F1: A preocupação de George Russell e os elogios a Rui Marques
O piloto da Mercedes, George Russell, expressou a sua preocupação com a instabilidade no seio da FIA, a entidade que rege a Fórmula 1, na sequência das saídas abruptas de figuras-chave. Já Rui Marques parece assumir um papel cada vez mais preponderante neste final de temporada.
O comissário Tim Mayer, foi a mais recente vítima da onda de despedimentos, revelando que foi demitido por mensagem de texto e a vice-diretora de corridas Janette Tan também saiu ainda antes de assumir de diretora de corrida da F2, deixando o novo diretor de corridas Rui Marques a tratar tanto da Fórmula 1 como da Fórmula 2 no Qatar. A FIA não fez qualquer comentário sobre as saídas, mas salientou que um centro de operações remoto em Genebra reduz agora a carga de trabalho do diretor de corrida.
Russell criticou a falta de transparência, mencionando a demissão surpresa do antigo diretor de corridas Niels Wittich e levantando preocupações sobre os desafios das frequentes mudanças de pessoal.
“Logo agora que pedimos transparência e coerência, estamos a livrar-nos de duas pessoas muito importantes no corpo diretivo”, afirmou. “Ainda não temos qualquer justificação para o afastamento do (anterior diretor de prova) Niels (Wittich). Penso que ninguém foi informado da saída do Tim. A primeira vez que ouvi falar do novo diretor de corrida na Fórmula 2 este fim de semana foi através dos meios de comunicação social”, revelou. “As pessoas têm de aprender as novas regras e isso é um grande desafio para qualquer equipa. Deve ser um grande desafio para todos na FIA neste momento. Gostaríamos de ter um pouco de clareza e compreensão do que se está a passar e de quem vai ser despedido a seguir.”
Quem está a assumir um papel cada vez mais preponderante é Rui Marques. O agora diretor de corridas da F1 vai também assumir a pasta da F2 neste fim de semana. Uma tarefa que já conhece bem, mas que assume na sua segunda corrida na F1. Os primeiros sinais foram positivos e os elogios ao trabalho de Marques sucedem-se
Charles Leclerc, da Ferrari, foi mais um dos pilotos a tecer elogios ao português: “A primeira corrida correu muito bem. E ele tem tido uma mente muito aberta, ouvindo-nos a nós, pilotos, e fazendo as coisas da forma correta. E isso foi muito positivo. Relativamente à carga de trabalho, penso que é muito difícil julgar ou dizer alguma coisa do nosso lado”, acrescentou o monegasco.
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Letreiro à porta da FIA: “o último a sair apague a luz e feche a porta”.
Algo de muito estranho e grave se está a passar na entidade que gere o desporto automóvel. Só espero que apareça alguém sério que ponha a FIA na ordem.
Louvo a coragem de mexer em posições chave que não cumprem com todo o rigor definido.
Seria muito mais simples e comodo deixar rolar. Até criaria menos anti corpos mas louvo quem tem o poder de decidir e não tem medo de o fazer.
Concorde-se mais ou menos com algumas decisões, havendo coragem nas decisões nunca as poderei criticar.
Não acha que são posições chave a mais a serem demitidas? Quantas pessoas, com cargos relevantes, já foram demitidas da FIA este ano? É que não foram uma nem duas. O problema será delas, ou do “chefe”? É isso que eu, e não só, gostaria de saber.
Não consigo dizer que são a mais. Se calhar ainda falta uns quantos. Não faço mesmo ideia. Por serem posições chave e mesmo assim se ter tido a coragem de os fazer sair, com todos os anti corpos que isso gera a quem estava habituado a ter essas pessoas no poder, eu nunca poderei criticar uma decisão de coragem. Concordando ou não com a decisão, criticar não critico. Defendo mais quem tem coragem de assumir frontalmente as decisões e opiniões que possuiu do que os sonsos que pensam uma coisa mas para o grande público dizem outra para ficar bem… Ler mais »
Temos formas diferentes de ver a questão. Quando muitos altos cargos saem de uma qualquer organização, tenho muita dificuldade em acreditar que o mal está neles e não no responsável máximo. Não vejo isso como coragem, até porque não há uma justificação válida para essas demissões.