WRC, Rali de Portugal: organização e GNR reforçam apelo à segurança
A menos de 48 horas do arranque oficial do 57.º Vodafone Rally de Portugal, o Automóvel Club de Portugal e a Guarda Nacional Republicana reforçaram o apelo à colaboração do numeroso público que é esperado nas 22 classificativas da prova, entre quinta-feira e domingo. O dia de hoje foi reservado aos reconhecimentos na região Centro.
Mais de 50 anos após ter sido uma das provas fundadoras do Campeonato do Mundo FIA de Ralis, em 1973, o Vodafone Rally de Portugal continua a manter o apelo que o torna um evento único no panorama do desporto automóvel mundial. A confirmá-lo está o facto de a prova do Automóvel Club de Portugal ter a maior lista de inscritos do WRC até ao momento, inclusive com campeões do Mundo como Sébastien Ogier e Kalle Rovanperä, que atualmente disputam a época em regime parcial e, mesmo assim, fazem questão de competir em Portugal; e o facto de, esta terça-feira, no primeiro dia de reconhecimentos obrigatórios, os adeptos portugueses (e espanhóis) já terem envolvido as grandes estrelas do WRC e do Campeonato de Portugal de Ralis, nos troços da região Centro. Troços que, diga-se, têm um piso mais compactado e enlameado, devido às chuvas das últimas semanas, mas que tendem a apresentar condições algo diferentes a partir de sexta-feira, devido ao previsível aumento das temperaturas.
As (boas) condições atmosféricas também fazem prever nova enchente ao longo das 22 classificativas do percurso, num rali que, em 2023, movimentou cerca de um milhão de pessoas ao longo dos quatro dias de competição.
Hoje, na habitual conferência de imprensa conjunta, os responsáveis do Automóvel Club de Portugal e da Guarda Nacional Republicana fizeram um apelo comum para garantir todas as condições de segurança.
“O nosso rali é uma referência mundial em termos de segurança e queremos que assim continue. Pedimos aos adeptos que vão estar nos troços que respeitem todas as indicações da GNR e dos comissários da prova, e que assistam ao rali unicamente nas zonas destinadas ao público, que foram pensadas para garantir todas as condições de acessibilidade e segurança. Só assim conseguiremos garantir o normal desenrolar da prova”, realçou Horácio Rodrigues, o diretor do Vodafone Rally de Portugal.
A GNR, através da tenente-coronel Mafalda Almeida, confirmou a importância da colaboração dos espetadores. “Será um dos pilares fundamentais para o sucesso desta operação. Temos uma operação complexa, que exigiu um grande planeamento da nossa parte, e queremos garantir a segurança de todos os espetadores e intervenientes no evento. Teremos condições atmosféricas adversas, com temperaturas elevadas e tempo seco. Como estamos em zonas florestais, reforçamos o apelo à colaboração de todos, também para a prevenção de incêndios”, afirmou a Chefe da Divisão de Comunicação e Relações-Públicas da GNR.
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