GP China F1: Max Verstappen triunfa na primeira Sprint da temporada
Max Verstappen venceu a primeira Sprint da temporada, após ultrapassar Lewis Hamilton na volta nove da prova no Circuito Internacional de Xangai, com uma margem de mais de 13 segundos para o britânico.
O piloto da Red Bull começou a corrida com problemas na bateria do RB20, mas ainda antes do ponto intermédio da Sprint deixou para trás Fernando Alonso, para depois ter como alvo o piloto britânico da Mercedes, que liderou o pelotão desde o arranque até ao ponto em que o neerlandês o ultrapassou.
Lando Norris, que partiu da pole position, comprometeu a sua Sprint logo na partida, cometendo um pequeno erro na primeira curva, que o deixou à frente do seu companheiro de equipa, no sétimo posto.
A fechar o pódio da Sprint ficou Sergio Pérez, que aproveitou a luta aguerrida entre Carlos Sainz e Fernando Alonso na fase final da corrida para subir duas posições. Essa discussão entre os dois pilotos espanhóis do pelotão resultou na desistência de Alonso, o único que não viu a bandeira de xadrez em pista.
Charles Leclerc ficou em quarto, à frente de Sainz e Lando Norris, com Oscar Piastri e George Russell a alcançarem os últimos lugares pontuáveis. Zhou Guanyu ficou à porta dos pontos na Sprint, em nono, seguindo-se Kevin Magnussen à frente de Daniel Ricciardo, Valtteri Bottas, Esteban Ocon, Lance Stroll, Pierre Gasly, Yuki Tsunoda, Alexander Albon, Logan Sargeant e Nico Hülkenberg, que fez uma corrida a andar para trás.
Acabou por ser uma afirmação de força de Max Verstappen, uma vez que, após alcançar a liderança, o seu primeiro posto nunca foi questionado, sem haver qualquer possibilidade de Lewis Hamilton poder responder. A margem para o pelotão é assustadora para o que pode ser o resto do fim de semana, comprovando o neerlandês que, em condições normais, é o piloto em quem todas as pessoas devem apostar para vencer no domingo.
Hamilton acabou por realizar uma boa prova, tendo passado pela liderança do pelotão e sem ser incomodado até à chegada de Max Verstappen. Apesar de se queixar do desempenho do W15 nas curvas lentas, o britânico manteve sempre Fernando Alonso longe, não tendo Sergio Pérez tempo para tentar alcançar o adversário quando chegou ao terceiro lugar.
A luta entre Alonso e Carlos Sainz acabou por fazer uma ‘vítima’, mas, aparentemente, ambos os pilotos foram agressivos q.b. e dentro da legalidade. No entanto, os dois espanhóis acabaram por perder: Alonso desistiu e Sainz foi ultrapassado por Pérez e depois por Charles Leclerc, terminando com alguns danos no Ferrari.
Nota menos positiva para Lando Norris, que perdeu uma boa oportunidade para terminar no pódio, pelo menos, logo nos primeiros metros da Sprint. Depois do mau arranque e da ligeira saída de pista, o britânico manteve-se na frente de Oscar Piastri, sem nunca conseguir pressionar de forma séria Charles Leclerc. Apesar dos danos no Ferrari de Sainz, que passou a ser o seu adversário direto nas últimas voltas, Norris não teve muito tempo para poder ensaiar uma ultrapassagem, terminando no sétimo posto.
George Russell, o único piloto a apostar num composto de pneus diferente do médio, recuperou posições no pelotão após uma qualificação menos conseguida, somando um ponto, o que acabou por ser um resultado positivo.
A primeira corrida Sprint do ano teve lugar no Circuito Internacional de Xangai com condições meteorológicas diferentes daquelas que se verificaram no Sprint Shootout de ontem. Piso seco e temperatura um pouco mais quentes — temperatura ambiente de cerca de 20 °C e temperatura da pista de 27 °C — e sem se prever chuva para a prova mais curta do fim de semana.
Na grelha, todos os pilotos arrancaram com pneus médios, à exceção de George Russell, que apostou nos macios.
