F1: O que convenceu Adrian Newey a escolher a Aston Martin

Por a 4 Outubro 2024 10:55

Adrian Newey explicou a sua decisão de se juntar à Aston Martin para 2025, recusando uma oportunidade na Ferrari, onde poderia ter trabalhado com Lewis Hamilton.

Depois de anunciar a sua saída da Red Bull no início deste ano, Newey considerou as suas opções, incluindo ofertas de várias equipas. Embora lisonjeado pelo interesse da Scuderia, Newey escolheu a Aston Martin para um “novo desafio” depois de conversar com a sua esposa. Citou a paixão e o empenho de Lawrence Stroll e a oportunidade única de ser sócio e acionista como principais razões para a mudança. Newey sentiu-se atraído pelo modelo de propriedade de Stroll, que faz lembrar os antigos diretores de equipas de F1.

“Fiquei muito lisonjeado com o número de equipas que me abordaram”, explicou Newey. “Tive discussões com algumas dessas equipas, mas não com todas. No final, a escolha acabou por ser muito clara e natural, por todas as razões que referi anteriormente na conferência. No final de abril, decidi que precisava fazer algo diferente”, admitiu o engenheiro de 65 anos. “Passei muito tempo com a Mandy, a minha mulher, a discutir o que fazer a seguir… O que é que fazemos? Vamos velejar à volta do mundo? Vou fazer algo diferente? “

“Passámos algum tempo fora. Senti que tive a sorte de conseguir aquilo a que aspirava desde os 10 ou 12 anos de idade, que era ser designer – nem sequer conhecia a palavra engenheiro – nas corridas de automóveis. Posso dizer honestamente que tudo o resto foi um bónus, tendo conseguido isso logo a seguir à universidade. Claro que nunca esperei nada como aquilo em que tive a sorte de estar envolvido. Mas temos de ser honestos connosco próprios e mantermo-nos frescos, por isso senti que precisava de um novo desafio”.

“Senti-me muito lisonjeado por ter recebido muitas abordagens de várias equipas, mas a paixão, o empenho e o entusiasmo do Lawrence foram muito cativantes e persuasivos. A realidade é que, se voltarmos 20 anos atrás, o que hoje chamamos de Team Principals eram, na verdade, os donos das equipas, Frank Williams, Ron Dennis, Eddie Jordan etc. Nesta era moderna, Lawrence é, na verdade, o único proprietário de equipa devidamente ativo”.

“É uma sensação diferente quando se tem alguém como Lawrence envolvido desta forma, é um regresso ao modelo da velha guarda. E ter a oportunidade de ser um acionista e um parceiro é algo que nunca me foi oferecido antes. É [uma oportunidade] que estou a aguardar com grande expetativa. Tornou-se uma escolha muito natural”.

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3 Comentários
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dannyricfanclub
dannyricfanclub
1 mês atrás

E eu a pensar que era por causa do Alonso…

Patucho10
Patucho10
Reply to  dannyricfanclub
1 mês atrás

🤣

malhaxuxas
malhaxuxas
1 mês atrás

Eu que nunca fui tifosi, apesar de tudo achava que seria uma forma interessante de terminar uma carreira brilhante, trazendo a Ferrari para o topo dos resultados. Enganei-me. Afinal para Newey a Ferrari não lhe desperta qualquer paixão especial. Isso só confirma o porquê de tantas recusas anteriores. Agora, assumir a Aston Martin? Temo que vá fracassar. Só se de facto levarem o Max junto e despedirem a brigada do reumático que por lá pulula. E não é só de pilotos que falo. Desejo que o Hamilton consiga provar na Ferrari, que pode voltar ao topo sem a contribuição do… Ler mais »

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