WRC, Toyota ‘explicou’ falha dos turbos na Grécia: procura da perfeição veio com um preço…

Por a 27 Setembro 2024 11:44

No desporto motorizado, as equipas estão sempre a procurar aquele décimo de segundo que pode fazer toda a diferença. Para isso, ‘empurram’ os carros até aos limites, forçando ao máximo o desempenho das suas máquinas. Mas essa procura incessante pela perfeição vem com um preço: quanto mais se força, maior é o risco. Os motores podem falhar, os pneus podem ceder e a estratégia pode desmoronar-se num instante. É um jogo de equilíbrios, onde a linha entre o sucesso e o desastre é tão estreita quanto uma pedra 10 cm para a direita ou para a esquerda no meio de uma trajetória de um troço.

Por fim, encontrar o ponto certo entre a performance e a fiabilidade é uma arte delicada, que só se revela depois de muito risco e experiência.

Para que se perceba o nível a que é disputado o Mundial de Ralis, e ao ponto em que se ‘estica a corda’ na procura da melhor performance, do melhor desempenho, atente-se na explicação que a Toyota deu relativa às falhas dos dois turbos dos Toyota GR Yaris Rally1 Hybrid de Elfyn Evans e Sébastien Ogier.

A equipa explicou que ‘abriram a goela’ ao motor de modo a ir buscar todos os cavalos-vapor de potência possíveis e imaginários, porque os seus pilotos precisavam de ‘dar ao pedal’. Os mapas de motor foram levados aos limites (ndr, os motores precisam de combustível e ar para funcionar, mas a quantidade pode ser ajustada para diferentes situações. Os mapas eletrónicos de motor são como receitas personalizadas que determinam essa quantidade exata. São um conjunto de instruções digitais que controlam o funcionamento interno de um motor. Os mapas definem tudo e mais alguma coisa, a quantidade de combustível injetada, o ângulo de ignição, a distribuição de válvulas, cada mapa pode ser otimizado para diferentes condições de troços, clima, etc.) Os engenheiros utilizam softwares complexos para criar e ajustar os mapas eletrónicos. Esse software permite simular diferentes cenários e analisar os dados recolhidos dos sensores do motor.)

Portanto, a Toyota ‘esticou a corda’, mas teve azar com o facto dos troços da Grécia estarem este ano mais duros, a temperatura era mais elevada do que nos últimos anos e tudo junto, havia mais pressão no turbo do que devia, e como se sabe agora, correu mal. Para piorar as coisas, a equipa, como não sabia o que se passaram com o turbo do Yaris de Evans, não mudaram a unidade, até porque houve um atraso no flexi service e o tempo era escasso para os mecânicos o fazerem nos dois carros.

O resultado foi o que se viu, a Toyota perdeu imensos pontos em ambos os campeonatos, e agora ficou tudo muito mais difícil nessas lutas.

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