F1: Max Verstappen não quer competir em mais 200 corridas

Max Verstappen prepara-se para um marco significativo na sua corrida em casa, o Grande Prémio dos Países Baixos, onde disputará a sua 200.ª corrida de Fórmula 1. Ao atingir este marco histórico, o tricampeão mundial deixou claro que não ficará na competição mundial para mais 200 corridas. 

O tricampeão do mundo de Fórmula 1 tem tido imenso sucesso ao longo da sua carreira na F1, com mais de 60 vitórias em corridas e mais de 100 pódios. No entanto, Verstappen há muito que dá a entender uma reforma antecipada, com desejo de se dedicar a outras aventuras. 

Na antevisão da sua prova caseira, Verstappen indicou que não espera alcançar as 400 provas no mundial, afirmando que a sua carreira já ultrapassou a metade. 

O seu contrato atual com a Red Bull é válido até 2028 e Verstappen sugeriu que este pode ser o fim da sua jornada na F1. Quando questionado pela imprensa se pensa em continuar na Fórmula 1 por mais 200 corridas, Verstappen respondeu decisivamente: “Não, isso é simples”. 

Refletindo sobre a sua carreira, Verstappen explicou que “já passei mais de metade do caminho [carreira na F1], sem dúvida. Tem sido uma viagem incrível. 200 corridas, nem parece 200, mas é claro que agora fazemos muitas corridas num ano, por isso somamo-las muito rapidamente.”

Enquanto se prepara para enfrentar Zandvoort, Verstappen terá como objetivo aumentar o seu número de vitórias e apresentar um desempenho memorável perante o seu público caseiro, além da luta pelos títulos mundiais de pilotos e construtores. 

No entanto, ao olhar para a sua carreira, o piloto neerlandês destaca alguns dos primeiros momentos como os seus pontos altos e mais memoráveis. “Ganhar a primeira corrida, é sempre muito emocionante porque sonhamos com isso quando somos crianças. Estar no pódio na F1 e depois estar no degrau mais alto, acho que é sempre muito especial. Ganhar o primeiro campeonato, este tipo de coisas, será sempre algo incrível que recordarei depois da minha carreira”, disse.

Foto: Philippe NANCHINO/MPSA