CPV: Francisco Mora e Miguel Lobo deixaram boas indicações, apesar dos contratempos
A segunda jornada do Campeonato de Portugal de Velocidade / Iberian Supercars levou Francisco Mora e Miguel Lobo a visitarem o mítico Circuito do Estoril. A já bem conhecida pista de Cascais recebeu quatro dezenas de inscritos, com casa cheia em pista e bancadas muito bem compostas.
O desafio para a dupla da Veloso Motorsport era conseguir melhor do que na primeira jornada, em Jerez. Mas o objetivo não era fácil de atingir, pois a falta de testes fez com que a dupla chegasse em desvantagem, face à concorrência. Os treinos livres não deram tempo suficiente para trabalhar todos os aspetos e a equipa focou-se no desenvolvimento do set up para corrida.
Na qualificação, um carro com um “feeling” muito diferente (pneus novos mudaram o equilíbrio do carro) e muito tráfego complicaram a tarefa aos pilotos, com Miguel Lobo a conseguir o oitavo posto e Francisco Mora a conseguir o 11º, tempos.
Na corrida 1, um excelente arranque de Lobo catapultou o Porsche #26 do oitavo para o terceiro, da geral. Lobo entregou o carro nessa posição e Mora tratou de subir mais um lugar, terminando a corrida a cinco décimos do primeiro classificado. No entanto, penalização por fazerem a paragem nas boxes abaixo do tempo mínimo, despromoveu a dupla, deitando por terra o excelente trabalho feito.
Na corrida 2, uma largada mais tumultuosa, com toques que retiraram performance à máquina germânica, levou a equipa a entrar em modo sobrevivência, tentando acabar no melhor lugar possível. Depois das penalizações aos adversários, a Mora e Lobo conseguiram um terceiro lugar, um prémio de consolação que não mostra o andamento do carro que conseguiu a volta mais rápida na corrida 2.
Miguel Lobo lamentou os infortúnios da equipa, mas mostrou-se satisfeito com a performance evidenciada e aproveitou para dar os parabéns à equipa com que compete há uma década: “No treino livre, conseguimos boas indicações. Decidimos não colocar pneus novos nos treinos privados e isso acabou por condicionar a nossa performance na qualificação, pois o comportamento do carro mudou e isso afetou-nos. Mas o que nos prejudicou mais foi o tráfego que nos impediu de fazer voltas limpas.
Na primeira corrida consegui subir de oitavo para terceiro, mantendo-me na luta pelo pódio. Fiz tudo para entregar o carro nas melhores condições e o Francisco fez um trabalho brutal. Sem o Full Course Yellow, acredito que teríamos vencido. Mas a penalização por termos feito a paragem nas boxes um décimo de segundo abaixo do tempo mínimo permitido retirou-nos este excelente resultado.
Na segunda corrida, a posição na grelha de largada do Francisco não lhe permitiu subir as posições que queríamos e na minha entrada para a pista, fui prejudicado por um adversário, atrás de um carro que seguia a velocidade inferior à permitida no pit lane, o que nos fez perder muito tempo. Os toques degradam muito o carro e limitei a tentar sobreviver. Não foi o fim de semana que queríamos, mas foi o possível. Queria oferecer ao Sr. Luis Veloso uma vitória, pois faz este mês 10 anos que corri pela primeira vez nesta estrutura fantástica. Não me vejo a correr noutra equipa, que é já uma família para mim. Havemos de conseguir festejar esta efeméride com um triunfo ainda este ano”.
Francisco Mora reconheceu o erro que valeu a penalização na corrida 1, mas enalteceu o trabalho de desenvolvimento feito. O piloto está confiante que os melhores resultados ainda estão para chegar. “Sofremos muito pela falta de tempo de pista nos treinos privados, talvez um pouco mais que outras equipas pela falta de testes prévios no Estoril. Mas sabíamos que tínhamos um bom carro para a corrida. Com pneus usados, fomos sempre muito competitivos. Isso ficou demonstrado na primeira corrida, onde o Miguel fez um excelente arranque e entregou-me o carro na melhor posição possível. Infelizmente, o meu erro na paragem nas boxes levou a uma penalização e deitou por terra um bom resultado. Só tenho de pedir desculpa à equipa e ao Miguel por este erro, depois de um excelente trabalho de todos.
Na corrida 2, tentei dar o meu melhor, tendo largado de uma posição desfavorável, devido à má qualificação. Sabia que ia ser difícil fazer o que o Miguel fez, pois arrancava da parte de dentro. Tentei ir para o lado de fora, mas não consegui e levei um toque que desalinhou o carro. O carro ficou diferente e senti que íamos ter uma tarefa complicada para o resto da corrida. Conquistamos o terceiro lugar, fruto das penalizações aplicadas. Mostramos ritmo e conseguimos um ponto extra na corrida 2 por fazer a volta mais rápida. Dou também os parabéns ao Miguel, que esteve em grande, e a toda a equipa, que tem desenvolvido o nosso carro, uma tarefa desafiante. Se olharmos à performance, estamos no bom caminho. Vamos olhar corrida a corrida, esquecer as contas do título para já e no final faremos as contas”.
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