F1: Mercedes e Ferrari reconhecem ascendente da Red Bull, mas não querem mudanças nas regras

Por a 13 Março 2024 16:30

À medida que a temporada de Fórmula 1 se desenrola, é inegável que a Red Bull está mais forte em pista, deixando os responsáveis da Mercedes e da Ferrari perante um desafio tremendo. Na opinião de Toto Wolff e Frédéric Vasseur são as suas duas equipas que têm de melhorar o seu desempenho e não esperarem que a Red Bull apresente algumas dificuldades ou se alterem as regras para permitir margens mais curtas. 

Com apenas duas corridas realizadas, o padrão da Fórmula 1 de 2024 é semelhante ao de épocas anteriores, com Max Verstappen a conquistar vitórias no Barém e em Jidá, deixando o seu concorrente mais próximo, de outra equipa que não a Red Bull, a ficar atrás por margens significativas. Isto apesar das contínuas controvérsias que assolaram a Red Bull nas últimas semanas. O desempenho em pista permaneceu incólume. 

À medida que a Red Bull continua a triunfar, a Mercedes e a Ferrari estão pressionadas a encurtar a diferença e a aumentar o desempenho. Interromper o domínio da Red Bull e imprimir um novo ânimo ao campeonato é um desafio significativo. 

Admitindo que se este ano a Ferrari conseguir apresentar atualizações que tenham o mesmo peso no progresso da equipa como em 2023 será “encorajador”, Frédéric Vasseur explicou que a equipa vai tentar sempre melhorar o seu andamento, mesmo se numa semana estiver melhor do que a Red Bull. “Não é por sermos primeiros, segundos ou terceiros que temos de parar ou de evoluir mais. Estamos a dar o máximo e vamos continuar com a mesma abordagem”.

O responsável da Ferrari sublinhou que a equipa está “totalmente concentrada no facto de termos de recuperar o atraso, é claro que eles têm uma vantagem, mas não irei falar com os Comissários Desportivos na próxima semana”. 

Numa posição que coincide com o que disse na temporada passada, aliás, também Vassuer manteve a mesma posição de 2023, Toto Wolff salientou a honestidade do cronómetro na disciplina. Ou as equipas têm um bom carro que permite aos pilotos tirarem o máximo partido ou nunca estarão na frente do pelotão. 

“Não quero cair na armadilha do meu colega chefe de equipa da porta ao lado, que disse em 2014 e 2015, que devíamos mudar os regulamentos porque havia uma equipa demasiado dominante”, explicou Wolff. “Penso que eles [Red Bull] fizeram, de longe, o melhor trabalho de todas as equipas nos últimos dois anos, e crédito a quem é devido”. 

Admitindo que “não há essa enorme diferença de desempenho para todos, dependendo da pista”, Wolff está ciente que “estão apenas numa liga diferente”. Ainda assim, “o nosso desporto é um desporto honesto e o melhor desempenho está a ser recompensado pelo carro, pela máquina e pelo homem”, 

Vasseur reconhece que a Red Bull ainda tem uma vantagem sobre a Ferrari, mas considera que foram dados sinais positivos pelos resultados no Barém e na Arábia Saudita, o que “é muito encorajador para todos e é a melhor forma de deixar toda a gente totalmente motivada” em Maranello.

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