Fora do Mundial de Ralis, o ACP arrancou com um novo evento, em Macedo de Cavaleiros, numa prova que contou com a participação de alguns pilotos de nomeada.
Não se resignando ao triste fado que nos afastou da elite dos ralis munÂdiais, o ACP Sport pôs em marcha um novo Rali de Portugal, disputado no Algarve e candidato a integrar o Mundial em 2003. Mas uma série de contrariedades levou ao adiamento da candidatura e à adoção de uma solução de recurso. Sem local para montar a proÂva, valeu à organização a proposta da autarquia de Macedo de Cavaleiros e a colaboração do clube Estrela e Vigorosa Sport, que apresentaram um rali praticamente pronto naquela região transÂmontana.
Em junho, a edição de 2002 ia finalÂmente para a estrada. Em substituição da TAP, a TMN surgia como o principal patrocinador e, embora contasse apenas para o Campeonato Nacional, garantiu a presença de alguns pilotos de craveira internacional como Didier Auriol e Andrea Aghini. Mesmo ao volante de um cansado Toyota Corolla WRC, Auriol passeou a sua classe e dominou de fio a pavio, deixando Aghini a mais de dois minutos. Os pilotos portugueses preferÂiram uma toada cautelosa e, pensando nos ponÂtos para o Campeonato Nacional, não atacaram os lugares da frente. Miguel Campos fechou o pódio, à frente de Rui Madeira e Armindo Araújo.
Mesmo sendo em junho, o mau tempo levou à anulação de um troço, mas na primeira espeÂcial realizada, Auriol deixou o seu adversário mais próximo a 54s, mostrando logo ali quem iria vencer a prova. O equilÃbrio foi grande, mas entre os restantes WRC de Rui Madeira, Andrea Aghini, Miguel Campos e Adruzilo Lopes. Quem deu muito nas vistas foi Armindo Araújo, a piÂlotar magistralmente o Citroën Saxo Kit Car. Apesar de um capotanço num gancho, em que perdeu algum tempo, Horácio Franco venceu o Grupo N. Não foi o melhor dos Rali de Portugal, mas foi a solução possÃvel.