F1: Mercedes pode “estar um passo à frente” com os novos motores, acredita Albon

Alexander Albon expressou a sua confiança na capacidade da Mercedes para entrar mais forte que a concorrência quando o novo regulamentos de unidades motrizes entrar em vigor em 2026, tendo esta convicção influenciado a sua decisão de renovar contrato com a Williams. 

Após assegurar a sua permanência na equipa de Grove para a temporada de 2026, importante para a Fórmula 1 devido a novos regulamentos técnicos de chassi e motores, Albon está otimista quanto às perspetivas da Mercedes para essa altura, cujas unidades continuarão a ser fornececidas à Williams. 

O piloto tailandês diz basear-se na história do fornecedor alemão na adaptação a novas regras de unidades motrizes para fazer a sua avaliação. 

A decisão de voltar a assinar com a Williams foi também influenciada pela forte parceria da equipa com a Mercedes, acreditando o piloto que esta associação dará à Williams uma vantagem competitiva quando o regulamento entrar em vigor. O seu compromisso com a Williams representa um voto de confiança na direção da equipa e na sua capacidade de tirar partido dos avanços tecnológicos da Mercedes.

“Penso que a Mercedes, uma e outra vez, quando se trata destas mudanças de regulamento, parece estar um passo à frente dos seus rivais, não quer dizer que não pense que as outras equipas farão um bom trabalho, mas penso que é, pelo menos, uma aposta segura. Ao olhar para as outras equipas do meio do pelotão que trazem um novo parceiro, tenho a certeza de que vão investir muito dinheiro para começar a trabalhar”, explicou Albon ao Tota-Motorsport. 

Salientando existirem poucas equipas disponíveis onde quisesse estar em 2026, Albon esclareceu ainda que se nesse ano “ainda estivermos na nossa fase de construção – obviamente, quero chegar a esse ano na melhor forma, mas se ainda não estivermos lá – teremos uma unidade motriz muito forte para nos acompanhar.”

Foto: Philippe Nanchino/ MPSA