F1: O fim do sonho para Mick Schumacher?
Com a entrada de Gabriel Bortoleto para a Sauber, fica apenas uma vaga por preencher no line-up de 2025, com candidatos já definidos, numa lista que não conta com Mick Schumacher.
O piloto alemão, ainda ligado à Mercedes, tem mantido a forma no WEC, com as cores da Alpine. No entanto, nunca escondeu a vontade de regressar à F1. Schumacher está há duas épocas fora do Grande Circo e não deverá ter lugar em 2025. Serão três épocas fora da F1, com novos talentos a conseguirem lugares em detrimento do alemão. Parece que a porta da F1 se fechou definitivamente.
O patrão da Sauber, Mattia Binotto, abordou a decisão de escolher Gabriel Bortoleto em vez de Mick Schumacher para o lugar de 2025 da equipa na Fórmula 1, acabando assim com as hipóteses de Schumacher regressar à grelha na próxima época. Binotto confirmou que Schumacher era um forte candidato, dada a sua experiência anterior de trabalho conjunto na Ferrari, e que foi considerado até à decisão final. Em última análise, a Sauber escolheu Bortoleto.
Binotto sugeriu que Toto Wolff, da Mercedes, deveria enfrentar um escrutínio semelhante por não ter escolhido Schumacher. Apesar do papel de Schumacher como piloto de reserva da Mercedes, a equipa escolheu Andrea Kimi Antonelli para preencher o lugar deixado por Lewis Hamilton, que se vai mudar para a Ferrari. Binotto argumentou que as equipas têm simplesmente de fazer escolhas difíceis e que a Sauber está satisfeita com a sua decisão de contratar Bortoleto.
Ou seja, Schumacher foi ultrapassado por Antonelli, Bortoleto e Franco Colapinto tem mais hipoteses de se manter na F1 do que o germânico de regressar. Parece assim o fim da linha para um jovem que mostrou potencial, que se destacou nas categorias de iniciação e que chegou à F1 por mérito próprio. A sua passagem pela Haas acabou por não ser bem sucedida, não encontrando o ambiente indicado para se desenvolver. A Mercedes manteve-o por perto, mas nunca foi aposta da equipa. Schumacher tem talento para se manter no mundo do automobilismo, mas parece ter perdido definitivamente o comboio da F1 onde acabou por não mostrar tudo o que podia ter feito.
Foto: Philippe Nanchino / MPSA
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Nunca pareceu ter talento para deslumbrar. Mas não parece que seja agora um desgraçado por “apenas” participar numa das grandes competições (WEC) e que actualmente têm uma riqueza de marcas e pilotos invejáveis.
Será que para o ano ainda vamos ter títulos a falar na possibilidade do Mick ser piloto desta ou daquela equipa?… Teve a sua oportunidade. Não conseguiu vingar. Já é mais que a maioria. Agora chega. (A não ser que tenha a sorte de substituir um titular indisponível e a coisa lhe corra muito bem. Mesmo isso, preferia ver o Drugovich ter uma oportunidade, que nunca teve.)
Já teve suas oportunidades, não convenceu.
Paciência. Formula 1 é o esporte com o funil mais apertado de todos.