WRC, Rali da Grécia: Ott Tänak 1-2-3 Hyundai, turbo ‘trama’ Toyota
Tal como sucedeu há dois anos no Rali da Grécia, a Toyota volta a ter uma prova ao mlehor estlo dos “Os Deuses devem estar loucos” e depois de ‘perder’ Takamoto Katsuta, viu Elfyn Evans e Sébastien Ogier ficar sem turbo, com a agravante do francês liderar a prova, já com algum avanço.
Dessa forma, quem aproveitou, tal como há dois anos, foi a Hyundai, que colocou os seus três carros nos três primeiros lugares, com uma ‘pequena’ diferença. Em 2022 foi resultado final o 1-2-3 da Hyundai, mas desta feita ainda faltam dois dias de prova…
Ott Tänak ultrapassou um Sébastien Ogier ‘ferido’ e lidera o Rali da Grécia no final do primeiro dia, uma etapa que poode ter um impacto significativo na corrida pelo título do Campeonato do Mundo de Ralis.
As estradas de terra da Grécia, notoriamente acidentadas, fizeram jus à sua reputação punitiva, com quatro dos cinco melhores pilotos do campeonato a encontrarem problemas e a perderem muito tempo.
Se no caso de Takamoto Katsuta e Adrien Fourmaux, que também desistiu depois do seu Ford Puma Rally1 ter partido um braço da direção após um salto, se pode associar ao terreno difícil, já o problema com o turbo, nem tanto. E logo em dois carros…
Seja como for, Tänak levou o seu Hyundai i20 N Rally1 através do caos incólume, liderando um Hyundai 1-2-3 da marca coreana.
O oito vezes campeão mundial de Ralis, Sébastien Ogier, que começou este rali em segundo lugar nos pontos, ficou com 11,7 segundos de vantagem sobre Tänak quando Adrien Fourmaux, da M-Sport Ford, abandonou o segundo lugar devido a um braço de direção partido na PEC4. Mas o desastre atingiu o francês no final do dia, quando um problema no turbo custou ao francês cerca de dois minutos e meio e o relegou para quarto luar da geral.
O infortúnio de Ogier agravou um dia desastroso para a Toyota. O companheiro de equipa Elfyn Evans perdeu quase nove minutos no início do dia com um problema semelhante no turbo, enquanto Takamoto Katsuta se retirou na PEC3 com danos na suspensão traseira, depois de ter ouvido mal uma nota.
Explicando a situação, o diretor técnico da Toyota, Tom Fowler, disse: “Parece que o Séb perdeu a pressão do turbo. Tivemos o carro do Elfyn esta manhã com os mesmos sintomas.
É uma grande desilusão porque, claramente, é outro rali depois da Finlândia onde temos um desempenho muito forte no carro. Na Finlândia não tirámos partido disso e parece que aqui, mais uma vez, não vamos tirar partido do potencial de desempenho que o carro e os pilotos têm.”
Em contraste, a Hyundai celebrou o facto de Tänak ter ficado à frente dos colegas do i20 N Rally1, Dani Sordo e Thierry Neuville, por 21.8 e 23.4 segundos, respetivamente. A marca coreana está pronta para aumentar a sua vantagem no campeonato de construtores: “Temos de estar gratos por um dia sem problemas. Tem sido difícil com o calor e as condições difíceis”, disse Tänak, que atualmente ocupa o terceiro lugar na classificação dos pilotos. “Foi um grande dia para a Hyundai, mas todos sabemos que ainda há mais para vir.”
Sordo, a fazer a sua primeira aparição desde o Rali da Sardenha, em junho, enfrentou os seus próprios desafios, gerindo uma unidade híbrida defeituosa durante grande parte da tarde. O líder do campeonato, Neuville, também enfrentou problemas, com um problema de motor de manhã que deixou o seu carro a funcionar com potência reduzida, em três cilindros, não sempre, mas em boas partes dos troços, ainda que, terminando o dia crucialmente à frente de Ogier por 1m41.2s, que colocam um ‘Adamastor’ para ultrapassar por parte do francês.
Por outro lado, Grégoire Munster, da M-Sport Ford, foi forçado a parar para mudar de roda na PEC6, permitindo que os líderes do WRC2, Robert Virves e Sami Pajari, subissem para quinto e sexto na geral.
A dupla também passou à frente de Yohan Rossel, que tinha dominado a categoria WRC2 durante a manhã, antes de perder tempo devido a um furo, já de tarde.
Munster terminou o dia em sétimo, com Kajetan Kajetanowicz, Fabrizio Zaldivar e Nikolay Gryazin a completarem o top 10.
A etapa de sábado promete mais desafios, com seis troços que cobrem 116,23 quilómetros nas implacáveis estradas a sul de Lamia.
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