acusações, incluindo a interferência nos Grandes Prémios da Arábia Saudita e de Las Vegas, não tendo encontrado provas que sustentassem as alegações. Surgem também preocupações sobre as finanças do seu gabinete privado
O comité de auditoria, no entanto, questionou a utilização das despesas de Ben Sulayem, a saída da diretora-geral Natalie Robyn e um “fundo do presidente” de 1,5 milhões de dólares. Esta situação levou à demissão dos membros do comité de auditoria Bertrand Badre e Tom Purves. Robyn, uma antiga executiva da indústria automóvel, também deixou a FIA depois de ter levantado preocupações sobre a sua governação.
Segundo a BBC, as alterações propostas aos estatutos da FIA alteram significativamente as funções das comissões de auditoria e de ética. As principais alterações incluem a limitação da capacidade da comissão de ética para investigar queixas, restringindo-a apenas à realização de avaliações iniciais antes de apresentar as conclusões ao presidente do senado, que decide se é necessário tomar outras medidas. Esta mudança coloca o poder de investigação nas mãos do presidente da FIA e do presidente do Senado, permitindo-lhes essencialmente supervisionar a conduta um do outro. Além disso, as responsabilidades do comité de auditoria para supervisionar questões financeiras, os procedimentos e as contas da FIA são reduzidas a uma mera função de revisão, sendo o presidente do senado agora responsável por consultar o comité apenas se for considerado necessário.
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A FIA deveria é eleger outro presidente.
Claro que sim, mas o mandato deste só termina em 2026 e não é fácil demiti-lo. Só o Senado da FIA o pode fazer. Resta saber se quer, ou se já está tão manietado, que é como se não existisse.
Nenhum presidente da FIA, dos que eu me lembro, foi consensual, todos tiveram um quê de ditadores, mas este ultrapassa tudo. É certo que no tempo do Balestre e do Mosley não havia a facilidade (e quantidade) de informação que temos hoje, pelo que até podem ter sido piores do que se sabe, mas não tenho ideia de algum deles, nem o Todt, terem querido alterar os vários órgãos da entidade para aumentar o seu poder pessoal. Se não lhe puserem um travão, vai querer que o seu cargo seja vitalício. Não lhe desejo mal nenhum, mas ele podia ir… Ler mais »
Quando se compara o actual presidente da FIA c/ J.M. Balestre e se diz que aquele é pior, estamos então a falar de alguém que envergonhará J. Sócrates. JMB envergonhou aquele posto pelas suas atitudes completamente ditatoriais e influiu abertamente na decisão do campeonato do mundo que deu a Prost o titulo depois do sucedido em Suzuka. Não tenho o actual em grande conta, mas pelo menos até agora não me apercebi que tenha feito algo semelhante.
Suzuka é o único caso de que me lembro, até porque, como disse acima, não tínhamos tanta informação como hoje. Foi um caso grave, indiscutível, mas este agora não tem um caso tão gritante, mas tem muitos casos e casinhos, incluindo suspeitas, friso “suspeitas” de pressão e tentativa de manipulação de resultados, coisas em que, pela minha maneira de ser, me recuso a acreditar.
Lá vem o Prost e o Senna…
são as viuvas… em Portugal temos muitas
A FIA virou mafiosa
Há muito que o é.
A F1 muito do desporto em geral, está hoje cheia de politica e ideologia, o que é péssimo. Esta organização com mais de 1 século, baseia-se no conceito dos automóveis clubes nacionais, coisa também muito antiga. Mas para organizar corridas de automóveis tem de haver uma federação ou coisa parecida.
A FIA foi sempre dominada por europeus, que não parecem querer perder esse poder,daí que agora haja todas estas lutas , que não abonam nada a ninguém. Ao fim ao cabo os paises ocidentais são uma pequena minoria entre todas as nações do mundo.