Se a F1 “deixar ou não Barcelona, não tem nada a ver com Madrid”, diz presidente da Comunidade
A Fórmula 1 pode rumar para a capital espanhola, Madrid, esperando-se o anúncio oficial amanhã. A ser verdade todos os rumores e imagens que circulam nas redes sociais, o novo Grande Prémio em Espanha poderá acontecer em 2026, podendo até ter contrato com duração de 10 anos, depois de terminar o acordo com o Circuito Barcelona-Catalunha, palco atual da prova no país vizinho. No entanto, a presidente da Comunidade de Madrid afirma que a acontecer o fim da prova na cidade catalã, nada tem a ver com a organização da capital.
Em dezembro, Carmelo Sanz de Barros, Presidente do Senado da FIA e responsável máximo do Real Automóvil Club de España (RACE), chamou a atenção que as notícias recentes sobre o acordo já fechado entre a Fórmula 1 e os promotores privados que querem levar a disciplina para a capital espanhola, não significam que o Grande Prémio fosse uma realidade, porque o processo não estava a ser bem conduzido e a Federação Espanhola não tinha recebido qualquer proposta para analisar e fazer chegar à FIA.
Mas a Fórmula 1 continua a apostar em traçados citadinos e a localização do GP de Madrid, com a criação de uma pista à volta do recinto do Ifema, Feira de Madrid, pode captar mais a atenção da Liberty Media. O desejo de Madrid fazer parte do Grande Circo é antigo e pode levar circuito catalão a ficar em risco no calendário do mundial de monolugares.
“O facto da Fórmula 1 sair ou não de Barcelona não tem nada a ver com Madrid”, disse Isabel Diaz Ayuso, presidente da comunidade de Madrid ao jornal El Mundo. “Se um evento está em perigo num determinado momento, prefiro que possa pelo menos ficar em Madrid ou noutra região espanhola antes de sair do país. Por isso, espero que outros saibam estar felizes por Madrid, porque também temos o direito de receber investimentos, mesmo que o governo [central] não nos ajude”.
Este poderá ser o regresso da Fórmula 1 a Madrid, cuja última visita foi feita em 1981, em Jarama, com um investimento para a construção da pista, com troços permanentes e outros temporários, orçado em cerca de 100 milhões de euros. Esperando-se, segundo cálculos oficiosos, por um retorno de 500 milhões de euros por ano, Isabel Diaz Ayuso tem ainda o desejo que “Madrid seja considerado o melhor Grande Prémio de Fórmula 1”, conforme explicou à publicação espanhola.
Foto: David Ramos/Getty Images/Red Bull Content Pool
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Pobre F1 que continua na senda de preterir Circuitos permanentes em detrimento de circuitos citadinos temporários. Percebe-se a necessidade de fazer dinheiro. Já não se percebe a necessidade de destruir circuitos.
Quantos circuitos permanentes, que possam receber a F1, tem Espanha? Assim de repente, Barcelona e Jerez, já que não sei se os outros que recebem o MotoGP têm estrutura para tal mas, caso não tenham, não seria mais fácil adaptá-los do que sacrificar uma parte da população, durante meses, .para gáudio de uns tantos durante três dias? Quanto tempo leva a montar e a desmontar a estrutura? Gosto muito de ver F1, adoro o GP do Mónaco, apesar das corridas não serem grande coisa, adoro Baku, gosto de Singapura mas, para citadinos, bastam-me estas. Eu que não sou grande fã… Ler mais »