GP dos EUA de F1: Liam Lawson, a oportunidade de uma vida…
O Grande Prémio de Singapura marcou um momento crucial para Daniel Ricciardo, ex-companheiro de equipe de Max Verstappen e Lando Norris, que pode ter feito a sua última corrida na Fórmula 1. Não sabemos se alguma equipa ainda o poderá ‘regatar’ no futuro, mas depois destas épocas com a AlphaTauri/RB, é pouco provável.
O australiano, sempre carismático e querido pelos fãs, foi substituído pelo piloto reserva da Red Bull, Liam Lawson, para o remanescente da temporada. Esta substituição abre uma oportunidade valiosa para Lawson, que já havia impressionado a equipa com as suas performances como substituto no final da temporada passada. Agora, procura consolidar a sua posição e com isso garantir um lugar permanente na grelha em 2025.
Lawson já tinha disputado cinco corridas em 2023, entregando resultados sólidos e chamando a atenção do paddock. No entanto, as suas participações foram interrompidas com o retorno de Daniel Ricciardo, que se recuperou de uma fratura na mão, retomando o volante no Circuito das Américas (COTA). Para Lawson, que fará a sua estreia na desafiadora pista do Texas, o desafio será readaptar-se rapidamente a um carro com o qual não competiu ao longo do ano.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, destacou no podcast F1 Nation que a escolha de promover Lawson para o restante da temporada foi estratégica, pensando no futuro da equipa. Segundo Horner, a Red Bull precisa de explorar as suas opções de longo prazo, especialmente no caso de uma possível substituição de Sergio Perez, caso surja essa necessidade. Dessa forma, a pressão sobre Lawson é significativa, pois ele não apenas precisa corresponder ao desempenho do seu companheiro de equipe Yuki Tsunoda, mas também de recuperar o seu ritmo rapidamente, já que o calendário de corridas Sprint exige que ele esteja competitivo desde o primeiro momento.
É verdade que tem pressão, mas também motivação acrescida, pois é uma oportunidade de ouro que espera há muito. Com o futuro da Red Bull e do próprio Lawson em jogo, esta é uma fantástica possibilidade para o jovem neozelandês provar que merece um lugar fixo na grelha da Fórmula 1.
Se conseguir destacar-se neste momento crucial, a sua ascensão para um cockpit permanente em 2025 pode se tornar uma realidade palpável, e pode mesmo suplantar Tsunoda e ir para o lado de Verstappen. Neste momento, está tudo nas são mãos, pés, e essencialmente cabeça.
A força mental é-lhe agora essencial, pois a pressão para se destacar e justificar a sua presença é imensa. Nessa situação, a confiança e o foco tornam-se os seus maiores aliados. Manter a mente firme diante das expectativas e aproveitar a oportunidade com determinação pode ser a diferença entre ser apenas um substituto ou garantir um lugar definitivo na grelha. A capacidade de lidar com o stress, evitar distrações e dar o melhor em cada volta não só impressiona a equipa, mas também mostra que o piloto tem o que é preciso para competir no mais alto nível, mesmo sob pressão. E na Red Bull, é o que há mais… pressão.
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O que há mais na F1 é pressão. A Red Bull parece-me ser a equipa que melhor prepara os seus jovens desde a base para aquilo que enfrentarão quando lhes for dada a oportunidade de se sentarem ao volante de um F1. Alem disso, não há equipa que tenha dado mais oportunidades a pilotos, no pináculo do desporto automóvel, que a Red Bull, basta ver o atual grid e a quantidade de pilotos que estão ou estiveram ligados à equipa austríaca.
Nada disso. Não lê o que se escreve aqui? São «trituradores de talentos»!
Eu chamo mais trituradores de talentos a quem acena a jovens pilotos com a cenoura da F1 e depois os mete a “definhar” na indy anos a fio sem lhes dar real hipótese.
Estava a ser sarcástico. A minha opinião sobre o programa de jovens pilotos da Red Bull coincide inteiramente com a sua, mas a generalidade dos leitores pensa de maneira diferente, em grande parte pela não contratação do António Félix da Costa.
Sim, eu sei que estava. Lamento se, com o meu segundo comentário, dei uma ideia diferente mas era mesmo para reforçar a ideia do que é, para mim, ridículo vender uma ideia de demonizar uma equipa por algo que acho que faz o contrário.
A razão é mesmo a que aponta… a não chegada do formiga à F1.