Fim da linha para Daniel Ricciardo: Red Bull ‘regressa’ à prioridade aos jovens
Está confirmado oficialmente, a Red Bull e a RB anunciaram a saída de Daniel Ricciardo por troca com Liam Lawson, que larga o seu papel de reserva, que ocupa desde 2022, e passa a piloto efetivo a partir do próximo Grande Prémio dos Estados Unidos, em Austin.
A Decisão da Red Bull é o fim da linha para Daniel Ricciardo não só na Red Bull como também na F1. Quase certamente! Depois de apostarem no seu regresso repescando-o depois de sair da McLaren no final de 2022, as suas prestações foram tudo menos entusiasmantes, face ao seu jovem colega de equipa, Yuki Tsunoda, e a Red Bull preferiu voltar ao que quase sempre fez na sua segunda equipa, dar prioridade aos jovens: a decisão de hoje foi tomada com o objetivo de avaliar Liam Lawson nas últimas corridas da temporada, visando promover pilotos da equipa júnior.
Como se percebe, o desempenho de Ricciardo não atingiu, nem de perto, as expectativas da Red Bull, apesar de recentemente mostrar sinais de melhora, e agora o futuro de Ricciardo é incerto o mais provável é ter que encontrar um caminho fora da F1. Ricciardo deixa a categoria sem arrependimentos, mas ficou claro para todos e também para si próprio que não alcançou os seus objetivos.
O Foco da Red Bull é agora o desenvolvimento de Liam Lawson, que vai continuar a ser preparado para um possível futuro na equipa principal. É uma excelente oportunidade para o neozelandês, pois terá a chance de mostrar o seu potencial e eventualmente garantir uma vaga na equipa principal.
É mais uma mudança drástica na Red Bull, nada que já não tenha acontecido, várias vezes, na Red Bull, dispensando um piloto titular, neste caso Daniel Ricciardo para dar oportunidade a um jovem talento.
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Quem é que vai substituir Lawson como reserva?
Li aqui muitos comentários sobre a forma, considerada por alguns desrespeitosa, como a Red Bull pôs fim à ligação com o Daniel Ricciardo. Essas pessoas deveriam ter em consideração que o Daniel Ricciardo foi o único piloto a quem a Red Bull deu uma segunda oportunidade – e isto depois de duas épocas péssimas na McLaren, que nem a vitória em Monza pôde mitigar. Além disto, o Ricciardo não estava exactamente a ter o rendimento que se esperaria de um piloto com 8 vitórias no palmarés. Acresce que o contrato com o Liam Lawson terminava no fim deste mês; o… Ler mais »
Concordo com algumas coisas, discordo de outras. Ricciardo não foi o único (mas foi o mais sonante) a quem a Red Bull deu segunda oportunidade. Também deu ao Kvyat…
Quanto ao Lawson, o que sempre ouvi / li, foi que o tinham de confirmar para o próximo ano, até final deste mês.
Por último, não há garantia de que Lawson vá pontuar, pois nas últimas corridas até o Tsunoda não tem estado bem (exceptuando em qualificação), dá ideia que a equipa caiu de forma como a “mãe” e se assim for… mas este intervalo pode mudar muita coisa.
O Kvyat nunca chegou a sair da Red Bull, a não ser (evidentemente) quando a sua carreira na F1 acabou. Daí que não o tenha incluído, assim como não incluí o Alex Albon, que foi «descartado» pela Red Bull antes de chegar à F1 e depois voltou à estrutura. Quanto à situação contratual do Lawson: não me venha com minudências semânticas. Se a RB não o tivesse confirmado até ao fim do mês, o vínculo com a RB terminaria e ele ficaria livre para assinar por qualquer equipa (ou mudar de modalidade, mas sempre fora do universo Red Bull). Quanto… Ler mais »
O Kvyat foi dispensado (fica mais bonito assim…) no último terço de 2017, esteve fora em 2018 e regressou em 2019, fazendo a época inteira, daí eu falar em segunda oportunidade. Quanto à situação do Lawson, foi o que eu li, se “comprei” uma informação errada, não sei, mas também lhe digo, se tinham de lhe dar lugar ainda este ano, a Red Bull pareceu ser gerida à moda portuguesa, os portugueses é que têm a fama ( e alguns o proveito) de deixar tudo para a última da hora :). E lá volto eu ao momento da decisão…até para… Ler mais »
«dá a ideia que estiveram indecisos até à última»
E estiveram. À espera que o Ricciardo mostrasse alguma coisa, o que não aconteceu.
Penso que é uma boa aposta. Vamos ver as prestações futuras deste jovem piloto.
Já agora aconselho a que leiam o artigo no Autosport.com ª(How Ricciardo was collateral damage for Red Bull’s 2026 driver headache), que explica bastante bem o porquê de as coisas terem acontecido da maneira que aconteceram.