GP São Paulo, F1: Mercedes ‘andou’ para trás
Foi um “desempenho indesculpável”, apelidou Toto Wolff da corrida de hoje da sua equipa. Realmente, em São Paulo o Mercedes W14 deu um passo atrás na sua performance, impossível para os pilotos fazerem o que quer que fosse do monolugar.
Na semana passada Lewis Hamilton terminou no segundo lugar, não falando que antes da desclassificação em Austin tinha garantido o mesmo resultado. Chegou a Interlagos e foi clara a maior degradação dos pneus, com qualquer composto, não conseguindo manter um ritmo de corrida capaz de lutar pelos cinco primeiros lugares. Já se esperava uma McLaren forte, mas a Mercedes não conseguiu acompanhar, e pior, foi ultrapassada muito facilmente, pela Aston Martin – que vinham de uma fase menos conseguida e na luta pelos ‘pontinhos’ – e pela Ferrari, vendo ainda Pierre Gasly no Alpine terminar à frente de Hamilton. Wolff disse que teve pena que ambos os pilotos tivessem de pilotar um carro tão “miserável”, levantando várias dúvidas sobre o porquê disso acontecer. A equipa levantou mais o carro para não incorrer noutra infração como aconteceu em Austin e poderá responder, pelo menos em parte, ao problema da degradação dos pneus.
Percebe-se agora melhor a afirmação de Hamilton, ainda antes da corrida, que dizia estar a contar os dias para deixar de pilotar o W14.
Foto: Steve Etherington