F1: Ferrari mantém bónus no novo Acordo da Concórdia, mas com limite máximo…
A Ferrari tem uma vantagem financeira única na Fórmula 1 através de um “bónus histórico” no Acordo da Concórdia, que define as regras e condições comerciais da F1. Anteriormente, a Ferrari recebia até 10% do fundo de prémios, mas agora esse bónus deverá ser limitado a 5%. Esse bónus reconhece a importância histórica da Ferrari para a F1, mas é controverso, sendo visto por alguns como tratamento preferencial injusto. O novo acordo deverá limitar a vantagem financeira da Ferrari comparado ao sistema anterior, mas ainda garantirá uma vantagem significativa. O futuro da premiação na F1 está em discussão no novo Acordo da Concórdia.
A Ferrari tem uma vantagem financeira única na Fórmula 1 através de um “bónus histórico” no Acordo da Concórdia, o acordo comercial entre as equipas e a F1/Liberty Media, que deverá entrar em vigor a partir de 2026. Esse documento define como a F1 é gerida, em termos de regulamentos, bem como também define as condições comerciais.
Anteriormente, a Ferrari recebia pelo menos 5% do total do fundo de prémios, podendo aumentar para 10% no caso de prémios maiores, mas agora sendo provável que a Ferrari mantenha o bónus, este deverá ser limitado a 5%, independentemente do total de prémios. Esta alteração reduz o potencial de pagamento máximo à Ferrari, mas continua a garantir-lhe uma vantagem financeira significativa face às restantes equipas do plantel.
Mas porquê o bónus? Trata-se de um acordo de legado que reconhece a importância histórica da Ferrari para a F1.
Claro que com o passar do tempo se tornou polémico, pois alguns intervenientes na F1 consideram que se trata de um tratamento preferencial injusto.
O novo acordo, com um cenário de bónus limitado, faz parte das negociações para o próximo Acordo da Concórdia e se globalmente, a Ferrari deverá manter uma vantagem financeira, a extensão dessa vantagem será quase certamente limitada em comparação com o sistema anterior.
Resumidamente, alguns argumentam que o bónus especial da Ferrari não faz sentido hoje em dia.
Outros reconhecem a importância histórica da Ferrari e o valor que a Scuderia traz à F1.
As equipas já receberam um rascunho do Acordo da Concórdia, o conteúdo é confidencial, sendo agora discutido ‘na especialidade’…
Certo é que o futuro da estrutura de premiação da F1 está em discussão no novo Acordo da Concórdia, o pagamento histórico à Ferrari é um ponto de debate e o objetivo é um acordo que beneficie a F1 a longo prazo.
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Esse benefício dado à Ferrari é ridículo e realmente ficou sempre associado ao fato de que a F1 ganhava muito em ter a Ferrari no campeonato. Contudo a McLaren e a Williams pela lógica também deveriam receber, ainda para mais por nunca terem estado associadas a um grande construtor, como é o caso da Ferrari com a Fiat (diga-se, que foi em tempos um dos ativos da Fiat e por sinal, periodo em que foi mais vitoriosa). Contudo parece que isso não tem feito diferença em fazer da Ferrari campeã. Acho que deveriam pegar nesse bónus e dar aquela equipa… Ler mais »
Sinceramente, não discordo. E penso mesmo que deveriam premiar outras equipas da mesma forma, desde que cumpram X anos (20 ou 30, talvez) de forma contínua e sem nunca terem abandonado a competição desde a sua chegada.
Não vejo despropositado premiar-se uma McLaren, Williams ou uma Sauber (de forma menor do que à Ferrari), pela continuidade e investimento no desporto.