WRC: Áudios em direto arrancam no Rali de Monte Carlo 2025
Apesar das coisas entre a FIA e o Promotor não terem corrido desde 2014 – data em que este Promotor começou o seu trabalho – como devia de modo a impedir que o Mundial de Ralis chegasse ao estado em que está CLIQUE AQUI PARA SABER MAIS a verdade é que nem tudo é mau, longe disso, embora, como se prova, esteja a ser insuficiente.
Como é lógico, muita coisa o Promotor do WRC fez bem, a Rally.TV é um must para quem gosta dos melhores ralis do mundo, WRC e ERC, o calendário tem evoluído bem nos últimos anos e o acordo recente com a Arábia Saudita vai trazer muito dinheiro ao WRC, que se for bem utilizado, só pode ser positivo…
Mas há que fazer mais e melhor em termos de ‘upgrades’ para os adeptos e o mais recente que está a ser preparado são os áudios em direto e o acesso das equipas e da FIA/Promotor aos dados do carro em tempo real. Na Fórmula 1 ouvimos algumas mensagens, mesmo as mais ‘caústicas’, mas no WRC as histórias que se tornam públicas vão aumentar muito. A partir do Rali de Monte-Carlo de 2025.
Quem lançou a ideia foi Andrea Adamo, já foram feitos testes e o que está a ser preparado passa por usar não só todos os dados do carro, bem como o áudio bidirecional, em tempo real. Se durante os troços não será crível que haja trocas de áudio, por motivos óbvios, a leitura de notas, sempre que existir algum problema que a equipa necessite reportar à equipa, um furo, uma saída, um problema mecânico, qualquer coisa que justifique durante um troço o navegador (mais provavelmente) falar com a equipa, isso poderá ser ouvido pelos adeptos. E isso cria histórias. Coloca os adeptos muito mais no centro da ação, o que já sucede com os onboard, como é lógico.
As equipas parecem ter aceite a ideia, porque também ganham com isso, pois vão passar a ter os dados do carro em tempo real e podem comunicar com a suas equipas mesmo durante os troços, se necessário.
A medida não tem custos significativos, só é preciso acrescentar uma pequena antena para enviar os dados. Não é uma revolução ‘mágica’ para os adeptos, mas é uma boa medida.
Os testes já começaram em junho, com Adrien Fourmaux em testes, depois com Martini Sesks na Letónia e por fim Sari Pajari na Finlândia. No Rali da Europa Central (17-20 de outubro) cada equipa terá o novo sistema num dos carros. No Rali de Monte Carlo de 2025, arranca o sistema.