Lando Norris comprometeu os primeiros metros da corrida com o arranque, tendo depois cometido um pequeno erro na curva 1, saindo ligeiramente de pista, mas que resultou na perda de várias posições, caindo para 7.º. Desta forma, Lewis Hamilton, que partiu francamente melhor do que Norris, passou a liderar o pelotão com Fernando Alonso a seguir o britânico.
Os dois Red Bull ficaram na esteira dos dois primeiros classificados, mas Carlos Sainz ultrapassou Sergio Pérez ainda na curva 2, pressionando Max Verstappen, que se queixou de problemas de bateria na volta seguinte.
Russell, o único piloto com pneus macios montados no monolugar, alcançou o 10.º posto na volta 3, após deixar para trás Kevin Magnussen. Em sentido contrário, Valtteri Bottas saiu das posições entre os dez primeiros com danos na asa dianteira, caindo para o 12.º lugar, enquanto Zhou Guanyu subiu ao nono, depois de um toque entre ambos.
Na frente do pelotão, Hamilton começou a aumentar a vantagem para Alonso, iniciando a quinta volta com 1,5 segundos de margem para o espanhol.
Ainda antes da Sprint alcançar o seu ponto intermédio, Verstappen encurtou a margem para Alonso, realizando a manobra de ultrapassagem na sétima volta, perseguindo o líder do pelotão, Lewis Hamilton.
O neerlandês entrou em zona de DRS de Hamilton à entrada da reta da meta para dar início à volta 9, com o britânico a ter sérias dificuldades para curvar na primeira zona lenta do traçado. Desta forma, Verstappen passou a ter menos de 0,5 segundos para o adversário que seguia na sua frente. O piloto da Red Bull ultrapassou Hamilton no gancho para passar a liderar a corrida de Sprint na nona volta.
Mais atrás, Russell deitou por terra o sonho de pontuar na Sprint, ultrapassando o piloto chinês e alcançando o nono posto.
Conseguindo uma margem de 4,3 segundos para Lewis Hamilton na volta 12, Max Verstappen passou a ser um líder confortável, enquanto o seu companheiro de equipa, Sergio Pérez, pressionava Carlos Sainz, mas tinha Charles Leclerc a 0,5 segundos da traseira do seu RB20.
A três voltas do final da Sprint, e na tentativa de Carlos Sainz ultrapassar Fernando Alonso, os dois pilotos espanhóis embrulharam-se e houve um toque entre ambos os monolugares, resultando num furo para o piloto da Aston Martin. Entre a luta entre compatriotas, Sergio Pérez aproveitou para ultrapassar ambos e subir ao terceiro lugar. Enquanto Alonso teve de passar pela box, mais tarde regressou para desistir da Sprint, Charles Leclerc pressionou o seu companheiro de equipa, com uma luta bem animada entre o monegasco e Sainz, conseguindo um pouco depois a manobra de ultrapassagem.
O monolugar italiano de Sainz ficou com danos, não lhe permitindo manter a pressão ao seu companheiro de equipa, tendo, inclusivamente, algumas dificuldades na fase final da Sprint para manter Lando Norris longe de si e não permitir a ultrapassagem. Acabou por garantir o quinto lugar, mas a sua tentativa tardia de subir ao pódio não resultou e saiu prejudicado, perdendo um ponto para Leclerc na luta privada entre pilotos da Ferrari no mundial de Fórmula 1.
Presumivelmente, o toque na curva 7 entre Alonso e Sainz será investigado após a Sprint.
As equipas têm agora três horas para fazer alterações nos seus carros, uma vez que a situação de parque fechado terminou com o final da Sprint, com a qualificação para o Grande Prémio marcada para as 8 horas, em Portugal continental.
Foto: Lars Baron/Getty Images/Red Bull Content Pool
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Pequeno erro do Norris?
Fraco. Muito fraco esse Norris.
Para o Alonso só dá luta se não for o Max, de resto é luta até onde não deve.
Pena o erro do Norris, acontece. 13 segundos em 19 voltas, é muito, em especial se nos lembrarmos que Max chegou a estar mais de 3 segundos atrás de Hamilton.