F1: Não há qualquer negociação entre Andretti e Alpine neste momento
Seria expectável que assim fosse depois do anúncio da tomada de decisão da Formula One Management (FOM), mas Bruno Famin confirmou que não há qualquer acordo com entre a sua estrutura e a Andretti para fornecimento de unidades motrizes, uma vez que a entrada da equipa norte-americana foi negada pelos detentores dos direitos comerciais da disciplina.
A FOM colocou de parte a possível entrada da Andretti como 11ª equipa da grelha da Fórmula 1 para 2025 ou 2026 e por isso, para a Alpine/Renault deixa de fazer sentido tentar chegar a um acordo comercial nesta altura. A Andretti pretendia estar na grelha em 2025, o que a deixaria sem motores até a entrada em cena da unidade da General Motors, anunciada para 2028, mas a Renault mostrou-se aberta a fornecer a equipa durante esse período, mesmo depois de ter expirado o primeiro acordo antes de ter sido tomado qualquer decisão por parte da FOM.
Agora, Bruno Famin esclareceu que “tínhamos um pré-contrato e depois não aconteceu nada, mas estava, como disse antes, relacionado com o facto de a Andretti poder entrar. Por enquanto, eles não têm isso garantido. Li o que a FOM disse sobre 2028. Vamos ver qual será o futuro depois disso. Uma vez que a FOM já deu a sua resposta, não há qualquer discussão”.
Recordamos que a FOM fez saber, na sua decisão sobre a entrada da Andretti na F1, que veria “de forma diferente um pedido de uma equipa no campeonato em 2028 com uma unidade motriz da GM [General Motors], seja como uma equipa de fábrica da GM ou como uma equipa cliente da GM projetando internamente todos os componentes permitidos”. Neste último caso, “haveria fatores adicionais a serem considerados em relação ao valor que o Candidato traria para o campeonato, em particular no que diz respeito à contratação de um novo fabricante de prestígio para o desporto como fornecedor de unidades motrizes”.
Sobre a decisão da FOM, o responsável da Alpine explicou que a sua equipa continua a defender o mesmo, como fazia antes. “A nossa visão continua a ser a mesma, continua inalterada. Estamos muito satisfeitos com a presença de uma 11ª equipa na F1 se trouxer valor acrescentado ao campeonato e coube à Fórmula 1, à FOM, avaliar qual era o valor acrescentado desse projeto. Fizeram uma análise, deram a sua resposta, são eles que decidem, e nós estamos satisfeitos com isso. Penso que é considerar caso a caso, não é uma posição geral. Mais uma vez, se a Fórmula 1 disser um dia que uma 11ª equipa pode trazer muito valor acrescentado ao campeonato, ficaremos muito satisfeitos com isso”, disse Famin.
Foto: Joe Skibinski
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O que a Andretti tem de fazer é lutar pela sobrivivência do campeonato de Indycar, pois as coisas ficam tremidas se a Honda abandonar a Indycar apenas um ano após a mudança para híbridos. Como a Chevrolet não tem capacidade para fornecer motores a todos isso significa ou escolhem um motor standard de inferior potência de outra categoria ou a competição termina por falta de motores.