15% dos carros com mais de 300 mil km com apresentaram conta-quilómetros adulterados
Quer comprar carro usado? É natural que se questione do bom estado do veículo. E um carro com mais quilómetros percorridos tem mais probabilidades de apresentar desgaste que podem dar dores de cabeça. É assim fundamental ter a certeza que os quilómetros do carro são os reais. A empresa carVertical realizou uma investigação para analisar a correlação entre a quilometragem e o número de horas de uso de um veículo, além de avaliar se o risco de acidentes aumenta com a distância percorrida.
Falsificação mais comum em veículos com mais de 300.000 km
Em Portugal, a falsificação do conta-quilómetros é mais comum em veículos com mais de 300.000 km. Cerca de 15,1% dos carros com quilometragem entre 300.000 e 350.000 km apresentam adulterações, o que torna a hipótese de fraude 9 vezes maior do que em veículos com até 50.000 km.
Nos veículos com quilometragem entre os 50 000 e 100 000 km, a taxa de adulteração apresentou apenas um ligeiro aumento, passando de 1,6% (0–50 000 km) para 2,1%. No entanto, a taxa disparou para 3,6% após a marca dos 200 000 km e para 4,2% nos veículos com 250 000–300 000 km.
Depois de ultrapassados os 350 000 km no conta-quilómetros, a taxa de manipulação diminuiu 2,5% em comparação com os automóveis com quilometragem entre 300 000 e 350 000 km. No entanto, no caso dos automóveis verificados que ultrapassavam a marca dos 500 000 km, a taxa quase duplicou (24%), o que indica que as hipóteses de comprar um automóvel adulterado neste intervalo de quilometragem são de mais de 2 em 10.
47,5% dos veículos com 200.000 a 250.000 km registam danos
Segundo a carVertical, em Portugal, 47,5% dos veículos com 200.000 a 250.000 km registam danos, mas acidentes são comuns em todas as faixas de quilometragem. Veículos com menos de 200.000 km também apresentam altas taxas de danos, como 34,8% entre 50.000 e 100.000 km e 26,1% abaixo de 50.000 km. Relatórios históricos fornecem informações sobre acidentes e manipulações no conta-quilómetros, ajudando compradores a tomar decisões mais informadas e ponderadas.
De acordo com a carVertical, em Portugal, os veículos mais verificados pelos utilizadores são aqueles com 50.000 a 100.000 km (29,3%), seguidos pelos com 100.000 a 150.000 km (28,3%). Embora a maioria dos compradores evite carros com mais de 300.000 km, onde o risco de adulteração do odómetro é maior, 2,1% dos carros na faixa de 50.000 a 100.000 km já tinham odómetros alterados e 34,8% apresentavam danos.
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AutoSport ainda não correram com o vosso chefe? É que a Língua Portuguesa continua a queixar-se e a sofrer às vossas mãos.
Imaginamos o que queriam dizer, quando dizem, e passo a citar “carros com mais de 300 mil km com apresentaram conta-quilómetros adulterados”, mas é novamente incorrecta a vossa construção gramatical.
E eu sinceramente não me consigo habituar. E não quero.