GP Japão F1: Haas à porta das posições pontuáveis, mas batida por Yuki Tsunoda
A Haas acabou por demonstrar resiliência em Suzuka, apesar de não ter pontuado no Grande Prémio do Japão. Num traçado que não se apresentou fácil na sexta-feira e no sábado para o VF24 da equipa norte-americano, Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen terminaram a corrida na 11ª e 13ª posições, respetivamente, depois de uma corrida agitada.
Hülkenberg foi o piloto que mais próximo ficou dos pontos, mas desta vez, mesmo que não tivessem existido desistências com pilotos das cinco equipas que normalmente pontuam, Yuki Tsunoda apresentou um bom ritmo, alcançando o décimo posto e garantindo aquele ‘pontinho’ que as todas as estruturas do segundo pelotão ambicionam. Mesmo assim, o piloto alemão da Haas bateu Lance Stroll depois de sair da 12ª posição da grelha com pneus macios. Hülkenberg fez um arranque forte, ganhando posições naquela voltas inicial do acidente entre Daniel Ricciardo e Alexander Albon. Entretanto, Magnussen começou a sua corrida no 18º lugar com pneus médios.
Após o recomeço, Hülkenberg encontrava-se na 10ª posição, mas foi caindo na classificação pouco depois até ao 17º posto. A Haas optou por uma estratégia de duas paragens para o alemão, mudando para pneus duros na volta 5, antes de outra paragem nas boxes na volta 34 para o mesmo composto. Apesar do seu esforço no ‘stint’ final, não conseguiu somar por pouco.
“Acho que não podíamos ter ido além do 10º lugar, provavelmente, e Tsunoda estava 50 segundos atrás de Hamilton, por isso não tinha esse ritmo”, admitiu Hülkenberg. “Tive um bom arranque [1ª largada] e depois um arranque muito mau [no recomeço], uma vez que o carro entrou em ‘anti-stall’. Depois disso, concentrei-me porque acho que o ritmo era bastante bom para o meio do pelotão. Fiz um longo ‘stint’ com duros no início e um ‘splash and dash’ no segundo jogo para poder mostrar algum ritmo. Considero o nosso ritmo de corrida positivo, foi melhor do que eu esperava antes da corrida, por isso é um alívio e promissor para a China e para o futuro”.
Por outro lado, Kevin Magnussen seguiu uma estratégia de uma paragem, fazendo a sua paragem nas boxes na volta 22, depois de rodar dentro do top 10. Trocando os pneus médios pelos duros, Magnussen lutou com os rivais com pneus mais frescos, acabando por cruzar a linha de chegada na 13ª posição.
“A certa altura estava a rodar dentro do top 10 – não sabia o que os outros à minha volta estavam a fazer, por isso não tinha a certeza se era realista ou não – mas estava a tentar”, afirmou Kevin Magnussen. “Com os pneus que tínhamos, a bandeira vermelha ajudou alguns adversários que puderam fazer uma paragem de duros para duros, enquanto eu tive de fazer duas paragens de médios para duros, por isso foi difícil. Tive de ir à box bastante cedo para o segundo ‘stint’ com os pneus duros, por isso foi um pouco complicado. Estamos lá ou lá perto [dos pontos] nas corridas, o que é encorajador e dá alguma esperança para as próximas corridas de que podemos estar na luta”.
Foto: LAT Images