F1: Lembra-se da discórdia sobre as asas flexíveis? Pode estar regresso…

Por a 18 Junho 2024 16:15

Não é um caso novo na Fórmula 1 e ao contrário do que se poderia pensar, pode não ser um assunto enterrado na história, poderá estar de regresso. As asas flexíveis, tema controverso em 2021, com acusações mútuas entre a Mercedes e a Red Bull, pode voltar a marcar a atualidade.

Em 2023, a FIA emitiu uma nova diretiva técnica às equipas devido a suspeitas de utilização da além do permitido da flexibilidade das asas dianteiras e traseiras para obter desempenho aerodinâmico, apesar de terem realizado testes mais rigorosos, sem nota para qualquer violação. 

Mas o assunto poderá não ter ficado no passado, voltando este ano quase como ‘fantasmas do natal passado’. Um tema recorrente que, com tudo o que vai acontecendo durante a temporada e a expectativa sobre as próximas temporadas, era dispensável. 

Segundo Michael Schmidt, jornalista do Auto Motor und Sport, a tendência deste ano envolve a produção de asas dianteiras que podem ser ajustadas ou flexionadas sob carga aerodinâmica para otimizar o equilíbrio do carro em diferentes tipos de curvas. 

Existindo relatos que avançam que a McLaren, Mercedes e Ferrari podem ter ido um pouco além, relativamente à flexibilidade destes componentes, a Red Bull Racing considera a possibilidade de desenvolver a sua própria asa dianteira flexível, caso a FIA não tome medidas para reprimir esta prática. 

Conforme a informação avançada pelo jornalista alemão, há suspeitas que a Aston Martin também esteja a trabalhar numa solução semelhante. 

Uma fonte de Michael Schmidt terá afirmando que diferentes equipas utilizam métodos variados para alcançar essa flexibilidade, mas, apesar das diferentes técnicas, o objetivo continua a ser o mesmo: tentar aumentar o desempenho em curva.

Uma fonte da Red Bull indicou que, se a FIA continuar a tolerar esta prática, a Red Bull será obrigada a desenvolver a sua própria asa dianteira flexível para se manter competitiva.

A diretiva técnica 18 de 2023, obrigou as equipas a apresentarem os planos de montagem e cortes transversais mostrando a fixação dos elementos da asa dianteira ao nariz e dos elementos da asa traseira às placas e à estrutura de impacto, porque, acreditava a FIA naquela altura, algumas equipas conseguiriam ultrapassar os testes com os monolugares parados, conseguindo retirar dividendos em pista quando as asas se dobram mais do que o regulamentado.

Foto: Philippe Nanchino/ MPSA

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