WRC, Rali de Monte Carlo, PE9: Batedores ‘tramam’ quase todos: Neuville passa Ogier

Por a 27 Janeiro 2024 08:04

O primeiro troço do terceiro dia do Rali de Monte Carlo foi bastante interessante e até algo surpreendente já que a questão dos batedores veio novamente à baila já que no momento em que passaram, duas horas antes dos concorrentes, o troço estava com um tipo de condições que foram naturalmente reportadas, mas duas horas depois as coisas estão bem diferentes o que levou a diferenças surpreendentes e a primeira e mais importante delas, afetou diretamente os lugares do pódio.

Os batedores informam o que veem e sentem as equipas pilotos e navegadores projetam como podem estar as zonas reportadas duas horas depois e tomam as suas decisões. Uns são mais cautelosos do que outros e as diferenças fazem-se aí. O resumo disto? Gregoire Munster 4.6s na frente de Sébastien Ogier!

No troço, Thierry Neuville/Martijn Wydaeghe (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) foram os mais rápidos, 9.6s na frente de Elfyn Evans/Scott Martin (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid), com Grégoire Munster/Louis Louka (Ford Puma Rally1 Hybrid) em terceiro a 14.2s, fruto de uma boa escolha de pneus, agressiva para as condições, mas o facto de terem obtido esta posição diz mais do que fizeram os concorrentes a seguir do que outra coisa qualquer. Takamoto Katsuta/Aaron Johnston (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid) foram quartos a 18.1s, na frente de Sébastien Ogier/Vincent Landais (Toyota Gr Yaris Rally1 Hybrid), que só neste troço cederam 18.8s e com isso perderam o segundo lugar para Thierry Neuville, que dista agora 6.5s do líder, com Ogier agora em terceiro a 13.7s. De 4.5s para 13.7s, o francês não está nada contente.

Ott Tänak/Martin Järveoja (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) cederam 20.1s, Adrien Fourmaux/Alexandre Coria (Ford Puma Rally1 Hybrid), 27.1s e Andreas Mikkelsen/Torstein Eriksen (Hyundai I20 N Rally1 Hybrid) tiveram uma lifgeira saída fruto duma zona em que foram surpreendidos por uma zona molhada.

Elfyn Evans disse que o troço estava “muito difícil de avaliar, há sítios muito escorregadios, um sítio com geada [nas notas] que parecia ter aderência total”. Pior esteve Ogier: “É muito tempo perdido, pois a minha informação era demasiado segura”. Já para Tanak, os problemas de motor voltaram: “estou a debater-me com problemas no motor, outra vez. Às vezes está a funcionar, outras vezes não”. Fourmaux também foi apanhado pelas notas cautelosas: “é bastante complicado, o que tínhamos com a equipa de batedores e o que temos agora é bastante diferente. Por isso, não corro riscos”.

Quanto a Mikkelsen, uma ligeira saída: “na primeira curva, tínhamos piso seco e a meio da curva [escorregámos] e saímos da estrada. Temos sorte em estar aqui. Não temos confiança depois disso o troço correu-me uma merda”

Já Munster estava muito contente: “as condições foram muito difíceis, mas eu gosto delas. Hoje optámos pela escolha de pneus mais agressiva de todas, e foi bom”

Takamoto Katsuta resumiu o que sucedeu com a maioria: “Muito frio, muitas surpresas. A equipa de batedores fez um bom trabalho, mas as condições mudaram muito desde que isso aconteceu. De momento, não estamos a lutar por tempos, só passar incólumes…”

Mantém-se a grande luta no WRC2 entre Nikolay Gryazin e Pepe Lopez, com o espanhol a vencer nesta especial, mas apenas com 0.2s face ao russo que corre com licença búlgara pelo que Gryazin, piloto oficial da Citroen Racing, mantém a liderança com uma margem de 1.1s, Já Yohan Rossel ficou logo atrás dos dois primeiros no segundo Citroen C3 Rally2, agora com 12.7s de atraso para o seu companheiro de equipa. Oliver Solberg, que não pontua nesta prova, é quarto a 30.0s da frente.

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