Na despedida do Rali de Portugal de Trás-os-Montes e de Macedo de Cavaleiros, Armindo Araújo voltou a vencer, fruto de mais uma estupenda exibição.
Pelo terceiro ano seguido em Macedo de Cavaleiros, a prova que mereceu os maiores elogios pela forma como foi estruturada (uma tradição), a jornada do ACP Sport ficou uma vez mais marcada pela dureza dos troços, deviÂdo à chuva que caiu nos dias anteriores. Uma razão que ajuda a explicar o elevado número de desistências entre o pelotão, que levaram a algumas surpresas na classificação final. A Citroën e Armindo Araújo mantiveram-se invictos no Campeonato Nacional de Ralis, repetindo no Rali de Portugal o triunÂfo conseguido há um ano. Numa prova aziaÂga para a Renault e Peugeot, quem mais se destacou foi Pedro Leal, que juntou ao seÂgundo lugar a vitória no Grupo N, num pódio que ficou completo com Fernando Peres. Embora liderando da primeira à última espeÂcial, a tarefa de Armindo Araújo não foi, ainÂda assim, fácil, fruto da pressão exercida por Pedro Leal, que obrigou o piloto da Citroën a andar sempre perto dos limites. Na penúltiÂma especial, a prova teve algum ‘frisson’, pois o Saxo Kit Car perdeu algum rendimento, mas com uma vantagem de 47 segundos à entrada da mais longa classificativa da prova (43 km), Armindo só teve que a gerir. Pedro Leal foi um merecido segundo classificado, numa estreia auspiciosa com o Subaru Impreza STI, pois foi o único que colocou pressão no lÃder. A sua posição ficou consolidada com a catadupa de abandonos, como os de Pedro Matos Chaves, Gustavo Louro e Ricardo Teodósio. Depois do furo que o fez cair para sétimo, Fernando Peres ‘trepou’ até ao derradeiro lugar do pódio. A Renault e a Peugeot tiveram provas marcadas pelo azar. Na Peugeot, o 206 S1600 de Campos teve problemas logo a partir da segunda espeÂcial, enquanto Pedro Matos Chaves abandonou na quinta especial, quando era terceiro da geral, depois do motor do Clio S1600 ceder.