Red Bull e Visa Cash RB F1: sinergia ou fusão ‘velada’ na F1?
Equilíbrio da F1 em risco? A cada vez maior integração da Red Bull com a RB gera debate no paddock da F1. A autonomia da RB pode estar em xeque e a questão é onde termina a colaboração e pode começar a influência?
O estreitar de relações entre a Red Bull Racing e a atual Visa Cash App RB Formula One Team, antes Alpha Tauri e Toro Rosso, é cada vez maior ao ponto de já estar previsto fazer crescer a integração das equipas.
A partir de 2025, os engenheiros da RB deixam de trabalhar em Faenza e terão as suas próprias instalações na sede da Red Bull em Milton Keynes, num claro aumento ainda maior das sinergias.
Não é de estranhar que a parceria entre as duas equipas se tenha intensificado ao longo dos anos, mas o que parece estar agora previsto, fica alguns degraus acima do que já se viu noutras paragens.
Isto parece estar a fazer crescer a desconfiança no paddock da F1, e sendo verdade que as relações entre as equipas fornecedoras de motores a outras, sempre tenha sido muito próxima, como, por exemplo, a recente ligação da Ferrari com a Sauber e Haas, ou a Mercedes com a Williams, podendo dar como exemplo as ‘acusações em 2022 do ‘Ferrari’ branco, relativamente ao Haas, a verdade é que a relação entre a Red Bull e RB é muito mais próxima, o que levanta dúvidas sobre a autonomia da RB.
Como é lógico, o que está aqui em causa, considerando as regras que limitam a colaboração entre equipas, é a possível influência corporativa na F1 e o equilíbrio entre a identidade de uma equipa e a competição justa, pois ninguém quer ver as equipas que têm ligações estreitas com os seus fornecedores a fazerem refletir essas ligações na sua prestação nas corridas, ajudando umas e tornando a vida bem mais difícil a outras.
Portanto, a evolução deste tema continuará a ser um tópico de interesse para adeptos e observadores da F1 nos próximos tempos.
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Uma coisa é uma colaboração estreita entre fornecedora de motores e suas clientes, outra é o mesmo dono ter duas equipas.
Na altura, foi muito importante que o Matrechitz tenha comprado a Minardi, evitando uma falência pura e simples e, igualmente importante, evitou que tivéssemos uma grelha de apenas 18 carros. A questão é: ainda se justifica que uma entidade tenha duas equipas, quando há interessados em entrar na F1?
É tão simples como esses interessados passar um cheque à Red Bull. Onde estão os interessados para tal?
Ou a Red Bull devem extinguir a equipa ou simplesmente vender por preço simbólico?
Não há interessados? Aposto que alguns dos que se candidataram, no concurso aberto pela FIA, estariam interessados. Não falo da Andretti, nem, talvez da Hitech, porque palpita-me que esta última vai comprar uma certa Alpine…