F1 GP de Itália, o Herói Esquecido: Alex Albon
Alex Albon é “cliente habitual” desta rubrica. No ano passado foi várias vezes referido neste espaço. Nesta temporada não tem tido a oportunidade brilhar tanto, mas esta segunda metade da época promete um pouco mais. Numa pista onde a Williams prometia ser um pouco mais competitiva, Albon não desapontou.
Na qualificação, conseguiu chegar à Q3 e carimbou o nono lugar. E foi no nono lugar que terminou a corrida, depois de ele também ter apostado numa estratégia de uma paragem apenas. Uma corrida em que não impressionou pela velocidade, mas sim pela sua eficiência e gestão. Deixou passar Kevin Magnussen, que tinha uma penalização (algo injusta) e, por isso, não de se deu ao trabalho de ir atrás do Haas #20, manteve a distância mínima para poder ser promovido ao nono lugar, quando a corrida terminasse. Uma boa prova de Albon.
Kevin Magnussen também merece destaque pela corrida que fez. Com Nico Hulkenberg fora de luta, depois do toque com Daniel Ricciardo, as esperança da equipa voltaram-se para Magnussen que não desapontou e conseguiu marcar um ponto. Infelizmente vai ficar na “bancada” na próxima corrida depois de ser penalizado por um toque com Pierre Gasly (chegou aos 12 pontos na sua super licença), com o francês a reconhecer que “não foi nada” que justificasse uma penalização.
Por fim, menção honrosa a Franco Colapinto. Não ficou muito longe de Albon na qualificação e na corrida o 12º lugar não pode ser considerado mau, tendo em conta as circunstâncias. Chamado à última hora, com pouco tempo para se preparar, Colapinto cometeu poucos erros e conseguiu um primeiro fim de semana sólido.
Foto: Phillipe Nanchino /MPSA
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Para mim o ‘herói esquecido’ foi o seu colega de equipa, Franco Colapinto, com uma 1.ª corrida de grande maturidade. A Williams é tradicionalmente boa em Monza, o Albon atingiu apenas o objectivo, mas muito marginalmente, apenas graças a uma penalização exagerada do Magnussen, por uma diferença mínima (quem me conhece sabe que é quase uma impossibilidade defender o dinamarquês). Não que o Albon tenha feito uma má prova, mas estes 2 merecem mais destaque.