Baja Portalegre 500: João Ferreira na luta pelo título mundial e… de Portugal!
A Baja Portalegre 500 é a quinta ronda da Taça do Mundo FIA de Bajas e a última disputada na Europa. Pontuável para a competição mundial de pilotos, co-pilotos e equipas (em termos absolutos e nas categorias Ultimate, Challenger e SSV), é também a mais importante prova dos campeonatos de Portugal de TT da FPAK e da FMP.
Na lista dos automóveis, destaque para João Ferreira e Filipe Palmeiro que estão na luta pelo título mundial de bajas, com o MINI JCW T1+. O piloto português, vencedor das duas últimas edições da Baja Portalegre 500, triunfou na Baja da Polónia e, agora, chega ao Alto Alentejo como o mais direto perseguidor do argentino Fernando Alvarez, cujo Can-Am é navegado pelo experiente Xavier Panseri. Uma verdadeira batalha de tecnologias entre um potente T1+ e um ágil SSV.
Outros protótipos T1+ também prometem entrar na luta pelos primeiros lugares nos automóveis, como as Toyota de João Ramos, do espanhol Luis Recuenco e do jovem Francisco Barreto, ou o MINI de Alejandro Martins. Da categoria Challenger também chegam vários candidatos à vitória, como o líder da Taça do Mundo, o argentino Diego Martínez (Can-Am), o belga Ghislain de Mévius (OT3), ou os portugueses João Dias (Can-Am), Armindo Araújo (Can-Am), Tiago Reis (Taurus) e Miguel Barbosa (Taurus), só para citar alguns exemplos.
No Campeonato de Portugal de TT, João Ferreira e João Dias estão separados por escassos nove pontos à chegada a Portalegre e prometem reeditar os recentes duelos pela vitória. Edgar Condenso (T1), Eduardo Rodrigues (T2), João Monteiro (T4), Johannes Senders (T8), Sérgio Mourato (T9) e Maria Luís Gameiro (Femininas) também lideram as respetivas categorias no CPTT.
Portalegre não é este ano a última prova do CPTT, esse desiderato cabe em 2024 à Baja TT Oeste, mas a prova do ACP tem o potencial para definir muito dos campeonatos.
Com o seu triunfo em Reguengos, João Ferreira assumiu o comando do campeonato, uma competição que não estava nos seus horizontes no início do ano. Tal como revelou recentemente, “as coisas proporcionaram-se” e apesar da ausência na primeira prova, lidera agora a competição, tendo nesta última prova aproveitado bem o terceiro lugar de João Dias, anterior líder.
O piloto do Mini T1+ venceu a Baja TT Ultimate Rally Raid, Baja TT de Lagos e agora a Baja TT Sharish Reguengos de Monsaraz, sendo segundo na Baja TT Norte de Portugal pelo que comanda agora o CPTT com nove pontos de avanço para João Dias, cujo “foco é o T3, mas se conseguir ser campeão absoluto, ainda melhor”.
O piloto da Santag, foi terceiro em Beja, na Baja TT Montes Alentejanos, segundo na prova do ACP, r na Baja TT de Lagos, novamente terceiro na Baja Norte e agora em Reguengos e se nos Challenger/T3 tem um avanço enorme no campeonato, é um forte candidato na geral absoluta, o que com um T3 é notável.
Faltam duas provas, João dias têm resultados em todas, um dos resultados das sete provas é para atirar fora, enquanto João Ferreira já faltou a uma prova, pelo que soma todos os pontos até ao fim.
Quem ficou mais longe da luta foi João Ramos, que abandonou em Reguengos e atrasou-se.
O piloto da Toyota Hilux T1+ foi segundo em Beja, vence a Baja TT Norte de Portugal, foi ao pódio na BP Ultimate Rally Raid, mas a prova de Reguengos afastou-se um pouco mais da luta que ainda não terminou.
Já Tiago Reis começou bem o campeonato com um triunfo em Beja, mas esteve muito azarado na Baja TT Ultimate Rally Raid, onde teve um problema mecânico, na Baja TT de Lagos estava na luta pelo triunfo quando parou na pista com novo problema na Toyota Hilux T1+, e na Baja TT Norte de Portugal quando procurava os pontos que lhe fugiram antes, ficou de novo pelo caminho.
Estreou-se com o Taurus T3 Max em Aragon, e em Reguengos foi quarto na estreia com o novo veículo no CPTT, pelo que as suas esperanças de revalidar o título são agora escassas.
Alexandre Pinto é quinto no campeonato com um quarto e dois quintos lugares, Helder Oliveira só correu na Baja Norte e em Reguengos, mas mesmo assim somou pontos que lhe permitem ser sexto no campeonato, fruto de um 2º e um 4º posto, Armindo Araújo está a ter um ano no TT abaixo do que fez no ano passado, com dois 4º lugares e um 6º, é sétimo no CPTT.
Gonçalo Guerreiro (T3) com dois quartos lugares e Francisco Barreto (T1+) com um pódio completam a lista dos melhor classificados do CPTT 2025.
No T3, João dias soma por vitórias todas as provas realizadas, tem 135 pontos, bem na frente de Alexandre Pinto que alcançou dois segundos lugares, e tem menos 73 pontos que o líder, que este ano está imparável depois da ‘negra’ na luta pelo título do ano passado. Este ano Armindo Araújo apenas conseguiu um 2º lugar e dois quartos.
No T1, 1 5lidera Edgar Condenso, com 82 pontos, 18 pontos na frente de Lino Carapeta com José Luís Garcia com 56. Hélder Oliveira está a recuperar e já soma 55, fruto dos triunfos nas duas últimas provas, e João Lourenço soma 53 pontos, mais nove que Bruno Oliveira.
No T2, lidera Eduardo Rodrigues com 106 pontos, bem na frente de Pedro Simões que coma 83, face aos 60 de Tomás Gameiro e 54 de Francisco Dias.
No T4 liderança clara para João Monteiro, que soma 113 pontos, mais 46 que Rúben Rodrigues, com José Óscar Nogueira dois pontos mais atrás, o mesmo sucedendo com Rui Serpa, com outros dois pontos mais atrás.
No T8, Johannes Senders lidera com 90 pontos, mais 33 que Joel Marrazes, com Cláudio Carapeta, 14 mais atrás. No T9, Sérgio Mourato lidera com 76 pontos, 50 de avanço para Miguel Teodoro.
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