WRC, Balanço de ‘meia-época’: Toyota Gazoo Racing

Chegamos a meio da época do WRC com a Toyota com 48 pontos de avanço para a Hyundai, três pilotos nos três primeiros lugares do campeonato, Kalle Rovanpera, Elfyn Evans e Sébastien Ogier e os seus pilotos na frente de todas as estatísticas, quer seja vitórias por piloto ou por equipa, pódios, classificativas ganhas, na frente dos rali. Enfim, tudo o que importa.

Por tudo isto, é difícil imaginar como é que a primeira metade da campanha da Toyota no Campeonato do Mundo de Ralis de 2023 poderia ter corrido melhor – para além de um Rali da Suécia mais forte e do facto de Sébastien Ogier não ter tirado o pé do pedal do travão na Sardenha.

Cinco vitórias em sete ralis, uma vantagem de 48 pontos no campeonato de construtores, os três primeiros lugares na classificação dos pilotos é a própria definição de um início de época bem sucedido.

E as más notícias para os rivais da Toyota? Estamos a chegar aos dois eventos que têm de ser classificados como os ralis onde o GR Yaris se sente mais confortável. Estónia e Finlândia, pisos de terra rápidos é “comida e bebida” para o carro fabricado e desenvolvido no meio da Finlândia.

O atual campeão do mundo Kalle Rovanperä tem 41 pontos de vantagem no topo da tabela, mas é o seu companheiro de equipa Sébastien Ogier que já roubou o espetáculo por três vezes, leia-se três triunfos.

As vitórias do francês em Monte-Carlo, no México e, pela última vez, no Rali Safari foram alguns dos pontos altos de um ano emocionante até agora.

Ogier está, naturalmente, a executar um programa a tempo parcial este ano e ter uma mega estrela oito vezes campeã do mundo no banco traz uma enorme confiança e auto-confiança à equipa (bem como um grande número de pontos).

Outro aspeto de 2023 que distingue a Toyota dos seus rivais é o facto de ter os três pilotos da linha da frente a vencer: Elfyn Evans e Rovanperä venceram na Croácia e em Portugal, respetivamente. E Takamoto Katsuta terminou três vezes entre os seis primeiros, com o melhor resultado da época até agora, o quarto lugar no Quénia.

Tirando o estranho momento com a passagem de água em Itália, o GR Yaris Rally1 tem sido notavelmente fiável nos ralis de terra mais difíceis da época, demonstrando a capacidade do diretor técnico Tom Fowler para ultrapassar o único problema que impediu o progresso no ano passado.

Absolutamente notável. Os títulos estão, basicamente, entregues, mas as vitórias nos ralis até têm sido depois de alguma luta nos primeiros dias…