Uma projeção dos que podem ser os Fórmula 1 de 2026

A Auto Motor und Sport fez uma projeção do que poderão ser os monolugares de Fórmula 1 de 2026, isto depois da FIA ter apresentado às equipas no GP do México um rascunho do que podem vir a ser os regulamentos em 2026, ano em que as regras voltam a mudar depois da alteração que teve lugar em 2022. Sabe-se que os monolugares vão ser mais pequenos, mais leves e mais eficientes. O modelo da foto do Auto Motor und Sport foi criado em 3D, é uma projeção e de modo nenhum o carro final, pois esse deve ser divulgado pela FIA em 2024.

Sabe-se que a nova geração de monolugares será mais pequena, compacta e consequentemente, leve, de modo a reduzir-se a resistência ao ar, a largura dos carros passará de 200 com para 190 cm, o tamanho das jantes ‘encolhem de 18 polegadas para 16 polegadas (antes da nova alteração tinham 13 polegadas).

Recorde-se que os carros de F1 têm atualmente um máximo de 5,63 m de comprimento, 2 metros de largura, 95 cm de altura e pesam 800 kg sem o piloto.

A ideia passa por reduzir ao mínimo seguro todos os componentes que possam afetar o monolugar em termos aerodinâmicos, por isso o difusor irá ser mais baixo, o Halo será mais ‘estreito’, os defletores do eixo dianteiro deverão cobrir as rodas para impedir vórtices de ar, as anteparas do chassis serão também mais estreitas, o DRS deve manter-se até incrementado, através de um sistema de aerodinâmica ativa que ao invés de atuar somente sobre a asa traseira, fá-lo-á também na asa da frente de modo a que seja mais fácil os monolugares seguirem outro à sua frente, não sendo tão prejudicados quanto à perda de downforce. Na asa de trás, a abertura poderá passar aos quatro elementos ao invés dos dois atuais.

O peso mínimo do carro deve cair 20 Kg, mas já se fala em 25 ou mesmo 30 kg. a distância entre eixos poderá cair de 360 para 340 centímetros.

Outra ideia passa por simplificar as suspensões o que irá corresponder a menos peso.

Também o conceito aerodinâmico dos carros deve mudar muito, através de um novo conceito.

Em pista, os tempos não devem subir muito, mas é certo que os carros serão mais lentos que os atuais, embora não muito.

As várias alterações previstas em termos aerodinâmicos visam essencialmente tomar medidas que permitam que os carros possam rodar o mais perto possível uns dos outros, ainda mais do que já foi conseguido com as regras em vigor, introduzidas em 2022.

Segundo a Auto Motor und Sport as projeções da FIA mostram apenas um ligeiro aumento nos tempos por volta, em média, não mais do um segundo por volta, o que não é uma diferença muito grande face ao que se assiste atualmente.