FPAK Júnior Team 2024 apresentado no Comité Olímpico de Portugal
A FPAK apresentou no Comité Olímpico de Portugal, o projeto FPAK Júnior Team de 2024.
São 20 os pilotos que integram o FPAK Júnior Team em 2024 divididos por quatro modalidades: ralis, velocidade, montanha e karting.
O programa da FPAK, criado em 2022 e que visa descobrir e impulsionar a carreira de jovens pilotos têm-se tornado cada vez mais abrangente e um caso de sucesso.
A cerimónia teve lugar no Comité Olímpico de Portugal numa altura em que os campeonatos estão prestes a arrancar, com a presença da quase totalidade dos pilotos e de muitos convidados.
Para Ni Amorim, presidente da FPAK, este projeto: “É algo que enche de orgulho toda a direção. Começámos em 2022 de forma discreta para estarmos dois anos depois envolvidos em várias modalidades e com a oportunidade de ajudar 20 jovens pilotos a seguirem com as suas carreiras. Aquilo que mais queremos é que esta ajuda seja o primeiro passo para uma carreira de sucesso para todos eles”, começou por dizer.
O FPAK Júnior Team é um projeto nunca realizado pela entidade federativa, que já provou ser uma fórmula de sucesso e que se espera sirva de base para outras iniciativas do género: “Vamos acompanhar de perto o trabalho de todos os pilotos. Estou certo de que temos um conjunto de jovens muito talentosos e que se vão destacar nas modalidades em que estão inseridos. De todos eles espero sobretudo ética, dedicação, profissionalismo e que aproveitem as oportunidades”, disse.
Na apresentação, o presidente da federação destacou ainda a importância desta iniciativa que tem vindo a ajudar a que os pilotos possam começar a construir as suas carreiras. Como se sabe a FPAK começou pelos ralis, que já teve dois campeões, Gonçalo Henriques: “foi a oportunidade de mostrar as minhas capacidades” e Pedro Pereira “sem o FPAK Junior Team não estava a fazer ralis”, passou para a velocidade, que foi um sucesso em 2023, tendo dado a oportunidade a jovens pilotos de se estrearem na mais importante competição de Portugal, numa aposta que se renova para 2024.
Em 2023, seis jovens – Duarte Camelo, Duarte Pinto Coelho, Gabriel Caçoilo, Henrique Cruz, Lourenço Monteiro e Mariana Machado – tomaram parte em três das quatro provas do Campeonato de Portugal de Velocidade aos comandos de três Ginetta G40 GT5.
Ni Amorim, fala na criação “de uma escada para que os pilotos não se fiquem pela iniciação” e destaca a grande oportunidade que é poder passar pela Peugeot Rally Cup Portugal, Rally Cup Ibérica e eventualmente ganhar o prémio e guiar um Rally2 pago pela Peugeot: “é um projeto de escada e assim está estruturado”.
“Na velocidade temos o campeonato Portugal velocidade que este ano é composto por mais uma prova de Quando passado está mais interessado e é fora de Portugal que é Espanha o piloto que tiver possibilidades de continuar na velocidade a seguir ao Gineta a federação vai estar atenta no sentido de ajudar um piloto a completar o seu budget, para que possa dar o passo seguinte e para que não fique só na categoria de iniciação.”
“Outra componente importante do FPAK Junior Team, temos um coach, que é o César Campaniço, que é não só é nosso consultor para o projeto em geral como é também o coach que nos está aqui a lançar umas ideias muito interessantes para nós implementarmos este ano que acho que vão ajudar a que o campeonato seja mais justo.
Para lá disso é também temos uma componente pedagógica enquanto os pilotos que ostentam as cores da FPAK tem naturalmente ter um determinado comportamento desportivo em pista, e têm que aprender as melhores práticas, desde jovens, caso contrário têm que sair do projeto. Aprendem a comunicar com a imprensa o que é importante, aprendem a lidar com patrocinadores. Esta componente pedagógica complementa toda a parte desportiva, basicamente é isto”.
O projeto também chegou agora recentemente a montanha e perguntava como é que se deu este último passo e se a ideia é chegar a todas as modalidades?
“todas as modalidades é praticamente impossível com os recursos que temos, o ter chegado à Montanha, acho que a montanha é um passo lógico porque é uma categoria versátil, pois quem andar depressa e bem, tanto pode ir para ralis como pode ir para a velocidade, ou pode continuar a montanha, é uma opção do piloto e é uma modalidade que tem estado em franco crescimento, está muito consolidada, está muito forte, e a FPAK achou que também deveria investir na Montanha. Outras modalidades, veremos a seu tempo, mas para já vamos consolidar estas, e é com muito orgulho que posso partilhar que é o projeto mais importante que a FPAK tem neste momento em mãos desde que esta direção está em funções”, explicando depois como vê o impacto do FPAK Júnior Team na carreira de cada um deles: “vejo com bons olhos, temos como exemplo o Gonçalo Henriques que, peço desculpa, mas ninguém sabia quem ele era, e passou pelo FPAK Júnior Team, passou pelo FPAK Junior Team e agora é quase uma vedeta. Venceu o campeonato de duas rodas motrizes em 2023, está outra vez a fazer o campeonato. É um exemplo o Gonçalo Henriques, que se descobriu e que de certeza vai fazer parte da renovação dos pilotos de ralis, portanto acho que este projeto vai ter um impacto positivo na carreira de todos eles, vai ser um projeto marcante, e eu como ex-piloto que nunca tive oportunidade de integrar um projeto deste tipo, nem ter uma licença oferecida é com muito orgulho e com muito gosto que eu olho para este projeto com muita satisfação.
Também aproveito para dizer que o projeto não é só inovador, é falado na FIA, há outras federações querem saber aquilo que estamos a fazer para tentarem fazer igual.
O problema é que é preciso ter meios, em Portugal este projeto é integralmente pago com os meios da federação, e sem apoios do estado.” concluiu Ni Amorim.
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